quarta-feira, 30 de junho de 2010

Desligar ou não o computador? (Baixaki, 03/12/2008)


É verdade que deixar o computador ligado aumenta sua vida útil?

Você já deve ter se perguntado se o ato de desligar o computador realmente contribui para aumentar a vida útil da máquina. Se pesquisou pela Internet ou perguntou para algum técnico deve ter encontrado diversas respostas contraditórias. Afinal, o que é melhor: desligar o PC ou deixá-lo ligado o tempo todo? Veja abaixo alguns motivos que podem responder à esta pergunta.

Por que desligar?

Existem alguns motivos para que você desligue seu computador de noite e só ligue novamente no dia seguinte:

1) Salvo os HD feitos especificamente para servidores, o mecanismo dos discos rígidos não foi desenvolvido para trabalhar continuamente.

2) Os sistemas operacionais, principalmente o Windows, realizam procedimentos importantes durante os atos de ligar e desligar o computador.

3) Computadores consomem energia, assim, desligar a máquina é uma maneira de economizar com a conta de luz.

4) O superaquecimento de um PC pode fazer com que os componentes queimem ou ocorra um curto-circuito. Se o ambiente em que o computador se encontra for quente ou mal ventilado é provável que a máquina esquente se ficar muito tempo ligada.

Por que deixar ligado?

Há também vários argumentos para que você deixe seu computador ligado o tempo todo:


1) O ato de ligar e desligar os PCs pode causar o desgaste acelerado de alguns componentes, principalmente coolers e HDs.

2) Muitos erros causados pelos sistemas operacionais podem ser evitados se o computador ficasse sempre ligado, pois muitas vezes é no ato de desligar a máquina que alguns arquivos são corrompidos, causando erros antes inexistentes.

Quem está certo?

Especialistas de grandes empresas como HP e Seagate dizem que não há grandes problemas em deixar o computador sempre ligado. “Se você não se importa com o consumo de energia ou com o carbono liberado, não há grande problema em deixar seu PC ligado”, diz Ken Bosley, veterano no Grupo de Sistemas Pessoais da HP.

É fato que deixar o computador ligado diminui um pouco a vida útil do aparelho, mas é mais provável que você aposente seu PC por ele estar ultrapassado do que por estar “gasto” de ter ficado ligado por muito tempo.

Artigo originalmente publicado em Baixaki.com.br

Autor: Elaine Martins da Silva.
Fonte: Baixaki, 03/12/2008

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terça-feira, 29 de junho de 2010

Berço da internet projeta máquina 10 milhões de vezes mais veloz que PC (Globo, 26/06/2010)


Agência americana lançou programa para construir máquina mais rápida. Computador deverá fazer 1 quintilião de cálculos matemáticos por segundo.

A Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa (Darpa) norte-americana anunciou nesta semana um projeto para construir o supercomputador mais rápido do mundo. A máquina que os pesquisadores querem desenvolver deve ser mais de 500 vezes mais veloz do que o supercomputador mais poderoso em funcionamento e atingir a marca de 1 quintilião de cálculos matemáticos por segundo. A Darpa é a responsável pelo nascimento da rede que serviu como embrião da internet, conectada pela primeira vez em 29 de outubro de 1969.

Velocidade de computadores é medida em número de cálculos por segundo

A velocidade dos computadores é medida em Flops – sigla em inglês para operações de ponto-flutuante por segundo –, cálculos que envolvem números muito pequenos ou muito grandes. Um bom computador caseiro, com o processador Intel Core i7 980 XE, por exemplo, opera em pouco mais de 100 GFlops – 100.000.000.000 dessas operações a cada segundo. A nova máquina será, portanto, 10 milhões de vezes mais veloz do que as máquinas domésticas.

Em 2008, pesquisadores conseguiram quebrar a barreira dos petaflops (PFlops) – o equivalente a um quadrilhão, 1.000.000.000.000.000 de cálculos por segundo. O IBM Roadrunner, que está em um laboratório no Novo México, Estados Unidos, chega a 1,1 PFlops. O que a Darpa quer agora é chegar a um quintilião de operações, mil vezes mais do que isso (1.000.000.000.000.000.000 operações por segundo).



Cray Jaguar consegue fazer 1.759.000.000.000.000 operações de ponto-flutuante por segundo. Máquina que será desenvolvida na Darpa deve chegar a 1 quintilião, 500 vezes mais cálculos por segundo do que o supercomputador mais potente da atualidade. (Foto: Divulgação)


Atualmente, o supercomputador mais poderoso do mundo é o Jaguar XT5, construído pela Cray no Oak Ridge National Laboratory, em Oak Ridge, Tennessee, com velocidade de 1,759 PFlops. Ou seja, se conseguir chegar ao quintilião de operações, o computador planejado pela Darpa será 568 vezes mais rápido do que o Jaguar.

O Jaguar ocupa o primeiro lugar da lista TOP500, que divulga os supercomputadores líderes em velocidade no mundo, desde 2009.

Um documento publicado pela Darpa explica que o sistema Omnipresent High Performance Computing (OHPC) envolverá novas pesquisas e desenvolvimento, para aprimorar hardware, software e design de linguagem que permitam alto desempenho, melhor hierarquia de memória e armazenamento, entre outras características. Até o dia 6 de agosto, empresas podem apresentar projetos para participar do programa da agência.

Com o passar dos anos, pesquisas como essa e os avanços das tecnologias de computação provocam a queda no custo das operações realizadas pelos computadores. Em 1961, o custo aproximado por GFlops era de US$ 1,1 trilhão (o equivalente a 17 milhões de unidades do IBM 1620, que custava US$ 64 mil). Em 1984, chegar a essa velocidade custava US$15 milhões. De lá para cá, os números só despencam: US$ 30 mil em 1997, US$ 1 mil em 2000, US$ 82 em 2003 e apenas US$ 0,13 em 2009.

Artigo originalmente publicado no site Globo.com.

Autor: Redação G1, São Paulo.
Fonte: G1 - Tecnologia e Games, 26/06/2010.

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Como calar a vuvuzela na Copa da África do Sul (Veja, 17/06/2010)




Depois que a Fifa voltou atrás e desistiu de proibir a presença das barulhentas vuvuzelas nos estádios da Copa, muita gente achou que a única alternativa seria reduzir o volume da TV. Há outra saída, porém: alterar a configuração de áudio do seu aparelho.

Para isso, acesse o equalizador gráfico do menu da TV – operação que normalmente pode ser realizada via controle remoto. Uma vez ali, selecione a faixa de frequência de 300Hz e a reduza até o mínimo: o som das vuvuzelas, que gira em torno de 235 Hz, é imediatamente abafado. Você pode tentar também aumentar o sinal das demais faixas de frequência.

O site Anti Vuvuzela Filter oferece outra alternativa – mas ela é bem mais complicada e seu resultado é discutível. O endereço vende um arquivo, pelo valor de 2,95 euros (6,52 reais), que, ao ser reproduzido pelo computador, anula o som desagradável. A onda sonora emitida tem a mesma frequência que a da vuvuzela, mas em fase invertida – o que cancela o zumbido. Mas, para isso, é preciso ligar simultaneamente PC e TV.

As cornetas têm causado irritação pelo mundo inteiro. Um site (Banvuvuzela) decidiu medir o quão enervados estão os torcedores, colocando no ar uma enquete sobre o eventual banimento da corneta: até a manhã desta quinta-feira, 87.400 votos pediam que o brinquedo fosse calado, ante 9.300 a seu favor.

Artigo originalmente publicado no blog da revista Veja

Autor: Paula Reverbel.
Fonte: Blog da Revista Veja, 17/06/2010

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

O efeito Copa 2014 (Você S.A. 23/06/2010)



A Ernst & Young divulgou hoje um estudo feito em parceria com a Fundação Getúlio Vargas que traz números impressionantes sobre a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.

Curioso que poucos minutos antes de receber a informação da consultoria, eu conversava com uma repórter que contava que vem recebendo cada vez mais emails e contatos via Facebook de amigos estrangeiros, querendo saber das oportunidades criadas pela Copa aqui. Os estrangeiros estão interessados em vir para o Brasil já. Um especial da GloboNews, exibido no último fim de semana, mostrava alunos da escola de negócios da Universidade de Harvard que já estão se mexendo, pensando em montar empresas no Brasil. Tudo em função da Copa de 2014.

Os destaques do estudo da E&Y e FGV:

- Os investimentos diretos realizados no país por conta da Copa 2014 devem chegar a 142 bilhões de reais nos próximos quatro anos.

- Serão gerados 3,63 milhões de empregos-ano e 63,48 bilhões de reais de renda para a população, impactando o mercado de consumo interno.

- Os setores mais beneficiados pela Copa no Brasil serão os de construção civil, alimentos e bebidas, serviços prestados às empresas, serviços de utilidade pública (eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana) e serviços de informação. No total, essas áreas deverão ter incremento da produção de 50,18 bilhões de reais.

- As 12 cidades-sede receberão investimentos de infraestrutura da ordem de 14,54 bilhões de reais, que vão muito além da construção e/ou modernização dos estádios, com significativo impacto sobre os PIBs municipais. Portanto, haverá mais empregos nessas cidades e regiões onde elas estão localizadas.

- Os principais gargalos para a Copa de 2014 no Brasil são a infraestrutura precária do país, os aeroportos caóticos e o serviço de transporte público e privado.

Artigo originalmente publicado no Blog Conversa de Corredor da revista Você S.A.

Autor: José Eduardo Costa.
Fonte: Blog Conversa de Corredor, Revista Você S.A., 23/06/2010.

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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Nova tecnologia pode acabar com "digitação" de textos no celular (Portal R7, 22/06/2019)


Swype permite ao usuário passar o dedo sobre sequência de letras praticamente sem digitar


Uma nova tecnologia chamada Swype permite ao usuário de telefone móvel montar palavras por meio de um movimento fluido. Em vez de digitar letra por letra, o dono de celular só precisa passar o dedo sobre a sequência de letras.

O computador calcula, então, qual palavra era desejada pela combinação das letras já tocadas.

Os movimentos não necessitam ser precisos porque o software consegue entender, revelou o jornal inglês Daily Mail nesta segunda-feira (21).

De acordo com o inventor americano Cliff Kushler, a tecnologia Swype “pode aumentar a velocidade do usuário mais ágil em até 30%".

Kushler disse que a tecnologia pode causar um grande impacto e ser usada em qualquer aparelho que seja necessário usar um teclado, como videogames e aparelhos de GPS.

Kushler foi o inventor do software T9, também chamado de texto preditivo, que adivinha a palavra em que as pessoas estão pensando enquanto digitam. O inventor diz que o Swype é o próximo passo.

Nas demonstrações da nova tecnologia, obstáculos como letras maiúsculas ou que aparecem repetidas são superados pela pausa ou por um rabisco, enquanto que o espaçamento e a a pontuação são automáticos.

O Swype está sendo usado em sete smartphones nos Estados Unidos, e, até o final do ano, Kushler diz que deverá estar em mais de 50 modelos em todo o mundo.

As negociações com a Apple estão tão distantes quanto a chegada do novo modelo do iPhone ao Reino Unido.

Artigo originalmente publicado no Portal R7.

Fonte: Portal R7, 22/06/2019
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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Faça mais com seu salário (Você S.A. 09/06/2010)



Com educação financeira e disciplina dá para ter o que você sonha sem se afundar em dívidas

Juros baixos, crédito fácil e produtos de sobra piscando nas vitrines. Nunca foi tão fácil comprar, ou entrar em dívidas. Para os especialistas em finanças, a solução para o aperto no bolso não é deixar de consumir, mas saber o que e como comprar. O terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Terapia Financeira (Editora Gente), acredita que o problema começa cedo, ainda na infância, quando aprendemos a consumir, e não a poupar. “Por isso é tão difícil conquistar sonhos que são caros sem entrar no vermelho”, diz. Sair do sufoco financeiro pode até ser uma tarefa difícil, mas não é impossível.

O primeiro passo para uma reeducação financeira é adotar uma planilha de custos, analisando onde é possível fazer reduções e quais gastos podem ser eliminados. O segundo passo é respeitar o seu salário (veja quadro abaixo). Esse conceito pode parecer abstrato, porém, de acordo com Reinaldo, costuma funcionar. “Ao deixar de desprezar o dinheiro e passar a respeitá-lo, você estabelece uma relação saudável com ele. Assim, ele deixa de ser um inimigo e se transforma em um aliado”, afirma.

Estabeleça seus sonhos de consumo

Para o planejador financeiro Fabiano Calil, de São Paulo, se uma família não consegue poupar nada no final do mês, precisa discutir o consumo de todos. “Nas clínicas financeiras verificamos que, nesses casos, 50% do orçamento familiar está comprometido com empréstimos, dívidas e juros”, comenta.

Agora, se você não está atolado em dívidas e, ainda assim, não consegue economizar 1 centavo, pode ser que esteja fazendo algo errado: deixando os sonhos em segundo plano. Para Reinaldo, os desejos de consumo devem ser colocados em primeiro lugar. “Assim que se recebe o salário, deve-se tirar o dinheiro que será economizado para realizar os desejos.” Por fim, diz ele, deve-se adequar as despesas ao valor dos sonhos, e não o contrário.



Rumo à Europa com renda de 5 000 reais
A publicitária Hanna Abou Jokh, de 29 anos, coordenadora de contas da Morya Comunicação, em São Paulo, sempre quis conhecer a Europa. Com uma renda de 5 000 reais, em apenas um ano ela poupou o suficiente para passar um mês viajando. A publicitária investiu quase todo o 13º salário na compra das passagens aéreas para visitar seis países. “Gastei 4 600 reais para comprar todos os trechos. Do meu 13º só sobraram 560 reais. Mas valeu a pena, pois, como fiz as reservas com antecedência, paguei bem mais barato.”

A hospedagem é um caso à parte: vai sair de graça. Hanna se inscreveu no CouchSurfi ng (www.couchsurfing.com), um serviço de hospitalidade virtual que possibilita a um viajante ficar hospedado gratuitamente na casa de um morador local. Mesmo assim, só por garantia, ela está guardando na poupança, com rendimento médio de 0,57%, cerca de 300 reais por mês. “Tenho quase 2 500 reais. Além disso, vou receber um terço das minhas férias e a primeira parcela do 13º. No total, vou viajar com cerca de 7 000 reais no bolso”, revela.

A partir de outras faixas de renda familiar, veja como economizar para fazer uma viagem semelhante à da publicitária:

2 500 REAIS
Decida seu destino com pelo menos dois anos de antecedência e faça uma poupança apenas para isso. “A cada mês, deposite uma quantia equivalente a 250 reais, no mínimo. Isso somará 6 000 ao final de dois anos, sem contar os rendimentos, de até 0,57% ao mês”, afirma o consultor financeiro Fabiano Calil. Para turbinar suas economias, você precisará diminuir bem, ou até eliminar, os gastos em todas as outras áreas. Assim como a publicitária, use seu 13º para adquirir as passagens — elas podem ser compradas até um ano antes da data de embarque com descontos de até 30%. Evite viajar entre junho e agosto — quando é verão no Hemisfério Norte e tudo fica mais caro. Faça reservas em hotéis econômicos ou albergues. Procurando bem, é possível gastar 277 euros (657 reais) com hospedagem durante os 30 dias. Mas as reservas devem ser feitas antecipadamente através de sites como o do Hosteling International (www.hostel.org.br), ou o booking.com, que oferece até 75% de desconto em hotéis de diversas categorias.

7 000 REAIS
Com essa renda mensal, é possível programar o embarque para a Europa com um ano de antecedência. Depois de definido o roteiro, invista parte do 13º salário na compra das passagens. “Por mês, coloque cerca de 455 reais na poupança ou aplicação de renda fixa, reserva que será usada com gastos em hospedagem, alimentação e passeios”, diz Fabiano. Ao final de um ano, se tiver aplicado na poupança, terá economizado cerca de 5 660 reais, com rendimento médio de 0,57%. Caso tenha escolhido os fundos de renda fixa, poderá ter quase 5 500 reais. Lá fora, procure não exagerar. Hospede-se em hotéis mais baratos. Procure os locais no site Booking.com. Com ele, é possível encontrar diárias em bons hotéis por cerca de 40 euros. Também vale segurar um pouco a carteira em restaurantes chiques. Em cidades como Roma ou Londres, a diferença pode ser de mais de 300 reais em um local sofi sticado.

10 000 REAIS
Valem as mesmas regrinhas de quem tem renda familiar de 7 000 reais. Se você investir 650 reais durante 12 meses na poupança, com um rendimento de 0,57% ao mês, poderá conhecer a Europa com pouco mais de 8 000 reais no bolso — algo em torno de 3 375 euros. Colocando tudo o que sobra do seu salário na realização desse sonho e com a ajuda do 13º e dos valores que você receberá logo que entrar de férias, é possível fazer uma ótima viagem, com direito a hospedagem em hotéis três ou quatro estrelas por precinhos camaradas — cerca de 150 reais a diária, o suficiente para 22 pernoites com a grana reservada.

Um carrão com renda de 7 000 reais

O gerente de produtos da Sony Ericsson, Murilo Vargas, de 29 anos, tinha o sonho de dirigir até as montanhas da Patagônia. Para isso, decidiu comprar uma picape usada Mitsubishi L200 Sport HPE, ano 2006, por 60 000 reais.

Murilo adquiriu o carro à vista. Como ele conseguiu? “Para evitar financiamento de longo prazo, me planejei para economizar até o momento de fechar o negócio. Cortei diversas despesas, como compras de ocasião e gastos com baladas”, explica. Com uma renda em torno de 7 000 reais, durante um ano ele aplicou de 2 000 a 3 000 reais por mês em Certificados de Depósito Bancário (CDBs), que têm uma rentabilidade em torno de 0,6% ao mês. Ao final desse período ele tinha mais de 33 000 reais. O restante do valor ele conseguiu colocando o antigo carro, que valia 27 000 reais, na negociação. No começo de 2010 ele realizou seu sonho.

A partir de outras faixas de renda familiar, veja como economizar para conquistar um carro:

2 500 REAIS
Tente adquirir um carro à vista. Com quatro anos de poupança, depositando 420 reais mensais, com rentabilidade de 0,57% ao mês, é possível comprar um veículo que custe cerca de 23 000 reais. Pagando à vista, o valor do carro pode cair até 15%, dependendo da negociação, e você ainda consegue colocar itens extras. Agora, se não pode esperar muito tempo, a única saída é fazer um financiamento. Para ficar dentro do seu orçamento, as parcelas não devem ultrapassar 400 reais. Com juros de 1% ao mês, dando uma entrada de 5 000 reais — que pode ser economizada ao longo de um ano, aplicando 410 reais por mês na poupança — e financiando o restante do carro por 60 meses, as prestações do automóvel ficariam em torno de 390 reais.

5 000 REAIS
Vale a mesma regra de poupança utilizada para quem ganha 2 500 reais. Financiar o automóvel também pode ser interessante, uma vez que a taxa média de juros é de 1% ao mês, uma das mais baixas do mercado. Apenas evite as opções de parcelamentos sem fim — opte por um financiamento de até três anos. “A partir daí, o veículo não tem mais garantia e começa a exigir manutenção. Podem surgir despesas maiores que as das parcelas pendentes”, alerta Fabiano. Se você já tiver um veículo, deve colocá-lo na negociação e, assim, baixar o valor das parcelas.

10 000 REAIS
Com essa renda, dá para adquirir um carro utilitário, que custa cerca de 64 000 reais. Seguindo o exemplo de Murilo, se você der seu carro de entrada e ele valer algo em torno de 20 000 reais, as parcelas de um fi nanciamento, com 1% de juros ao mês, ficariam em torno de 965 reais. Agora, se você quer economizar e comprar à vista, é preciso aplicar 2 500 reais por mês em CDB, com rendimento em torno de 0,6% ao mês. Ao final de dois anos, você terá 47 000 reais. Colocando seu carro atual no negócio, você consegue adquirir um novo veículo sem nenhuma conta no final.

Uma casa para toda vida a partir de 5 000 reais

O administrador Marcelo Pavam, de 32 anos, diretor da Supernova Indústria de Alimentos, empresa de alimentos finos em conserva, construiu a casa ideal em Nerópolis, Goiás. Casado com Carolina, de 31 anos, e pai de três filhos, o casal tinha renda familiar de 5 000 reais e vivia de aluguel quando começou o projeto, em julho de 2009. “Não poupamos nada antes da obra, mas fizemos um cronograma de quanto poderíamos gastar por mês e o seguimos à risca.”

Para isso, foram cortadas despesas de viagens, saídas à noite e restaurantes. “Mudamos para uma casa com aluguel mais barato e reduzimos as contas de água, luz e telefone”, diz. A casa ficou pronta em janeiro de 2010. Tem 270 metros quadrados e custou 120 000 reais, incluindo os 40 000 da compra do terreno de 2 000 metros quadrados. O lote foi financiado em 100 parcelas, com uma entrada de 6 000 reais. A principal parte do dinheiro investido veio de uma herança de 35 000 reais e de um empréstimo com parentes, sem juros, no valor de 20 000 reais. “Ainda temos seis prestações para pagar, o que consome 20% de nossa renda”, explica.

A partir de outras faixas de renda familiar, veja como economizar para adquirir seu imóvel:

2 500 REAIS
As duas opções mais viáveis para quem quer adquirir a casa própria são continuar pagando aluguel e economizar o máximo possível para comprar um imóvel. Ou juntar uma grana, dar de entrada na nova casa, mudar-se e financiar o restante. Para as prestações não pesarem tanto, essa entrada deve ser generosa, de pelo menos 50 000 reais, no caso de um imóvel de 100 000 reais. “Isso faria com que as cerca de 180 prestações, média para financiamentos imobiliários, com juros de 1% ao mês, ficassem em torno de 580 reais mensais”, explica Fabiano Calil. Se você não precisa pagar aluguel, invista na poupança. Economizando 580 reais por mês, com rendimentos de 0,57%, em seis anos você terá mais de 50 000 reais.

7 000 REAIS
Para quem está com o orçamento mais folgado, investindo 2 500 reais por mês em uma poupança, com rentabilidade de 0,57%, em dois anos é possível juntar mais de 50 000 reais para dar de entrada em um imóvel de 150 000 reais. O restante pode ser fi nanciado, com 1% de juros ao mês, em 180 vezes de cerca de 1 100 reais mensais. Caso planeje construir, vai ter de economizar o mesmo valor por quase cinco anos, apesar de incentivos como linhas de crédito especiais para a construção e da manutenção da desoneração do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os materiais de construção. Essas facilidades podem ser conseguidas em bancos, por meio de um empréstimo específico para construção, com juros que variam de 1,66% a 3,13%. Aplicando seu dinheiro num CDB, com rendimentos de 0,6%, ao fi nal de 55 meses você terá 162 000 reais. Com esse valor é possível comprar um lote de 50 000 reais e investir o restante na construção de uma casa na região Cento-Oeste do país, onde esses valores foram apurados. “Para outros lugares os preços podem mudar, mas as estratégias de poupança são as mesmas, diz Fabiano.

10 000 REAIS
Primeiro você terá de juntar uma entrada de, no mínimo, 40 000 reais. Aplique, todos os meses, 3 500 reais na poupança, com um rendimento médio de 0,57%. Um investimento pesado? Sem dúvida, mas ao final de um ano você terá mais que o necessário para a entrada. Com esse valor, em uma cidade como São Paulo, você pode adquirir um imóvel de 250 000 reais, financiando o restante com juros de 1% ao mês. A metragem e o tipo de imóvel podem variar muito, dependendo do bairro escolhido. De qualquer forma, as parcelas ficariam em torno de 2 400 reais. Usar o FGTS de todos os membros economicamente ativos da casa para quitar o imóvel é outra opção.

Artigo originalmente postado no Site da Revista Você S.A.

Autor: Lorena Verli
Fonte: Revista Você S.A. 09/06/2010

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terça-feira, 22 de junho de 2010

Como seria o tablet ideal? (Baixaki, 04/05/2010)


Que o iPad é um excelente equipamento ninguém duvida, mas mesmo assim tem falhas. O Baixaki mergulha no passado para um vislumbre do que - quem sabe - possa vir no futuro.

Até o mês passado, tablets eram coisa para alguns profissionais que dependiam da comodidade de um computador mais fácil de utilizar em mobilidade do que um notebook.

A Apple - conhecida por inovar em diversos setores - aproveitou o sucesso do iPhone e do iPod Touch e remodelou o segmento, deixando esse tipo de equipamento ao alcance de todos (que podem pagar o custo relativamente alto) com o iPad.

O que muita gente não sabe é que boa parte da responsabilidade do sucesso do iPhone OS se deve a uma das maiores falhas comerciais da Apple: o Newton.



O portátil de 1993 trazia uma um hardware poderoso, mas seu alto preço e o mau funcionamento de algumas de suas funções acabaram por enterrá-lo no esquecimento. Ainda assim, várias das soluções encontradas para o Newton foram adaptadas e renovadas no iPhone.

A concorrência

Pouco depois do sumiço do Newton - ainda na década de 1990 - um novo tipo de equipamento começou a tomar conta de um mercado que precisava de agilidade e confiabilidade: os PDAs (Personal Digital Assistants - assistentes pessoais digitais).

Muito mais poderosos que as famosas agendas eletrônicas da época, os PDAs eram uma das principais ferramentas de trabalho de engenheiros, executivos, médicos e profissionais móveis. Aqueles mesmos usuários que com o tempo assimilariam os tablets.

Na palma da mão


Também conhecidos como handhelds, os PDAs - em muitos lugares - sofreram o mesmo efeito que as lâminas de barbear e esponjas de aço, ficando conhecidos pelo nome de seu principal fabricante: Palm.

Apesar da existência dos PocketPCs - PDAs rodando em Windows Mobile -, os equipamentos da Palm eram objeto de desejo e instrumento essencial para muitos consumidores, principalmente no ambiente corporativo.

Fáceis de usar, versáteis e com uma quantidade imensa de aplicativos disponíveis para sua plataforma - o PalmOS - esses equipamentos foram sinônimo de PDA por um longo tempo.


A queda

O reinado dos PDAs - e principalmente dos Palms - durou por boa parte das décadas de 1990 e 2000. Como todo poder, entretanto, depois da ascensão vem a derrocada.

No caso dos handhelds, os usurpadores são um dos principais objetos de consumo da atualidade -, que ainda utilizam muito do que foi desenvolvido para os PDAs -: os smartphones. Na verdade, os primeiros celulares inteligentes eram praticamente a mesma coisa que um PDA, porém com o acréscimo de um discador e de uma antena para telefonia.

Ex-alternativas ao iPad

Enquanto tudo era rumor, e ninguém sabia direito o que viria de Cupertino, dois gigantes da informática se mostraram interessados no conceito de tablet: Microsoft e HP.



Em Redmond, a empresa de Bill Gates chegou a anunciar o Courier, um equipamento no mínimo tão inovador quanto o iPad, e a exibir protótipos do aparelho. Com uma série de adaptações de interface para a utilização de duas telas, o projeto da Microsoft acabou sendo abandonado, pois a empresa pretende utilizar partes da tecnologia desenvolvida em outros projetos.




Praticamente ao mesmo tempo, em Palo Alto, a HP se despedia do Slate, apresentado pelo CEO da Microsoft durante a CES 2010. Os motivos dados pela empresa foram o péssimo desempenho do Windows 7 em relação à interface multitoque e o altíssimo consumo de bateria do hardware Intel utilizado no protótipo.

A jogada

Assim como a Apple aprendeu com os erros do Newton, que culminaram com o iPhone e com o iPad, pode-se imaginar que a HP - com o know-how da sua nova aquisição, a Palm - possa então resolver os problemas por trás do Slate, apresentando, quem sabe, um tablet tão, ou mais, interessante que o aparelho de Steve Jobs.

O tablet perfeito

A partir deste momento, saiba que tudo o que está escrito neste artigo é fruto de uma imaginação fértil confrontada com a tarefa de juntar peças de um quebra-cabeça em busca de um ideal. Este produto não existe, e não há nenhum indício de que virá a existir algum dia. Mesmo assim, vale o exercício. Quem sabe não vira inspiração para os fabricantes, não é?

Sistema operacional

Este é o primeiro ponto em que a Palm pode ajudar a resgatar o tablet da HP. Assim como a Apple optou por utilizar o iPhone OS, o sistema que a empresa californiana criou para o Palm Pre pode facilmente se tornar a plataforma para um tablet de respeito.

Além de bonito e estável, o WebOS oferece multitarefa - uma das principais reclamações que a Apple finalmente resolveu atender sobre o iPhone OS , suporte para HTML 5, JavaScript e CSS, permitindo que programadores acostumados a desenvolver para a web também criem para o sistema.



Em uma tela maior - as mesmas 10 polegadas do iPad, por exemplo - o WebOS ofereceria igual facilidade de uso e integração entre os diversos serviços que são a base da sua experiência.

A quick-launch wave, os cartões de aplicação e a maneira como o sistema responde aos toques seriam grandes vantagens para um hipotético tablet utilizando o WebOS.

Até mesmo a capacidade de multitarefas do WebOS leva vantagens sobre a plataforma iPhone usada no iPad, uma vez que independe de uma API que deve ser programa nos aplicativos, como acontece no iPhone OS 4.

Aplicativos e desenvolvimento

Um dos principais motivos da derrota do Pre e do Pixi - os smartphones WebOS da Palm-, foi a falta de aplicativos desenvolvidos para a plataforma. Porém é possível que uma campanha por parte da HP reverta esse cenário, principalmente pela facilidade em se programar para o sistema.

Apesar de não ser compatível, o PalmOS dos PDAs – e dos primeiros smartphones da marca – possui uma gama enorme de aplicativos - gratuitos ou comerciais - disponível, e com o incentivo certo é bastante provável que esses desenvolvedores vistam a camisa e façam as adaptações necessárias para o novo sistema.



Tudo isso pode ser organizado facilmente, seguindo as lições da App Store e do Android Market. Assim, não é difícil imaginar um WebGuide de aplicativos para um tablet rodando o WebOS.

Uma coisa, entretanto, que não deve faltar em qualquer tablet lançado a partir de hoje é o suporte para aplicações Flash . Com toda a briga entre Apple e Adobe sobre essa ausência no iPhone OS, um diferencial desses pode ser decisivo no sucesso do produto.

Hardware

Claro que um sistema operacional forte e o software serão a parte mais visível de um tablet, mas sem o equipamento certo para permitir seu funcionamento - como a HP descobriu com o Slate - não é viável produzir esse tipo de gadget.

Portanto, qualquer tablet que se arrisque a entrar no mercado já tomado pelo iPad deve oferecer o que há de melhor.



Começando pelo processador, já se espera alto desempenho com baixo consumo, atualmente obtido através do todo poderoso Snapdragon de 1GHz (que provavelmente até algum equipamento ser produzido, já terá sofrido atualizações).

O hardware deve contar com pelo menos 512 MB de RAM, e expansão por cartão SD (sim, o grande, já que a o tablet tem espaço para isso e por ser o formato usado em câmeras fotográficas), e ainda oferecendo 16 GB, ou mesmo 32 GB, de armazenagem interna independente.

Em termos de conectividade, além do Wi-Fi (b/g/n, para aproveitar qualquer tipo de hotspot), espaço para um chip SIM garante a conexão 3G e permite a aquisição do aparelho mais barato através de subsídios com operadoras de celular.

Mesmo que um tablet seja destinado também ao uso profissional, o iPad mostrou que o potencial de entretenimento deste tipo de equipamento é altíssimo. Assim, nada mais justo que uma webcam para videoconferências também ser incluída neste produto. Alto-falantes e conexão HDMI também fazem parte do pacote.

Interface

Fruto da associação das capacidades do hardware com opções do software, a maneira de interagir com um tablet deve ser confortável e intuitiva. A tela multitouch aliada às características do WebOS já garantem esse fator.



O launcher e os cartões de aplicativos, aliados às ferramentas gestuais, garantem a facilidade em executar vários aplicativos simultaneamente sem perder produtividade.

Porém, como a Palm e a HP têm vasta experiência com PDAs, uma das grandes forças destes aparelhos deve ser implantada em um novo tablet nascido da união das duas empresas: o reconhecimento de escrita.

Fator determinante para o fracasso do Newton – cujo sistema pretendia, sem conseguir de fato –, transformar em caracteres a caligrafia de qualquer pessoa, o reconhecimento de escrita foi adaptado a uma realidade um pouco diferente no PocketPC e no Palm.

Desde o primeiro PalmPilot, de 1996, a entrada de texto através de caneta se dava em uma área específica, e cada caractere tinha um código próprio, semelhante ao formato da letra. O sistema Graffiti exigia alguma adaptação, mas não era complicado, e ganhou a confiança de muitos usuários.



Com o avanço tecnológico a partir do lançamento do PalmPilot, é possível acreditar no reconhecimento de escrita mesmo em caligrafia natural. Essa é uma das principais apostas de um tablet WebOS, permitindo – além do uso de um teclado virtual – a escrita caligráfica, graças a uma stylus adaptada a telas capacitivas.

Quem sabe?

Tudo o que você leu até aqui sobre um possível concorrente do iPad é fruto da imaginação, porém embasado no que está no mercado atualmente. Com o cancelamento do Slate anunciado pouco tempo após a compra da Palm pela HP, não é impossível que – independente do acerto ou não deste artigo – um equipamento deste saia da Califórnia em breve. É esperar para ver...

Artigo originalmente públicado no Baixaki.

Autor: Luciano De Sampaio Soares
Fonte: Baixaki, 04/05/2010.

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pesquisa revela que acesso à banda larga móvel supera o fixo no país (Olhar Digital, 18/06/2010)


Crescimento está ligado principalmente ao aumento nas vendas de celulares 3G



De acordo com dados do "Balanço da Banda Larga Móvel"divulgados nesta sexta-feira, 18/06, pela fabricante de equipamentos de rede Huawei e pela consultoria Teleco, o Brasil superou o acesso de internet móvel frente ao acesso fixo.

No primeiro trimestre deste ano, o país registrou 11,9 milhões de conexões à internet em banda larga via celulares e dispositivos móveis, utrapassando os 11,8 milhões de serviços de banda larga fixa, via cabo, fibra óptica e rede de telefonia. Nesse mesmo período, foram registrados 4,9 milhões de novos acessos móveis no país.

Segundo a pesquisa, o crescimento da internet móvel no país se deve, principalmente, ao aumento nas vendas de celulares 3G, que tiveram um salto de quase seis vezes em um ano. Entre janeiro e março de 2010, os dispositivos conectados somaram 8,7 milhões ante 1,5 milhão no primeiro trimestre do ano passado.

Em um ano, as conexões por modems 3G tiveram um crescimento de mais de 100% e no primeiro trimestre, o Brasil registrou 3,2 milhões de conexões banda larga móvel pelo dispositivo.

Mundialmente, o volume de usuários de acesso 3G atingiu 642 milhões no primeiro trimestre, representando um crescimento de 43% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A pesquisa destaca ainda que a participação dos smartphones foi de 19,3% no total de celulares vendidos no mundo nos primeiros três meses do ano.

Artigo originlmente públicado em Olhar Digital

Fonte: Olhar Digital, 18/06/2010
Visite o site do Olhar Digital

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Como funciona a tecnologia 3D? (Baixaki, 23/06/2009)

Tecnologia já é realidade em cinemas, televisores, na internet e até mesmo em celulares. Saiba como funciona o 3D.

Realidade em três dimensões. Certamente você já ouviu falar sobre esse conceito. Os efeitos em terceira dimensão estão se tornando cada vez mais comuns em nosso cotidiano e, para um futuro próximo, parecem estar encaminhando para se tornar a nova febre do mundo do entretenimento.

Mas o que poucos sabem é que, embora esta tecnologia só agora tenha começado a se desenvolver, seus princípios e as primeiras experiências já têm mais de meio século. Para se ter uma ideia em 1952, nos Estados Unidos, foi exibido o primeiro filme em 3D nos cinemas. Claro, nada como é apresentado nas modernas salas de hoje em dia, mas a experiência de ter a impressão de ver as imagens saindo da tela – ainda que precária – causou furor no público.

Assim, durante toda a década outras experiências foram feitas, mas à época as prioridades eram outras. Era preciso aprimorar o som, o formato de exibição de imagem, reformar as salas de cinema e aprimorar os óculos de papel - com uma lente azul e outra vermelha – que além de ser desconfortáveis causavam dor de cabeça e enjoo em algumas pessoas.

Afinal, como é feito o 3D e por que vemos em três dimensões?

A terceira dimensão não existe, é apenas uma ilusão da sua mente. Literalmente. E isso é possível graças a um fenômeno natural chamado estereoscopia. Apesar do nome complicado trata-se apenas da projeção de duas imagens, da mesma cena, em pontos de observação ligeiramente diferentes.

Seu cérebro, automaticamente, funde as duas imagens em apenas uma e, nesse processo, obtém informações quanto à profundidade, distância, posição e tamanho dos objetos, gerando uma ilusão de visão em 3D.

Para que isso seja possível, no entanto, a captação dessas imagens não é feita de uma forma qualquer. Lembre-se que o efeito 3D é composto por duas imagens projetadas em pontos distintos. Logo, na captação, devem ser filmadas duas imagens ao mesmo tempo. Essa correção de enquadramento é feita por softwares específicos, em tempo real, que reduzem as oscilações na imagem, deixando a composição mais realista.




A câmera estereoscópica simula a visão do olho humano. Cada lente é colocada a cerca de seis centímetros uma da outra (já que essa é a distância média entre os olhos de uma pessoa). E nesse processo ainda devem ser controlados zoom, foco, abertura, enquadramento (que deve ser exatamente o mesmo) e o ângulo relativo entre elas. Não é uma tarefa fácil ou que você possa fazer na sua casa. Ou melhor, até é possível, mas é um processo bem trabalhoso.

Um truque utilizado pela indústria é filmar através de uma lente e usar um espelho para projetar uma imagem deslocada em uma segunda lente. A imagem refletida é girada e invertida antes da edição do filme. E, por se tratar de um espelho, é preciso fazer ainda as correções de cores e brilhos necessárias para que não dê a impressão de imagens distintas.

Porque o 3D é a menina dos olhos do entretenimento

Grande parte das tecnologias desenvolvidas para as áreas de entretenimento nasceram de experiências realizadas primeiramente no mundo do cinema. E o cinema, por sua vez, “brinca” de ser laboratório apenas quando se sente ameaçado. Foi assim quando a TV se desenvolveu que o cinema procurou aperfeiçoar a qualidade das projeções.

Quando a TV começou a crescer, com o home vídeo, vieram as novidades em termos de som e imagens digitais. E agora, quando ter um cinema em casa já não é mais novidade e o acesso a qualquer produto de entretenimento ficou mais fácil graças à internet, os efeitos em 3D surgem como uma salvação para a indústria.



As explicações para isso são simples. Em primeiro lugar o 3D, por enquanto, é a arma mais eficaz para combater a pirataria. Qualquer espectador mal intencionado, com uma câmera na mão, que tentar entrar numa sala de exibição 3D para tentar filmar a tela e jogar na internet vai se dar mal. Sem os óculos especiais as imagens que compõe a projeção 3D não passam de um borrão na tela.

Com o avanço das tecnologias de home theater, é bem possível que muitas pessoas já tenham em casa salas de cinema melhor estruturadas do que muitos cinemas pequenos, com antigas estruturas. Com isso, muito se perguntam: porque pagar mais caro para ver um filme no cinema se pode ver com uma qualidade quase igual no conforto da minha casa? Nesse quesito o 3D surge com um diferencial. Afinal, por mais que exista qualidade de projeção, ainda não existe nada feito em 3D para ser exibido em home vídeo com a mesma qualidade que você encontra nas telonas.

As salas de cinema IMAX


Em termos de tecnologia 3D não há novidades nas salas de cinema IMAX. O que acontece nelas é a potencialização tanto do áudio quanto do vídeo nas melhores condições possíveis para que sua experiência seja algo realmente tridimensional.

A começar pelo tamanho da tela. Ela mede 12 metros de altura por 22 metros de largura. São 264 metros quadrados apenas de tela. Além disso, o som utilizado nessas salas chega a ter 14 mil watts de potência. Mesmo em condições normais de projeção, sem o 3D, isso já o suficiente para deixá-lo bastante impressionado.



A geometria das salas também é personalizada, visando maximizar o campo de visão do espectador. A tela de uma sala IMAX é levemente côncava, o que colabora para a ampliação do campo. Por enquanto no Brasil são apenas duas salas. Uma em São Paulo e, a maior delas, em Curitiba.

Questão de tempo para outra mudança acontecer

Se a indústria cinematográfica é pioneira, por outro lado, não é a única e também está sujeita a evolução cada vez mais rápida das novas tecnologias. A maior prova disso é que, enquanto o 3D dá os primeiros passos nos cinemas brasileiros (atualmente o país conta com 67 salas de exibição nesse formato) fora da grande tela outras mídias já dão seus primeiros passos em direção a essa nova realidade.

Nesta semana o YouTube disponibilizou um dos primeiros vídeos de experimentação em 3D do site. A ideia é que os usuários, tendo em mãos um dos vários tipos de óculos que permitem a visualização de imagens em três dimensões, possam relatar o que viram e, com isso, possa ser aprimorada a experiência de exibições como essa.





Com as televisões não é diferente. No início do ano, durante a CES (Consumer Electronics Show) 2009, uma das principais feiras do segmento de eletroeletrônicos do mundo, empresas como a Sony, Panasonic, Samsung, LG e Mitsubishi mostraram alguns protótipos de TVs especiais com capacidade 3D.

Ainda não há uma data para o seu lançamento oficial, mas de acordo com a Panasonic a ideia é colocar o produto à venda já em 2010. O grande diferencial deste produto é que eles dispensam a necessidade dos óculos 3D. Embora ainda com falhas, é uma mostra que há um bom potencial de desenvolvimento nesse quesito.


A Philips também tem alguns aparelhos como esse em teste sendo comercializados para grandes corporações. Estimativas dão conta que o preço desses aparelhos, que utilizam uma tecnologia batizada de WoW vx, gira na faixa de onze mil euros.

Pequenos avanços colocados no mercado nos últimos anos estão tornando essa possibilidade mais real. Um deles é o aumento da frequência das telas de LCD, de 60 Hz para freqüências de 120 Hz e 240 Hz. Isso permite imagens em movimento mais nítidas e com menos borrões durante as transições.

Como isso é possível sem os óculos?

A grande sacada do efeito em 3D sem óculos está nas telas de cristal líquido. Quando combinadas lentes especiais (visores autoestereoscópicos) com a maior frequência de transição de imagens, o resultado é a projeção de uma imagem que é captada pelo olho humano como sendo em terceira dimensão.

Como explicamos, a projeção 3D simula a visão do olho humano e, por isso, tanto na captação quanto na projeção, é preciso duas imagens para simular os olhos esquerdo e direito e compor uma única imagem. Na televisão 3D são geradas duas imagens simultâneas, que vistas através de uma lente no próprio cristal líquido, fazem com que o cérebro perceba apenas uma única imagem, criando a ilusão da terceira dimensão.

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Os custos ainda são proibitivos e há muito a ser desenvolvido. Segundo especialistas, os efeitos por enquanto só são perceptíveis de maneira convincente em telas maiores do que 50 polegadas. Além disso, não basta ter uma TV em terceira dimensão é preciso que haja conteúdo sendo produzido também para esse formato. E aí entra em cena também a necessidade de popularização do Blu-ray, mídia que dá suporte a essa alta resolução necessária.

Terceira dimensão na palma da sua mão

Depois das TVs os próximos a ganhar telas 3D serão os celulares, players e iPods. Mas se anteriormente dissemos que a percepção do 3D só é eficiente em aparelhos de TV superiores as 30 polegadas, como isso será possível nas pequenas telas dos celulares?

Na tecnologia móvel 3D é você quem fará a diferença. Quanto mais próximo você chegar do aparelho, menor será o campo da sua visão (o espaço entre você e o aparelho), mas seu campo de visão (o espaço que você enxerga) permanece o mesmo.

A ideia não é nova, apenas o seu desenvolvimento é que é. A Sharp lançou em 2003 um modelo 3D no Japão. Equipamentos como esse não fizeram sucesso ainda pelo simples fato que praticamente não há conteúdo disponível nesse formato para os aparelhos. Se você já é usuário do iPhone também pode assistir a vídeos em 3D, mas para isso vai precisar usar óculos especiais.

E você, já teve experiências com imagens em terceira dimensão? O que achou? Essa nova tecnologia é tão revolucionária mesmo a ponto de valer a pena tanto investimento sobre ela? Queremos saber a sua opinião!

Artigo originalmente públicado no site Baixaki.

Autor: Wikerson Landim.
Fonte: Baixaki, 23/06/2009

Visite o Site do Baixaki.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

10 dicas de mídia social para seu e-commerce (Blog Pag Seguro 15/06/2010)




A mídia social mexe com os negócios online de novas e estranhas formas. Nossos clientes estão compartilhando mais e mais informação sobre o que fazem online e o que gostam. Conseguir que estas pessoas falem dos seus produtos (ou de você) nas redes sociais é um jeito sensacional de conseguir mais tráfego e novos usuários.

A grande dificuldade? No e-commerce o objetivo mais importante não é compartilhar, é vender. Até mesmo a Amazon, que estabelece como todo o planeta se comporta nesta área, deixa os links de compartilhamento escondidos – embora eles estejam na barra da direita, na primeira tela.

Estas são as dicas para melhorar seus “esforços de socialização” sem esquecer que seu negócio é vender.

1. Onde é que o barulho acontece?

Comece pelo começo: descubra onde é que seus usuários estão compartilhando informação. Este é o pedaço mais sensível e importante. O Add This, por exemplo, oferece as tendências de uso dos serviços cadastrados por lá. E você também sabe como os brasileiros que usaram o serviço compartilharam. O Share This também oferece alguns relatórios bastante interessantes.

A grande vantagem da internet é ter formas de medir tudo. É possível saber, com o filtro próprio no seu programa de métricas, quem mandou o quê para onde – do mesmo jeito que podemos saber de onde vieram os novos visitantes.

Quando souber quais são as redes mais usadas por seus clientes, inclua seus botões no desenho de seu site. Afinal você não quer 74 botões no seu layout, quer?

2. Foco onde está o barulho

Twitter e Facebook são as principais redes do mundo. Se você realmente vai trabalhar as redes sociais vai precisar de perfil por lá e de uma política muito clara de ação.

3. Use lugares únicos para seus botões

Em vez de deixar os botões no mesmo lugar em todo o seu site, ofereça esta possibilidade em lugares diferentes. Um bom exemplo disso: se o cliente acaba de fazer uma resenha do produto em seu site, ele já mostrou sua vontade de compartilhar. Então facilite a vida do usuário e permita que ele mande a resenha para o seu perfil do twitter ou facebook.

Há muitos outros lugares que podem ser usados: a página de agradecimento do checkout, o e-mail de confirmação da compra e suas newsletters são apenas algumas ideias. Navegar por seu próprio site vai lhe dar muitas outras, com certeza. Seja criativo!

4. Vídeos, as estrelas

Os internautas adoram vídeos. A Zappos teve um grande aumento nas vendas quando incluiu vídeos dos produtos nas páginas. Além disso, criar seu próprio canal no Videolog, por exemplo, permite não só que seus clientes compartilhem os vídeos, mas possam colocá-los em outros sites. Resumo da ópera: os vídeos espalham o seu produto pela internet afora.

5. Converse com os seus seguidores

Você conseguiu seguidores (ou fãs no Facebook)? Ótimo! Agora vem a parte difícil: escutar o que estão falando e conversar com eles. É preciso interagir. Mais hora menos hora eles vão para o seu site e compram o seu serviço.

6. Exclusividade

Quem acompanha a sua marca, seja onde for, merece algo a mais, não? Cupons, promoções relâmpago, dicas e outras informações exclusivas que você não expõe em outros canais de comunicação são um às na manga. Use.

7. Saia do “modo de vendas”

Os perfis corporativos tendem a só falar de si. E isso tende a ficar chato para quem os acompanha. Que tal divulgar histórias, tendências de negócio da sua área ou números? Um jeito de se destacar da multidão é falar do mercado e não ter medo de contar os movimentos de seus concorrentes também. Mesmo que isso seja um pouco demais para seu caráter, experimente ir além da venda: seja útil. Assim, além de ganhar fãs, você conquista confiança – que é tudo nas redes sociais.

8. Integre o atendimento às mídias sociais

É muito comum encontrar consumidores descontentes nas redes sociais. Nada como atendê-los por lá, de forma clara, rápida e direta. Isso nem sempre é possível – depende da estrutura de sua empresa – mas adiciona pontos positivos na percepção de sua marca.

9. Acompanhe os cliques

Como sempre, é fundamental analisar o tempo todo os cliques. Para tanto, nada como os serviços encurtadores de URL – como o bit.ly, o migre.me ou o ow.ly, só para citar três. Escolha um que ofereça informações sobre os cliques. Você pode descobrir que seu público no Facebook gosta de descontos enquanto os seguidores do Twitter preferem as notícias.

10. Seja generoso

As redes sociais pedem generosidade. É preciso ser útil, conversar, perguntar o que acham, oferecer algo de valor para as pessoas que nos seguem. Quanto mais o seu perfil for útil e interessante, maior será a lealdade à sua marca – e este é o grande desafio dos tempos conectados em que um clique basta para acabar com a festa.

Gostou das dicas? Compartilhe com a gente nos comentários quais são as suas estratégias nas redes sociais.

Artigo originalmente publicado no Blog Pag Seguro.

Fonte: Blog Pag Seguro, 15/06/2010
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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Novo Office 2010 chega ao mercado na terça-feira (Site Olhar Digital, 15/06/10)

O pacote de aplicativos mais popular do planeta deve enfrentar concorrência inédita e um ambiente agressivo




Ninguém duvida que o pacote Office da Microsoft seja, junto com o Windows, uma das maiores histórias de sucesso da informática mundial. Aplicativos como o Word, Excel e Outlook se tornarão tão populares que, para muita gente, computador é quase sinônimo de alguns desses softwares.

Agora, o pacote Office vai ganhar nova versão, a 2010. Ela deve chegar às lojas na próxima terça-feira no mais competitivo ambiente já encarado pelo pacote. De um lado, o Google Docs vem crescendo em popularidade. E até o já conhecido OpenOffice, que ganhou melhor desempenho nos últimos tempos. O novo Office oferece algumas novidades, mas, boa parte das grandes mudanças já havia ocorrido na versão 2007. Para esse lançamento, a Microsoft está apostando fichas numa estratégia, no mínimo, ousada.

Junto com o novo pacote 2010, estará disponível uma versão online e gratuita do pacote Office, que oferece Word, Excel, Powerpoint e Outlook simplificados mas que, a exemplo do Google Docs, "rodam na nuvem", oferecendo mais flexibilidade no acesso aos arquivos e mais possibilidades de colaboração (a Microsoft oferece, junto com o Office online 25 GB de espaço). Também foi criada uma versão chamada Office Starter, que deve estar presente em boa parte dos novos PCs e que deve ser gratuita para os usuários finais.

A estratégia do time de Steve Ballmer nesse caso é a mesma de tantos outros aplicativos que aparecem na Web: oferecer versões mais simples que funcionam como um tipo de chamariz, na esperança de que os consumidores se sintam seduzidos a, mais tarde, comprar as versões completas.

Artigo originalmente publicado no site Olhar Digital.

Autor: Olhar Digital News.
Fonte: Site Olhar Digital, 15/06/10.

Visite o Site www.OlharDigital.com.br

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Quanto custa um esquecimento (Você com Mais Tempo)



É fácil estimar quanto se perde em dinheiro por causa de um simples esquecimento. Basta verificar o que foi esquecido, traçar todos os passos necessários para corrigir o problema, verificar quanto custou cada um deles e somar.

Por exemplo, você envia um relatório para a impressão, mas logo em seguida nota que se esqueceu de incluir uma informação importante. Custo: folhas novas e tinta para impressora. Olhando rapidamente para valores isolados, parece pouco, não é? Mas imagine-se somando todos os prejuízos que você pode ter com cada um dos seus esquecimentos, acontecendo uma ou duas vezes por dia. Multiplique isso por 52 semanas e avalie o seu prejuízo anual! Agora, numa hipótese mais sombria, pense neste custo multiplicado por centenas de funcionários em uma empresa. Certamente o prejuízo explicará porque algumas contas não fecham.

O custo de um esquecimento pode variar também de pessoa para pessoa, de acordo com sua classe social, ou a atividade que exerce. Por exemplo, o prejuízo de uma mulher rica que esquece num local público a sua bolsa Louis Vuitton recheada de jóias, maquiagens importadas, dinheiro, documentos e cartões de crédito será maior do que o da mulher pobre que esquece sua bolsa com uma carteira vazia, um batom usado, um espelho e uma escova de cabelo. O prejuízo de um corretor que se esquece de renovar o seguro do carro de um cliente pode ser um pouco menor do que o do piloto que se esquece de ligar o transponder do jato executivo podendo com isso causar um grave acidente aéreo.

Fiz uma pesquisa com profissionais com o objetivo de tentar descobrir quais são os maiores esquecimentos dentro da empresa e o quanto se perde todos os anos por conta deles. Acredite: em média uma empresa pode gastar até dois mil reais por ano com esquecimentos. Detalhe: por funcionário! Vale lembrar que isso é uma estimativa, afinal, ninguém sabe quando será o próximo lapso. Além disso, alguns funcionários conseguem extrapolar absurdamente este valor com um único esquecimento. Lembra-se da operadora de caixa que se esqueceu de registrar o bolão da Mega Sena na lotérica de Novo Hamburgo? O prejuízo foi de mais de cinquenta milhões de reais e quase custou também a pele da coitada.

O caso da lotérica também chama a atenção para outro tipo de prejuízo gerado pelo esquecimento: O prejuízo moral. Esse é o esquecimento que mancha a reputação e causa uma desestabilização na confiança do profissional, afinal de contas, quem confiaria uma missão a um sujeito esquecido? Exemplos de prejuízo moral: O profissional não se lembra do nome de um cliente importante, se esquece de dar um recado urgente ou fazer uma tarefa essencial. Neste caso o esquecimento riscará profundamente a sua imagem.

Pense: Você se lembra do seu último esquecimento que lhe causou prejuízo financeiro? De quanto foi o seu prejuízo, naquela ocasião? Não importa se foi pouco ou muito, você concorda que ele poderia ter sido evitado, se você soubesse como usar melhor a sua memória? O que aconteceria se você assumisse uma postura mais atenta diante das tarefas? Qual seria o resultado de fazer e conferir o seu trabalho e verificar se ficou algo por fazer? Certamente você se tornaria muito mais assertivo, eficiente e evitaria custos inesperados. Concentre-se e realize!

Renato Alves é especialista em Memorização e Concentração.
Autor do livro Os 10 Hábitos da Memorização – Ed Gente.
Site: www.renatoalves.com.br.

Artigo originalmente postado em VoceComMaisTempo.com.br.

Autor: Renato Alves
Fonte: Você com Mais Tempo

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Apple lança iPhone4 (Revista Época 07/06/2010)



Venda de iPhones já representa 40% do faturamento da empresa. Nova geração do aparelho muda design e adiciona funções que os usuários pediam: multitarefa e câmera frontal

Steve Jobs apresentou nesta segunda-feira (7) a nova geração do iPhone, o smartphone da Apple. "Nós vamos dar o maior salto desde o iPhone original: iPhone 4", afirmou Jobs durante a apresentação do aparelho na Conferência Mundial de Desenvolvedores (WWDC, na sigla em inglês), em San Francisco. Jobs comparou o novo iPhone, que é todo feito de vidro preto e aço inoxidável, com uma "câmera antiga da Leica".

O iPhone é um dos produtos mais importantes da Apple. Cerca de 40% do faturamento da empresa vem do iPhone. As três primeiras versões do smartphone já venderam mais de 50 milhões de unidades desde 2007. No último trimestre, o número de iPhones vendidos cresceu 131% em relação ao mesmo trimestre de 2009.

O novo modelo, que deve começar a ser comercializado no dia 24 de junho, chega em um momento em que a HTC, a Motorola e outras fabricantes de celular começam a aumentar a concorrência no mercado de smartphones, com o lançamento de novos aparelhos baseados no Android, o sistema operacional móvel do Google. Nos Estados Unidos, o Android acabou de se tornar o segundo sistema mais usada em celulares, deixando a Apple com o terceiro lugar.

O iPhone 4 é a primeira grande mudança no aparelho, que já recebeu duas atualizações desde 2007. Segundo Jobs, a tela tem uma resolução quatro vezes melhor do que os modelos anteriores e possuiu mais pixes do que o olho humano é capaz de enxergar. A câmara fotográfica foi melhorada e agora tem cinco megapíxels, LED flash, zoom de cinco vezes e capacidade para gravar vídeo de alta-resolução. O aparelho ainda incluiu uma segunda câmera na frente, o que permite a realização de videoconferências.

Jobs também afirmou que com apenas 9,3 milímetros de espessura - 24% mais fino do que o iPhone 3GS - o iPhone 4 é o smartphone mais fino no mercado.

O sistema operacional do iPhone também é novo e seu nome vai mudar para iOS 4, agora que não será mais usado apenas no iPhone (será usado também no iPad). O novo sistema permitirá finalmente a função de multitarefa, além de outras 100 novas funções. O iOS 4 também roda uma plataforma de publicidade para aplicativos do iPhone chamada iAd. Na iAd, os anunciantes podem criar seus próprios anúncios e receber 60% da renda, disse Jobs.

Os rumores sobre a quarta versão do iPhone haviam aumentado depois que um protótipo do aparelho foi perdido e comprado pelo blog Gizmodo. Jobs falou pouco sobre o incidente durante apresentação. "Agora, alguns de vocês já viram isso", Jobs, disse antes de apresentar o iPhone 4. "Acreditem, vocês não viram", afirmou.

Artigo originalmente publicado em RevistaEpoca.globo.com.

Autor: Redação Revista Época.
Fonte: RevistaEpoca.globo.com, 07/06/2010

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Twitter espera centenas de anunciantes em sistema de publicidade (Brasil Econômico, 19/05/2010)



O Twitter planeja ter centenas de anunciantes participando de seu novo sistema de publicidade no quarto trimestre, com a aceleração de planos para se tornar um negócio lucrativo e autônomo em termos de receita.

O vice-presidente de operações Dick Costolo informou que o sistema de publicidade recém-lançado pela companhia seria uma base essencial nos planos do Twitter para transformar seu popular serviço em uma operação lucrativa e capaz de sustentar a generosa avaliação de mercado da empresa.

"Fomos avaliados em mais de US$ 1 bilhão, em setembro, e por isso vamos viver em um mundo no qual precisaremos gerar centenas de milhões de dólares em receita", disse Costolo. "Estamos pensando sobre números muito, muito altos."

Costolo disse acreditar que a empresa sairá do vermelho no futuro. Mas não quis revelar o cronograma para chegar ao lucro, que a empresa no momento espera gerar por meio de seu sistema de publicidade e de um sistema de contas comerciais que deve ser lançado em julho ou agosto.

"Não estamos de forma alguma calculando que precisamos estar acima dos US$ 100 milhões em tal data e acima dos US$ 10 bilhões em tal outra data", afirmou.

A empresa está no momento acrescentando cerca de 12 novos anunciantes ao programa "Promoted Tweets", lançado com a participação de cinco anunciantes no mês passado, disse Costolo. Até o quarto trimestre, ele antecipa que haja centenas de anunciantes participando.

"Nosso plano é expandir o programa de forma realmente agressiva no terceiro trimestre e atingir o mercado mais amplo no quarto trimestre", disse Costolo. O site afirma ter cerca de 100 milhões de usuários do serviço de microblog.

O serviço vem cada vez mais desafiando os gigantes estabelecidos da Web, como Yahoo e Google, na disputa pelo tempo online dos usuários. Em janeiro, o Google lançou um serviço de mensagens sociais chamado Google Buzz que assemelha-se a muitos dos recursos do Twitter.

Artigo originalmente publicado em Brasil Econômico.

Autor: Alexei Orescovik.
Fonte: Site Brasil Econômico, 19/05/2010.

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quarta-feira, 9 de junho de 2010

10 passos para entrar no mundo do e-commerce (Blog do PagSeguro, 07/05/20010).



1- Entenda o mercado online e como sua empresa pode entrar nele

A ideia de que o negócio virtual é mais barato, não precisa de um plano de marketing e de pesquisas fundamentadas com profissionais do mercado é um dos principais fatores do fracasso. É necessário analisar a concorrência e a viabilidade de venda na web de cada linha de produtos. As perguntas-chave: Esse produto vai vender na web? Já está saturado na internet? Mesmo que a resposta da última pergunta seja não, o produto é próprio para venda na internet?”

As categorias de produtos que puxaram o volume das vendas no ano passado foram livros, saúde, beleza e medicamentos, eletrodomésticos, informática e eletrônicos, segundo pesquisa da consultoria e-bit. O diretor geral da instituição, Pedro Guasti, aconselha a investir em nichos e diferenciação.

2- Legalize a sua empresa

É indispensável ter a documentação do empreendimento em dia. Ter a empresa legalmente estabelecida, com CNPJ, é essencial para não se tornar um vendedor de e-commerce informal. Além disso, sem a papelada você não pode oferecer nota fiscal nem garantia e o consumidor fatalmente não vai se sentir seguro para comprar em sua loja.

3- Escolha uma plataforma de vendas adequada

A plataforma de comércio eletrônico nada mais é do que um sistema pra vender. Hoje existem no mercado plataformas e soluções a preços acessíveis. Quanto investir nela? Depende de seu bolso e de seu plano de negócios. O ideal é, antes de começar, investigar. Vá ao Ciclo MPE.net (a programação passa pelo Brasil inteiro ao longo do ano), por exemplo, para conhecer melhor os detalhes do comércio eletrônico. Converse com desenvolvedores ou consultores de sua confiança.

Jamais confie em preços muito baixos. Escolher uma plataforma com tecnologia de baixa qualidade é outro fator de fracasso no mundo virtual. Existem muitas plataformas de e-commerce gratuitas, mas configurá-las de acordo com o seu negócio, integrar a sistemas de pagamento ou gateways e instalar ferramentas de medição, entre outras necessidades, exigem expertise. O mercado brasileiro tem ótimos desenvolvedores para fazer isso. Veja no nosso Guia do Desenvolvedor a variedade de plataformas disponíveis.

4- Soluções de pagamento

Um dos quesitos que a e-bit leva em conta em sua avaliação do serviço online de uma empresa é a solução de pagamento. Quanto mais opções disponíveis, mais dor de cabeça para a empresa. Não é necessário ter as 17 alternativas de pagamento relacionadas no site da consultoria. Para garantir sua saúde financeira e evitar dores de cabeça – principalmente num pequeno negócio – vale usar PagSeguro ou um gateway de pagamentos que proteja você e o seu cliente de fraudes e, principalmente, do chargeback.

5- Faça pesquisas de satisfação e avaliação da marca

É importante saber a opinião do internauta e do consumidor sobre a sua loja e, mais importante, sobre o seu site. Crie um canal de comunicação com o cliente que permita a ele avaliar o serviço prestado e o site. Para melhorar a qualidade do serviço, ele é o melhor parceiro da empresa. Disponibilize telefone, endereço, formulário de contatos. E lembre: respostas claras e diretas, nada de enrolação.

6- Tenha um bom parceiro de logística

A logística do produto é um dos maiores desafios do varejo online. Na Livraria Cultura, por exemplo, entre o pedido ser feito e o livro chegar à casa do consumidor, há 15 (quinze!) empresas envolvidas. É preciso testar aos poucos e ampliar a área de entrega de acordo com a possibilidade. Os Correios hoje, são o maior fornecedor de logística para os pequenos e médios no comércio eletrônico brasileiro. Entretanto, muitas vezes, falha. O conselho? Sempre que acontecer um problema, entre em contato com o consumidor antes que ele reclame.

7- Informe o cliente de tudo

Uma das questões do e-commerce é o cliente não estar em contato direto com o produto. Além disso, ele deposita confiança na empresa, e espera que ela vá entregar e atendê-lo bem. Se ele não consegue entrar em contato com a loja rapidamente, vai se sentir inseguro, e o equilíbrio desta relação vai se romper: a loja perde o cliente.

Do SMS ao e-mail, há várias possibilidades. O mais comum é o e-mail. Disparo automático de e-mail no recebimento do pedido, na aprovação da compra e no envio do produto são fundamentais. Em casos mais sensíveis, como o de flores, por exemplo, há também quem mande SMS para informar ao cliente a chegada do produto ao destino. Nos canais de e-mail a resposta não pode levar mais que 12 horas. Com um pouco mais de investimento, é possível colocar um chat online. Atendimento por telefone é mais caro ainda, mas é a forma de comunicação mais direta que os consumidores podem ter com a empresa, e sempre vale a pena.

8- Seja claro sobre a política de privacidade e devolução

Política de privacidade dos dados do cliente e políticas de devolução de produto são fundamentais. É importante para a empresa informar sempre o cliente de como seus dados serão protegidos. A política de devolução de produtos também é necessária para não haver desentendimentos posteriores. Alguns produtos podem ser danificados no transporte e a empresa precisa estar pronta para agir caso isso aconteça. Lembre: na rede transparência, clareza e linguagem direta valem confiança e fidelizam o cliente.

9- Cuidado com o manuseio dos produtos

E por falar em danos no transporte, é importante acondicionar os produtos em embalagens adequadas. Livros e móveis têm necessidade de cuidados, mas não tanto quanto bolos de aniversário, flores e peixes de aquário, por exemplo.

10- Tenha um certificado de segurança

Como o próprio nome já diz, são selos que atestam a segurança do site. As empresas que conferem estes selos avaliam os riscos a que os sites estão expostos. O feedback delas permite criar um site seguro e, mais importante, provam para o internauta que determinada loja é confiável.

Assim como as formas de pagamento, ter muitos selos pode impressionar o internauta à primeira vista, mas é caro, trabalhoso e redundante. O melhor, e mais barato, é ter poucos e bons selos de segurança. E, caso você não tenha condições de contratar um servidor seguro (HTTPS), use o PagSeguro ou um gateway de pagamentos para garantir a segurança dos dados de seus clientes.

Artigo Postado Originalmente no Blog do PagSeguro.

Fonte: Blog do PagSeguro, 07/05/20010.
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terça-feira, 8 de junho de 2010

10 Dicas quentes para Evitar Esquecimentos (Você com Mais Tempo)



1 – Esqueceu o aniversário da mulher, do filho.
Explicação: Existe uma diferença gritante entre não lembrar e não saber a data, normalmente a gente sabe a data, mas lembrar depende do estimulo que você dá a memória.
Dica: Pegue um destes calendários de geladeira e coloque no espelho do banheiro. De manhã, enquanto você estiver escovando os dentes olhe para ele e pense um pouco sobre a data que está vivendo. Fazendo isso, você não apenas lembrará o aniversário de alguém, mas também de uma porção de outras coisas importantes.

2 - Esqueço o texto que acabei de ler.
Explicação: É importante saber que a fixação definitiva de um texto não ocorre durante a leitura, mas ao término.
Dica: Durante a leitura atente-se aos detalhes importantes do texto. Idéias, números, datas, personagens assim você alimenta a sua memória e, imediatamente após a leitura faça a fixação explicando todos aqueles detalhes do texto para si mesmo.

3 – Não encontro a carteira de trabalho ou o cartão de vacina.
Explicação: Não se lembrar de documentos, cartões de benefícios, certidão de nascimento, título de eleitor é o mesmo que uma pessoa salvar arquivos no computador sem prestar atenção onde. Não podemos confundir falta de memória com falta de organização.
Dica: Neste caso, arrume uma pasta para documentos importes, organize tudo e guarde em um local em que poucos tenham acesso. Lembre-se: retirou um documento, devolva-o!

4 - Fechei a porta de casa?
Explicação: Quando você se acostuma a fazer todos os dias a mesma coisa do mesmo jeito, acaba mecanizando o processo. Este é o efeito negativo da rotina.
Dica: Ao fechar a porta de casa, ao ativar o alarme do carro tenha a consciência presa ao que esta fazendo e terá a certeza de que o fez. Converse consigo, diga: - Porta trancada. Alarme ativado.

5 – Não me lembro do trajeto para chegar a determinado lugar.
Explicação: Não se lembrar de um trajeto é explicado pela ausência do foco visual nos detalhes.
Dica: Para memorizar o trajeto que percorreu faça marcações mentais de lugares específicos: posto de gasolina + praça + loja + restaurante. Desta forma você cria um mapa mental que facilitará o retorno ao mesmo lugar.

6 - Onde deixei o carro?
Explicação: Este é um bom exemplo de falta de atenção ao lugar onde estacionou.
Dica: Para lembrar-se da vaga, faça associações do local, por exemplo: VAGA C6. Imagine C de cavalo com 4 patas + 2 penas do cavalheiro, C6.

7 - Objetos pessoais. Onde deixei o celular?
Explicação: Sempre esquecemos os objetos que se afastam de nós, por exemplo: o celular sobre o balcão, a carteira no restaurante ou óculos no provador da loja.
Dica: Objetos pessoais não devem se afastar do corpo. Os homens devem utilizar os bolsos e as para as mulheres podem guardar tudo dentro da bolsa, mas lembre-se de mantê-la próxima do corpo.

8 - Como lembrar a senha do banco?
Explicação: As vezes não lembramos de uma senha, porque números são formas geométricas, abstratas e nem sempre fazem sentido.
Dica: Para criar uma senha simples e segura inspire-se em atividades rotineiras para que o número faça sentido, por exemplo: Acordo as 6:30 e durmo as 22:00, a senha pode ser 630220. Para pessoas com mais idade e que utilizam a senha apenas uma vez por mês para receber um benefício, o ideal é revisar. Para isso fotografe ou faça um desenho do teclado do caixa eletrônico e treine a senha pelo menos uma vez por semana.

9 - Como memorizar um número de telefone?
Explicação: A facilidade de usarmos apenas a memória artificial para guardar números torna a nossa memória mais fraca para números básicos e nos faz desconfiar da nossa capacidade.
Dica: Quando for ligar para alguém, antes de consultar na agenda do celular desafie a sua memória tentando se lembrar do número. Esta estratégia permite sem esforço transferir para a memória natural todos os contatos do celular.

10 – Esqueço o nome de alguém que acabei de conhecer.
Explicação: Quando alguém fala o nome você recebe apenas um som. Isso é memória auditiva, que não a nossa melhor memória.
Dica: Neste caso, durante a conversa tente associar o nome da pessoa com alguma informação visual, exemplo: Para o meu nome Renato Alves imagine Rena (de papai Noel) e Aves. Rena + Aves = Renato Alves.

Serviço:
Renato Alves é especialista em Memorização e Concentração
Livro: Os 10 Hábitos da Memorização – Desenvolva uma memória de elefante - Gente
www.renatoalves.com.br.

Artigo originalmente postado em "Você com Mais Tempo".

Autor: Renato Alves.
Fonte: Você com Mais Tempo.

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