segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Entenda o protocolo IP e a diferença entre IPv4 e IPv6 (Terra, 30/01/2011)


Protocolo IPv6 e banda larga de 10 Gbps foram oferecidos na Campus Party Brasil 2011

Foto: Fernando Borges/Terra



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Na internet, e nas redes particulares que vemos hoje nas empresas ou mesmo nas residências, o protocolo de comunicação usado pelos computadores chama-se IP - sigla para Internet Protocol. Criado no fim dos anos 70, o protocolo IP tem como "missão" não só fazer dois computadores "conversarem", mas também possibilitar a interligação de duas ou mais redes separadas. Com raríssimas exceções, praticamente todas as redes do mundo acabaram, de uma forma ou de outra, sendo conectadas entre si e foi essa comunhão de redes que acabou formando o que conhecemos hoje por internet (nome que, em português, pode ser traduzido por "inter-redes" ou "redes interligadas").

O protocolo IP possui um esquema de endereçamento parecido com os números de telefone. Assim como qualquer telefone, no mundo todo, é único (considerando o DDD e o código de país), cada computador ligado na internet possui um número único, que é chamado de endereço IP ou número IP. Esse número serve para identificar o computador na internet. Se você precisar conversar com alguém pela internet, basta mandar mensagens endereçadas ao endereço IP do computador da pessoa.

Para que um email da Alice saia de seu computador e chegue ao computador do Beto, por exemplo, é preciso que os dados (no caso, o texto do email) sejam divididos em pacotinhos pequenos (chamados de pacotes IP) que possuem marcados dentro de si o endereço IP de origem (ou seja, o número único do computador da Alice) e o IP de destino (o número único do computador do Beto). A internet "se vira" para encontrar o caminho entre Alice e Beto, sem que nenhum dos dois precise se preocupar com isso.
No entanto, o protocolo IP em sua versão atual (a versão quatro, rotulada como IPv4) já é bastante antiga e tem muitos problemas. Os mais graves são falhas de segurança, que periodicamente são descobertas e não têm solução. A maioria dos ataques contra computadores hoje na internet só é possível devido a falhas no protocolo IP. A nova geração do protocolo IP, o IPv6, resolve grande parte dos problemas de segurança da internet hoje, herdados justamente do projeto antiquado do IPv4.

Mas o IPv4 tem um problema ainda mais premente do que sua inerente insegurança: já esgotou sua capacidade de expansão. Cada computador ligado à internet - seja um computador pessoal, uma estação de trabalho ou um servidor que hospeda um site - precisa de um endereço único que o identifique na rede. O IPv4 define, entre outras coisas importantes para a comunicação entre computadores, que o número IP tem uma extensão de 32 bits. Com 32 bits, o IPv4 tem disponíveis em teoria cerca de quatro bilhões de endereços IP mas, na prática, o que está realmente disponível é menos da metade disso. Se contarmos que o planeta tem seis bilhões de habitantes e que cada dispositivo ligado na internet (o que inclui smartphones, PCs, notebooks e afins) precisa de um número só dele, é fácil perceber que a conta não fecha. Esse número, sendo finito, um dia acaba.

Em cima disso, os endereços IP são "travados" geograficamente. Dois endereços próximos estão necessariamente na mesma cidade ou região. Se considerarmos que cerca de três quartos dos endereços IP disponíveis para a internet estão localizados nos Estados Unidos (mesmo que nunca usados), sobram apenas pouco mais de um bilhão de endereços para o resto do mundo - aumentando ainda mais o problema de escassez.
A entrada de celulares e outros dispositivos móveis (que são baratos e extremamente populares) na internet contribuiu para que o número de endereços IP disponíveis seja ainda mais escasso. De fato, algumas previsões dão conta de que os endereços IP vão acabar por completo em 2012.

O advento do IPv6, sexta versão do protocolo IP, resolveria todos esses problemas. Primeiro, porque dá fim a praticamente todos os buracos de segurança conhecidos do IPv4, tornando as comunicações muitíssimo mais seguras. O IPv6 provavelmente será uma dor de cabeça sem tamanho para os hackers criminosos.

Em segundo lugar, o IPv6 define 128 bits para endereçamento, e portanto conta com cerca de 3,4 × 10^38 endereços disponíveis (ou 340 seguido de 36 zeros). Para quem não quiser fazer a conta, basta saber que são muitos bilhões de quatrilhões de endereços disponíveis, garantindo que não vai faltar números IP para os humanos por milênios.

Pelo "draft" inicial de um documento proposto pelo IETF - Internet Engineering Task Force, órgão responsável pelo desenvolvimento tecnológico da internet, a migração de IPv4 para IPv6 deveria ter começado em algum momento entre 2009 e 2010, com migração total até o fim de 2011. O cronograma está atrasado. Google, Yahoo! e Facebook devem adotar o IPv6 em junho deste ano.

Na Campus Party Brasil 2011, quarta edição brasileira do evento de inovação, criatividade e cultura digital, realizada em São Paulo de 17 a 23 deste mês, a Telefônica ofereceu aos campuseiros a oportunidade de se conectar à internet com IPv6. A companhia vem testando a tecnologia há dois anos e espera poder oferecê-la aos seus clientes ainda em 2011.


Texto originalmente publicado em Tecnologia.terra.com.br

Fonte: Terra, 30/01/2011.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Novos modelos de negócios aquecem o varejo eletrônico (Curso de E-commerce, 18/01/2011)

Novos modelos de negócios agitam o comércio eletrônicoUma nova era de comércio eletrônico (e-commerce) já pode ser comemorada, com crescimento acima do esperado pelas lojas virtuais, que seguem a tendência de ousar com novos modelos de negócios.

O Amazon.com, o maior site de e-commerce do mundo, com faturamento de US$ 24,5 bilhões em 2009, segundo dados do Internet Retailer, faz escola porque aposta em atendimento para manter a primeira colocação no ranking mundial. De carona nessa “aba”, tanto as maiores redes de varejo como micro e pequenos empresários do segmento miram em fazer crescer o número de e-consumidores, hoje menos de 18 milhões no Brasil, e alcançar receita em patamares mais elevados.

O Walmart.com, por exemplo, recentemente anunciou a promoção do diretor de operações nos EUA, Eduardo Castro-Wright, para o comando da Global.com, o braço mundial de comércio on-line da empresa, com a missão de estabelecer uma grande operação de comércio eletrônico e multicanal, aproveitando os recursos globais da empresa. Caso tenha como meta de crescimento desbancar a Amazon, a tarefa será árdua, já que o Walmart gerou US$ 3,5 bilhões em vendas on-line no ano passado, o que coloca o site como a sexta maior loja virtual do mundo, segundo o índice Internet Retailer Top 500.


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Modelo de negócio importado

Mas nem só as grandes e conhecidas lojas virtuais fazem tendência. Empresários brasileiros têm buscado fora do País modelos inusitados de negócios, oferecendo diferentes produtos e serviços. Guilherme Pizzini, diretor comercial do site www.olhonoclick.com.br, trouxe há menos de dois anos um formato de negócio que até 2008 ainda não existia no Brasil: leilão virtual de produtos novos, principalmente eletrônicos, onde o cliente compra créditos para os lances, que começam sempre pelo inicial, de 1 centavo de real. Pensando no crescimento do setor, Pizzini, não buscou só o diferencial, mas expertise, e desde o início do site no ar, firmou parceria com o MagazineLuiza.com. Com mais de 330 mil clientes cadastrados, o site passou do faturamento de R$ 2 milhões no ano passado, para R$ 5 milhões este ano, alcançado só neste primeiro semestre.

Com um “produto” diferenciado no mercado, há cerca de cinco anos, quando o sitewww.omelhordavida.com.br entrou no ar oferecendo mais de 2.500 experiências inusitadas aos consumidores, Jorge Nahas, diretor-geral do site, sabia que não seria fácil vender voo de balão ou de helicóptero como passeio alternativo, mas arriscou. E deu certo. Neste último semestre, a empresa já cresceu 45%, comparado aos 30% de 2009. “As pessoas querem emoções que as tirem da realidade. Acertamos no nicho e somos referência no mercado, também pela audácia de investimento”, disse Nahas. O setor, apontado como um dos mais promissores, com projeção de faturar este ano mais de R$ 13,9 bilhões, segue aquecido também por conta de datas comemorativas, como o Dia dos Pais, que, segundo o e-bit, deve movimentar R$ 590 milhões da economia brasileira só pelo comércio eletrônico. Isso representa um fluxo de 35% a 40% maior, comparado ao mesmo período em 2009, quando a data gerou R$ 437 milhões.


Texto Originalmente publicado em cursodeecomerce.com.br


Fonte: Curso de E-commerce, 18/01/2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

RJ: prefeitura apresenta 1ª sirene de alerta para chuvas fortes (21/01/2011

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apresentou nesta sexta-feira no Morro do Borel, na Tijuca, a primeira sirene instalada em comunidades para alertar a população sobre riscos de deslizamento em caso de chuvas fortes.

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Ao todo, serão 60 equipamentos funcionando nos locais apontadas pelo mapeamento desenvolvido pela Geo-Rio - que identificou 117 comunidades com pontos com alto risco de deslizamento.

As sirenes serão acionadas caso a Defesa Civil e o Alerta-Rio identifiquem que as chuvas atingiram níveis críticos. Neste caso, auxiliado pelo toque do alarme, os agentes comunitários vão orientar os moradores a deixarem suas casas e se deslocarem a locais seguros previamente identificados.

Para o prefeito, é importante que as pessoas acreditem no alerta e deixem a comunidade em caso de toque da sirene. Algumas vezes, afirma Paes, o equipamento vai soar, mas nada acontecerá. Mesmo assim, é preciso acreditar que não é uma brincadeira.

A prefeitura capacitou 1875 agentes de Saúde e Defesa Civil e 300 líderes comunitários para atuarem nestas situações. Segundo o subsecretário municipal de Saúde e Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, na próxima semana entre seis e dez comunidades receberão sirenes semelhantes.

Chuvas na região serrana
As fortes chuvas que atingiram os municípios da região serrana do Rio nos dias 11 e 12 de janeiro provocaram enchentes e inúmeros deslizamentos de terra. As cidades mais atingidas são Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu cerca de 300 mm em 24 horas na região.

Veja a Praça do Suspiro, em Nova Friburgo, antes e depois da chuva

Veja onde foram registradas as mortes

Artigo originalmente publicado no site noticias.terra.com.br

Fonte: Terra.com.br, 21/01/2011.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Estudantes testam videogame da Microsoft para fazer cirurgia robótica (Portal R7, 20/01/2011)

Sensor ajuda a aumentar precisão e dá sensação de toque ao médico

Um grupo de estudantes de engenharia da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, resolveu usar o sensor de videogame Kinect, produzido pela Microsoft, para ajudar médicos a realizar cirurgias robóticas a distância.

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Atualmente, diversos tipos de cirurgia são feitas com ajuda de grandes robôs. O médico entra em uma espécie de cabine e de lá controla os movimentos da máquina por meio de controles parecidos com joysticks de videogames para que as operações sejam minimamente invasivas no corpo do paciente, resultando em cicatrizes minúsculas.

O problema é que, nesse tipo de cirurgia, o médico não tem uma sensação realista dos movimentos, mas o estudante de engenharia elétrica Fredrik Ryden analisou os códigos do sensor Kinect e adaptou o aparelho para mostrar, na tela à distância, imagens em 3D do ambiente da cirurgia.

Com a ajuda do Kinect, foi possível usar sua câmera de profundidade para gerar as imagens do local da cirurgia e seu sensor de movimentos para “entender” e comandar os movimentos feitos pelo médico.

O primeiro teste foi gravado em vídeo e mostra um bisturi cuja posição aparece nas imagens representada por um ponto vermelho. Quando o ponto passa para uma região diferente onde estava anteriormente, o operador ou médico sente no toque um sinal de resistência.

Ryden explica que a sensação proporcionada pelo sensor de movimentos Kinect é importante para a precisão das cirurgias robóticas porque permite a movimentação do robô com exatidão apenas na exata área em que a incisão deve ser feita.

- Poderíamos [com o uso do Kinect] definir, basicamente, um campo de força em torno de um fígado. Se o cirurgião chegar perto demais [da área delimitada] ele ficaria apenas no limite e protegeria as áreas que não devem ser cortadas.
Outra grande vantagem da novidade, caso seja realmente aplicada na medicina robótica, é seu baixo custo em comparação com robôs cirúrgicos que existem atualmente.

Artigo originalmente publicado no site R7.com

Fonte: Portal R7, 20/01/2011.

Mercosul Digital começa a treinar empresas para e-commerce em outubro (O Globo, 18/01/2011)

SÃO PAULO - Em outubro deste ano, os países que integram o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) passam a contar com uma rede de capacitação online para aprimorar o comércio eletrônico entre as empresas do bloco e junto à União Europeia.



Na avaliação do representante da União Europeia e responsável pelo projeto, Manuel Fernández Quilez, o Mercosul Digital é ferramenta "para reduzir o fosso tecnológico entre os países do Mercosul e a União Europeia (UE)".




Segundo Quilez, o projeto iniciado no começo de 2009, compreende, por ora, um investimento de 7 milhões de euros da UE, que pode receber novas contribuições de acordo com os resultados do projeto.

Os 2,6 milhões de euros restantes envolvem contribuições de alguns membros do Mercosul, especialmente o Brasil, "para apoiar outros membros do bloco a reduzir a disparidade tecnológica atual", afirma o representante da comunidade europeia.

Comércio integrado

A capacitação online, prevista por três anos, será destinada a três diferentes públicos: especialistas em infraestrutura tecnológica, profissionais de gestão de comércio eletrônico e empresas, explica Lazarte.

O projeto deve beneficiar mais de 5.500 empresas nos quatro países do bloco, segundo estimativa da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) - uma das entidades que dão suporte ao Mercosul Digital.

"O treinamento está aberto a empresas de todos os portes, mas há uma ênfase na capacitação de micro, pequenas e médias empresas para o comércio eletrônico fronteiriço no Mercosul e do bloco com a União Europeia", afirma o diretor-executivo da camara-e.net e coordenador da iniciativa na área de e-commerce, Gerson Rolim.

Para promover o comércio eletrônico integrado no bloco, o projeto também prevê eliminar as diferenças digitais entre os países do Mercosul, nas áreas de infraestrutura de rede e certificação digital, sob a gestão da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), informa Lazarte. "O interesse da União Europeia é diversificar e facilitar interações comerciais com o Mercosul. E ter uma infraestrutura de comércio eletrônico bem acertada é um benefício", observa o coordenador do projeto.

Artigo originalmente publicado no site oglobo.globo.com

Autor: Daniela Braun | Valor.
Fonte: O Globo, 18/01/2011.

Advogados defendem lei contra perfil falso na web (Portal R7, 18/01/2011)

Estado da Califórnia, nos EUA, pune quem cria página "fake" na internet



Uma polêmica lei na Califórnia que pune internautas por criar perfil falso na internet, e que entrou em vigor no dia 1º de janeiro, levantou novamente discussão entre advogados criminalistas brasileiros sobre a necessidade de castigar autores desse tipo de conduta.

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Para especialistas, o Brasil deve seguir o exemplo do Estado norte-americano - mesmo que o teor da lei seja diferente do texto californiano - e atualizar o Código Penal para contemplar certas ações que hoje não estão previstas. São raros os processos relativos à identidade falsa na internet terminar em cadeia para o infrator atualmente no país.

O advogado David Rechulski, especialista em direito penal empresarial, diz que, "às vezes, há certas particularidades que o Código Penal não prevê".

– Acho importante uma releitura no Código Penal e contemplar com as condutas de crimes praticados por meios eletrônicos.

Grande parte dos maus comportamentos na web podem ser enquadrados no atual Código Penal, que é de 1940. Quem faz perfil falso na internet para causar dano a outra pessoa ou obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, pode hoje responder pelo artigo 307. Mas dificilmente um caso desse vai resultar em cadeia para o infrator, limitando-se a ser punido na esfera civil - multa e indenização.

Vítima

É o caso da publicitária Priscila Sobral, de 34 anos, vítima de difamações por parte da namorada do ex-marido. Segundo Priscila, um perfil falso no site de relacionamentos Orkut foi criado para ofendê-la. Se passando pela publicitária, alguém postou mensagens com informações sigilosas da empresa em que a vítima trabalhava. Além disso, cadastrou Priscila em sites pornográficos e colocou o e-mail profissional dela para os homens visitantes da página entrarem em contato.

– Hoje só uso a internet para trabalho. Não estou em sites de relacionamento nem quero que meus filhos estejam. Peguei aversão.

Depois de dois anos de batalha judicial, a infratora foi condenada a um ano de serviços prestados à comunidade. Na esfera civil, ela ainda aguarda uma indenização.

De acordo com Rechulski, para certos casos nem sempre a esfera civil é suficiente para reparar o dano, tendo em vista o caráter dinâmico da internet.

– As máculas para a vida e reputação das vítimas que advenham de tais práticas muito dificilmente encontrarão compensação tão somente na reparação civil, merecendo um tratamento mais gravoso, próprio do Direito Penal.

O criminalista Maurício Silva Leite vai na mesma linha de Rechulski. Ele defende a criação de uma figura agravada para internet, por causa do poder de disseminação da rede mundial.

– Essa injúria fica acessível a muito mais gente. Dependendo do tempo que isso fica no ar, aquela difamação pode ser tirada após uma semana, mas seu dano é irreversível, porque outras pessoas podem armazenar as ofensas no desktop e depois enviar por e-mail.

Desequilíbrio

No entanto, em uma eventual revisão da legislação, Silva Leite fala em escolha criteriosa dos comportamentos que podem ser tipificados como crime. O receio dele é a "criação desenfreada de condutas penais", englobando inclusive "infrações de menor potencial ofensivo".

Ele teme que a punição para uma certa conduta na internet tipificada como crime seja igual ou até maior do que crimes de maior gravidade, causando distorções na legislação brasileira.

Meu receio é criar leis de crime na internet com pena de um a três anos, por exemplo. Então vemos que existe a mesma pena para lesão corporal no Código Penal, que é uma infração muito mais grave. Isso desequilibra o sistema.

De acordo com Renato Opice Blum, professor da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, muitas das ocorrências são apenas resultantes de brincadeiras de conhecidos das vítimas. Porém, uma lei específica, como tem agora a Califórnia - que prevê multa de até R$ 1.700 (US$ 1 mil) ou um ano de prisão -, pode sim inibir novos casos, que, segundo ele, têm crescido no país.

Denúncias formuladas em delegacias, à Polícia Federal por e-mail específico (denuncia@dpf.gov.br), ao Comitê Gestor da Internet no Brasil e a sites de denúncias já somavam 1 milhão em 2008. Opice Blum diz que "uma lei específica ajudaria a enquadrar, no Brasil, essa conduta num crime único". Dependendo do caso, o autor do perfil falso pode ser enquadrado em crimes como calúnia, difamação e falsidade ideológica.

Para o especialista, a lei californiana também é polêmica porque confronta com a Emenda número 1 da Constituição dos Estados Unidos, que garante liberdade de expressão. Mas ele diz acreditar que esse direito tem que ter certos limites.

– Não há prejuízo à liberdade de expressão. A lei fica limitada à garantia da honra da pessoa.

Artigo originalmente publicado no site R7.com

Fonte: Portal R7, 18/01/2011.

Mulher chamada de feia no Orkut ganha indenização de R$ 5.000 (Portal R7, 20/01/2011)

Comunidade na rede social tinha conteúdo pejorativo sobre a internauta.



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A Justiça de Minas Gerais condenou o Google a pagar R$ 5.100 a uma mulher vítima de uma comunidade ofensiva no Orkut, rede social que pertence à empresa. A página tinha o título "Mais feia que [nome da vítima]? Duvido" e uma foto dela.

A relatora do recurso, a desembargadora Márcia de Paoli Balbino, disse que, se o Google "é que proporciona, por seu canal próprio, o uso indevido pelos usuários, a empresa é corresponsável solidária, porque tem participação efetiva na cadeia do serviço com defeito ou falha".

– Entendo que é do Google a culpa pelas publicações pejorativas contra A. veiculadas no site, uma vez que ela não tem mecanismo hábil a evitar tais publicações depreciativas à imagem das pessoas.

Os desembargadores Lucas Pereira e Eduardo Mariné da Cunha concordaram com a relatora e determinaram o aumento do valor da indenização para R$ 5.100.

De acordo com o processo, a internauta afirmou que, ao acessar sua conta, em abril de 2007, deparou-se com a comunidade "Mais feia que [nome da vítima]? Duvido", que continha sua foto e textos ofensivos, como: "quando Deus criou a feiura, ela passou na fila 20 vezes!!!"; "não sei como ela consegue c axar bonita, c eu fosse ela eu seria complexada, nem keria sair na rua!!!" (sic).

Ela tirou uma cópia da página e levou-a até a Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Informático e às Fraudes Eletrônicas (Dercife), em Minas Gerais, onde foi orientada a enviar e-mail para o site de relacionamento solicitando que a página fosse retirada do ar. Após alguns dias, ela observou que a página não havia sido retirada.

Em sua defesa, o Google disse que "o Orkut não exerce controle preventivo ou monitoramento sobre o conteúdo das páginas pessoais ou comunidades criadas pelos usuários e não tem responsabilidade pelos fatos alegados pela vítima, por não ter criado a página".

Artigo originalmente publicado no site R7.com

Fonte: Portal R7, 20/01/2011.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O futuro é agora (Investimentos e Noticias, 19/01/2011)

O Brasil é o país do futuro!” A famosa frase, utilizada durante muito tempo de forma irônica, dentro e fora do país, para expressar o sentimento geral de que o Brasil era incapaz de explorar de forma eficiente todas as suas potencialidades parece estar com os dias contados. E as perspectivas nunca foram tão boas!

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A política econômica adotada pelo governo brasileiro nos últimos anos permitiu ao país atravessar de forma relativamente tranquila a crise global que atingiu as grandes economias mundiais recentemente, principalmente a dos Estados Unidos e da Europa.

A estabilidade econômica brasileira, aliás, tem sido um importante instrumento de inclusão das camadas mais pobres da população no mercado de consumo, além de permitir à classe média a elevação de seu padrão de vida. Mercado consumidor em expansão, estabilidade econômica, liderança regional, democracia consolidada... Somem-se todos esses fatores à recente conquista do direito de sediar a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 e a descoberta de grandes reservas de petróleo e gás. Pronto: todos querem investir no Brasil.

De fato, a quantidade de aquisições, incorporações e fusões ocorridas no ano passado demonstra o interesse, principalmente das empresas estrangeiras, no mercado brasileiro, e podem ser medidas pelo número de trabalhos de due diligence para os quais a BDO no Brasil foi contratada durante 2010. E foram muitos! É justamente a realização deste tipo de trabalho que nos dá a oportunidade de observar as principais fragilidades das empresas brasileiras atualmente.

Há que se destacar as contingências trabalhistas decorrentes da possibilidade de equiparação salarial e caracterização de vínculo empregatício, comumente identificadas neste tipo de trabalho, e que normalmente representam os maiores valores. A falta de atualização técnica dos profissionais que trabalham na área fiscal das empresas também é um dos fatores que mais ocasionam erros. Isso ocorre, principalmente, em razão do crescente e constante número de normativos fiscais editados pelos governos federal, estaduais e municipais.

A fecunda capacidade legislativa brasileira aliada à elevada quantidade de obrigações acessórias a serem apresentadas pelas empresas mensalmente torna praticamente impossível aos profissionais responsáveis pela apuração e recolhimentos dos tributos se manterem atualizados acerca de todas as alterações na legislação fiscal. Por exemplo, a falta de entrega de obrigações acessórias, como o Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços (SINTEGRA), são comuns, e podem acarretar pesadas multas às empresas.

Por outro lado, a sonegação fiscal já não é notada com tanta incidência quanto no passado, e isso se deve, principalmente, ao fato de o Fisco cercar as empresas de todos os lados no intuito de evitar tais situações. A implantação da Nota Fiscal Eletrônica e do SPED Contábil e Fiscal alinha-se a essa tendência, pois restringe as possibilidades de os contribuintes utilizarem subterfúgios visando minimizar sua carga tributária de forma ilícita o que, aparentemente, tem dado resultados, haja vista os recordes de arrecadação que vêm sendo quebrados a cada mês.

Aliás, a implementação da NF-e e do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) Contábil e Fiscal certamente causou muita dor de cabeça aos contribuintes, pois estes tiveram que adaptar seus sistemas de processamento de dados aos layouts determinados pelo Fisco, o que tomou bastante tempo e se mostrou extremamente oneroso.

Há que se ressaltar, ainda, os benefícios fiscais relacionados ao IPI, concedidos pelo Governo Federal visando alavancar a venda de veículos, eletrodomésticos da linha branca e materiais de construção, também contribuíram para o crescimento das empresas e do país. A indústria automobilística, desde o ano passado, vem quebrando recordes de venda de veículos. Infelizmente, tais benefícios não foram prorrogados.

A falta de consolidação dos débitos incluídos no “REFIS da Crise”, aprovado pela Lei n.º 11.941/2009, foi outro fator que contribuiu para a boa saúde financeira das empresas em 2010. Isso porque, enquanto aguardam a composição do valor mensal definitivo a pagar, as empresas somente estão obrigadas a pagar uma valor mínimo, não lhes representando grande ônus financeiro.

No entanto, é de se esperar que no próximo ano a Receita Federal do Brasil finalmente realize a consolidação dos débitos, atribuindo as parcelas adequadas e equivalentes aos débitos dos contribuintes, o que certamente trará impactos ao fluxo de caixa das empresas e poderá afetar investimentos.

Outro fator que poderá impactar os investimentos das empresas refere-se às recentes restrições ao crédito adotadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN), uma vez que estas devem diminuir o ritmo de crescimento da atividade industrial brasileira no próximo ano.

Mas, ainda que se confirme essa diminuição no ritmo de crescimento industrial, as perspectivas são muito positivas para os próximos anos. Muitos benefícios fiscais relativos à construção de estádios para a Copa do Mundo já estão disponíveis, aguardando os projetos, assim como incentivos para o patrocínio de esportes visando à preparação de nossos atletas para as Olimpíadas. Isso sem falar nos investimentos necessários em infraestrutura para suportar tais eventos.

A criação da estrutura para a extração do petróleo na camada do pré-sal, incluindo a tecnologia necessária para esse procedimento, também é outro fator que atrai investidores e que poderá gerar empregos para o país. Como se pode observar, o país do futuro está realmente vendo seu momento se aproximar e, se as previsões estiverem corretas, o Brasil será a quinta economia do mundo em pouco menos de duas décadas.

Há, porém, ainda muito a ser feito para que essa posição se consolide e, dentre todos os desafios a serem vencidos pela nova presidenta, Dilma Rousseff, a redução do déficit público (muito alto para um país que passou praticamente incólume pela crise global) e a reforma tributária (há muito pleiteada pela sociedade brasileira) são pontos imprescindíveis e sem os quais os avanços necessários ao crescimento do país não poderão se consolidar.

Artigo originalmente publicado no site investimentosenoticias.com.br.

Fonte: Investimentos e Noticias, 19/01/2011

Falta de preparo leva lojas virtuais ao fracasso (Cursodeecommerce, 22/11/2010)


A falta de planejamento é o principal obstáculo para o sucesso no e-commerceO empresário brasileiro ainda não está acostumado a planejar. E isso no mundo virtual tem se revelado um erro crucial, especialmente para as micro e pequenas empresas. Dados de entidades que acompanham o setor revelam que cerca de 60% das lojas abertas na internet não duram mais do que 12 meses.


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Isso acontece, principalmente, porque os microempresários lançam as suas operações virtuais sem conhecer as peculiaridades desse segmento e sem uma estratégia que atenda às expectativas desse perfil de cliente. “É um padrão de comportamento similar ao do mundo real. As empresas de menor porte entram despreparadas no mercado eletrônico e acabam sucumbindo”, lamenta Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit, empresa de informações de comércio eletrônico.

Estima-se que existam pelo menos 60 mil micro e pequenas no e-commerce brasileiro, sendo 5 mil formalmente estabelecidas. Elas faturam R$ 2 bilhões, do total de R$ 10,8 bilhões movimentados no ano passado. A briga é contra gigantes. Há uma concentração dos grandes grupos no País na web, com 50 empresas abocanhando 90% do faturamento geral.

“Quando abre uma loja no seu bairro, o empresário pelo menos tem alguma noção do que as pessoas esperam. Já na internet é tudo maior e qualquer estratégia errada de preço ou posicionamento pode ser fatal”, observa o diretor-executivo da Câmara e-net, Gerson Rolim.

Além disso, dependendo do perfil da operação convencional que possui, o microempresário não está acostumado a se preocupar com questões como marketing, logística confiável e formas de pagamento, estratégias que não podem faltar no mundo online. Se uma loja virtual não oferece, por exemplo, a opção de pagamento através do cartão de crédito, perde praticamente 80% dos consumidores, já que esta é a modalidade mais usada pelos usuários.

Antes de começar uma operação online, é preciso montar um plano de negócios. A partir desse estudo, o gestor vai investigar e entender previamente o mercado no qual vai atuar, onde encontrará o seu público, o produto que irá vender e os investimentos necessários. “Comércio eletrônico não é videogame. É uma iniciativa empresarial que exige investimentos e muita atenção”, alerta oconsultor em e-commerce do Curso de E-Commerce, Alberto Valle, acrescentando que uma loja virtual não se vende e não se administra sozinha.

Uma loja virtual de pequeno porte pode ser montada com investimentos a partir de R$ 10 mil, o que atende às necessidades iniciais de tecnologia, com a escolha de uma plataforma para a venda de produtos e ações iniciais de divulgação.

Já quando o assunto é o posicionamento de mercado, uma dica é tentar fugir dos nichos atendidos pelos gigantes do e-commerce brasileiro, como Submarino, Lojas Americanas e Casas Bahia. Segundo Alberto Valle, “É importante escolher um nicho. Se a idéia é vender livros, então se especialize em livros esotéricos ou de fotografia”, exemplifica. Isso é importante porque as lojas de menor porte não conseguem competir com as grandes no frete oferecido.

Principais erros cometidos

1 – Falta de planejamento: Muitos empreendedores subestimam a complexidade do comércio eletrônico. Isso se reflete em um aumento de custos operacionais com redução de margens de lucro e consequente perda de competitividade.

2 – Falta de foco: É muito comum abrir uma loja virtual para vender de tudo. Isso não funciona para o pequeno e médio empresário. A tendência do mercado virtual é cada vez mais se concentrar em nichos de mercado e conseguir excelência nesses segmentos. A competição com as grandes redes é inviável.

3 – Improviso na modelagem do negócio: Ótimos projetos de e-commerce podem fracassar em função da escolha errada da plataforma. Outro erro é optar por uma solução improvisada de serviço de otimização para ferramentas de busca.

4 – Mão de obra não qualificada: Gerenciar uma loja virtual requer mais que conhecimento sobre navegação na internet. O gerenciamento e a manutenção de uma loja virtual exigem conhecimento em diversas áreas como marketing digital, otimização para ferramentas de busca e monitoramento de tráfego.

5 – Divulgação ineficiente: Boa colocação em ferramentas de busca, anúncios em sites de comparação de preços e presença atuante nas redes sociais são hoje em dia instrumentos decisivos para o sucesso de um negócio virtual.

6 – Fraudes nos pagamentos online: Uma boa estrutura nas formas de pagamento online, principalmente no caso de cartões de crédito, é indispensável para qualquer lojista virtual.

7 – Falta de monitoramento: Toda loja virtual precisa ter seus dados constantemente monitorados para que a administração possa saber o que realmente está acontecendo no negócio.

Fonte original: Jornal do Comércio de Porto Alegre


Artigo originalmente publicado no site cursodeecommerce.

Fonte: Cursodeecommerce, 22/11/2010

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

SEO na página de descrição de produtos de lojas virtuais (Curso de E-Comerce, 17/01/2011)


Um das perguntas mais comuns tanto em nosso curso sobre criação de lojas virtuais quanto no curso de SEO é como adaptar as regras de otimização de sites para ferramentas de busca às páginas de descrição de produtos de uma loja virtual. A preocupação procede uma vez que no e-commerce, por vezes encontramos algumas barreiras para a implementação de uma boa estratégia de marketing em ferramentas de busca em função do engessamento de algumas plataformas de e-commerce. Para facilitar esse processo, criamos este pequeno tutorial, que aliado ao domínio das técnicas de SEO vai lhe ajudar bastante a conseguir uma maior exposição de seus produtos nas páginas de respostas dos buscadores como Google, Yahoo e Bing, principalmente no que diz respeito às páginas de descrição de produtos da sua loja virtual.

Organize a produção de descrições em sua loja virtual

Crie uma rotina para a criação de descrições nas páginas de detalhes de produtos onde os fatores on-page de indexação sejam trabalhados de maneira apropriada. SEO requer método e por isso, um layout básico de fatores de indexação pode ajudar bastante na hora de conseguir rankear um determinado produto nas páginas de resposta dos buscadores. O comércio eletrônico exige método e constância.

Concentre o máximo possível a informação da URL

Se a sua plataforma de comércio eletrônico permite a criação de URLs amigáveis, tente concentrar ao máximo a informação sobre o produto dentro da estrutura da URL de forma a conseguir maior relevância para as palavras-chave. Faça testes no Google Insights para ter a melhor composição possível para a expressão ou palavra-chave.

Estabeleça uma progressão no texto da descrição

Para otimizar o conteúdo do texto descritivo do produto, crie uma progressão de otimização dos fatores on-page desse conteúdo de forma a inserir o máximo possível de tags de otimização de conteúdo sem agredir a estética lingüística. Lembre-se que mesmo sendo o SEO uma das ferramentas mais importantes no marketing digital, você está escrevendo para o seu cliente e não para o Google.

Diversidade de Meta Tags

Um dos principais fatores de qualificação de uma página para alcançar uma boa posição nas ferramentas de busca é sua originalidade dentro do conjunto do site. Portanto, crie tags únicas para cada página de detalhes de produtos em sua loja virtual, mesmo que o produto seja apenas uma variação de outros já descrito. Uma boa opção para produtos idênticos, mas com pequenas variações seria a indexação por palavras-chave de Long Tail.

Hierarquia da informação e Headings

As tags Headings – H1, H2, H3 e H4 – são importantes fatores de indexação portanto, use-as a seu favor. Concentre a informação nessas tags transformando-as em minúsculas descrições do seu produto e com uma alta aderências à palavra-chave que você está querendo indexar. Além do caráter estético dessas tags elas também funcionarão como ferramentas para conseguir destaque nas listagens dos buscadores.

A tag Alt nas imagens de produtos

Explore o potencial das tags Alt na descrição das imagens dos seus produtos. Faça dessa área mais uma área de descrição do produto para os buscadores, tomando cuidado para não repetir estruturas informadas em outras taqgs como por exemplo a Description. SEO é um trabalho de criatividade, portanto resista à sedução da preguiça.

O nome dos arquivos de imagem de produto

Aproveite a indexação de imagens do Google para conseguir mais uma área de exposição para os seus produtos. Use nomes de arquivos para imagens que contenham as suas palavras-chave na estrutura. se forem várias imagens, melhor ainda, pois você terá mais opções.

Essas são algumas orientações que damos em nosso curso de otimização de sites para ferramentas de busca quando abordamos a questão do SEO em lojas virtuais. Como a busca orgânica ganha cada vez mais importância dentro do marketing de busca, é essencial que a sua loja possua os recursos e a estrutura para conseguir a melhor colocação possível nas páginas de resultados. Isso certamente não é fácil, mas nada que o esforço e boas práticas de SEO não resolvam. E você? Qual a sua experiência em SEO para a página de descrição de produtos em lojas virtuais. deixe o seu comentário.

SEO na página de descrição de produtos de lojas virtuais (Curso de E-Comerce, 17/01/2011)

Um das perguntas mais comuns tanto em nosso curso sobre criação de lojas virtuais quanto no curso de SEO é como adaptar as regras de otimização de sites para ferramentas de busca às páginas de descrição de produtos de uma loja virtual. A preocupação procede uma vez que no e-commerce, por vezes encontramos algumas barreiras para a implementação de uma boa estratégia de marketing em ferramentas de busca em função do engessamento de algumas plataformas de e-commerce. Para facilitar esse processo, criamos este pequeno tutorial, que aliado ao domínio das técnicas de SEO vai lhe ajudar bastante a conseguir uma maior exposição de seus produtos nas páginas de respostas dos buscadores como Google, Yahoo e Bing, principalmente no que diz respeito às páginas de descrição de produtos da sua loja virtual.

Organize a produção de descrições em sua loja virtual

Crie uma rotina para a criação de descrições nas páginas de detalhes de produtos onde os fatores on-page de indexação sejam trabalhados de maneira apropriada. SEO requer método e por isso, um layout básico de fatores de indexação pode ajudar bastante na hora de conseguir rankear um determinado produto nas páginas de resposta dos buscadores. O comércio eletrônico exige método e constância.

Concentre o máximo possível a informação da URL

Se a sua plataforma de comércio eletrônico permite a criação de URLs amigáveis, tente concentrar ao máximo a informação sobre o produto dentro da estrutura da URL de forma a conseguir maior relevância para as palavras-chave. Faça testes no Google Insights para ter a melhor composição possível para a expressão ou palavra-chave.

Estabeleça uma progressão no texto da descrição

Para otimizar o conteúdo do texto descritivo do produto, crie uma progressão de otimização dos fatores on-page desse conteúdo de forma a inserir o máximo possível de tags de otimização de conteúdo sem agredir a estética lingüística. Lembre-se que mesmo sendo o SEO uma das ferramentas mais importantes no marketing digital, você está escrevendo para o seu cliente e não para o Google.

Diversidade de Meta Tags

Um dos principais fatores de qualificação de uma página para alcançar uma boa posição nas ferramentas de busca é sua originalidade dentro do conjunto do site. Portanto, crie tags únicas para cada página de detalhes de produtos em sua loja virtual, mesmo que o produto seja apenas uma variação de outros já descrito. Uma boa opção para produtos idênticos, mas com pequenas variações seria a indexação por palavras-chave de Long Tail.

Hierarquia da informação e Headings

As tags Headings – H1, H2, H3 e H4 – são importantes fatores de indexação portanto, use-as a seu favor. Concentre a informação nessas tags transformando-as em minúsculas descrições do seu produto e com uma alta aderências à palavra-chave que você está querendo indexar. Além do caráter estético dessas tags elas também funcionarão como ferramentas para conseguir destaque nas listagens dos buscadores.

A tag Alt nas imagens de produtos

Explore o potencial das tags Alt na descrição das imagens dos seus produtos. Faça dessa área mais uma área de descrição do produto para os buscadores, tomando cuidado para não repetir estruturas informadas em outras taqgs como por exemplo a Description. SEO é um trabalho de criatividade, portanto resista à sedução da preguiça.

O nome dos arquivos de imagem de produto

Aproveite a indexação de imagens do Google para conseguir mais uma área de exposição para os seus produtos. Use nomes de arquivos para imagens que contenham as suas palavras-chave na estrutura. se forem várias imagens, melhor ainda, pois você terá mais opções.

Essas são algumas orientações que damos em nosso curso de otimização de sites para ferramentas de busca quando abordamos a questão do SEO em lojas virtuais. Como a busca orgânica ganha cada vez mais importância dentro do marketing de busca, é essencial que a sua loja possua os recursos e a estrutura para conseguir a melhor colocação possível nas páginas de resultados. Isso certamente não é fácil, mas nada que o esforço e boas práticas de SEO não resolvam. E você? Qual a sua experiência em SEO para a página de descrição de produtos em lojas virtuais. deixe o seu comentário.

As oportunidades do empreendedorismo online (Ecommercenews, 17/01/2011)

No Brasil, o empreendedor online teve que superar vários obstáculos que iam desde o medo do consumidor brasileiro em relação a compras pela Internet passando por problemas de infra estrutura da própria rede de computadores no país. O receio quanto às compras online parece superado de acordo com os dados dos últimos anos. O consumidor compra cada vez mais pela Internet que vem registrando um ticket médio de R$ 380,00 nas compras efetuadas nas últimas grandes datas como o Dia da Criança. Quanto a infra estrutura brasileira no que diz respeito a web, o país conquistou vários avanços como a disseminação da banda larga e a inclusão digital de camadas da população que estavam alijadas do crescimento da economia online. Todos estes fatores só vem a contribuir para o empreendedorismo online como opção para novos empresários.



Os novos modelos de negócio

A transformação não para e este ano, os sites de compras coletivas deram uma mostra de como novos modelos de negócio podem contagiar de forma avassaladora toda a Internet, provocando uma verdadeira “corrida do ouro” entre pequenos e médios empresários. As oportunidades de negócios estão surgindo a todo momento na Internet brasileira e a criatividade dos empreendedores tem sido colocada a prova a medida que é necessário se adaptar de forma bastante rápida aos novos cenários. O caso do SaveMe, agregador de ofertas de sites de compras coletivas foi um exemplo este ano. O empreendedorismo online ganha a cada momento toque cada vez mais desafiadores, o que tem deixado o mercado cada vez mais excitante.

Visão de futuro e capacitação

O empreendedor digital não pode ter uma visão estática do cenário web. Precisa estar corrigindo a cada momento o rumo de suas ações de forma a se posicionar diante das novas perspectivas. As redes sociais foram um belo exemplo disso, quem não percebeu a intensidade do movimento ficou para trás e agora precisa correr para não ser ultrapassado pela concorrência. ter uma visão ampla do cenário nunca foi tão importante. Em 2011 o mercado deve apresentar novas mudanças de rumos e tendências, principalmente no que diz respeito a Internet móvel, que deverá ganhar cada vez mais espaço entre os consumidores das classes A e B. O monitoramento dessas mudanças terá como resultado a visão ne novas oportunidades de negócios que até o momento ainda não estão bem delineadas.

A capacitação do empresário que deseja investir no mundo online também é uma outra preocupação que se deve ter em mente. O mercado está cada vez mais qualificado e em algumas áreas faltam profissionais gabaritados. Na área de treinamentos o Curso de E-Commerce vem facilitando bastante o empreendedor online que deseja entender as diversas nuances deste segmento. Com uma linha completa de cursoscomércio eletrônico e marketing digital, capacitamos centenas de empresários e colaboradores para darem início a suas atividades ou aprimorarem seu potencial. nas áreas do

A hora do empreendedorismo online

O empreendedorismo online nunca esteve em momento melhor do que o atual e é este o momento para ingressar em um mercado que apresenta taxas de crescimento bem acima da média da economia. O e-commerce surge como porta natural de entrada, mas muitas outras áreas oferecem oportunidades muito interessantes de investimento. Portanto, prepare seu arsenal criativo e fique atento às oportunidades que estão surgindo no mundo digital.

Artigo originalmente publicado no site ecommercenews.

Autor: Alberto Valle
Fonte: Ecommercenews, 17/01/2011