quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Como funciona o Google Street View (Baixaki, 13/08/2010)


O serviço de visualização de ruas da Google já abrange várias cidades. Mas, você sabe como ele realmente funciona?

Com o Google Street View é possível passear por ruas do mundo todo. Mas, antes dele, veio o Google Earth, uma verdadeira inovação em relação ao modo de navegar pelo mundo. Com o uso de imagens do mundo todo, por satélite, de forma tão detalhada, começou a ser possível ver de perto as cidades.

Fazer um tour pelo mundo e ver relevos de forma tão realista fascinou milhões de internautas e passou a ser cada vez mais comum assim que foi integrado a outro serviço da Google que surgiu na mesma época, o Google Maps.

Assim, os próprios internautas começaram a utilizar ambos os serviços em seu dia a dia, pois localizar ruas e criar rotas se tornou cada vez melhor. E, visando melhorar ainda mais a experiência dos usuários, foi lançado o Google Street View.

Uma nova forma de explorar o mundo

O Google Street View foi lançado em maio de 2007 com a intenção de permitir a todos uma exploração do mundo por imagens tridimensionais. Isso fez com que fosse possível ir além da visão aérea restrita de antes para realmente “viajar” pelas cidades como se fosse um pedestre.

O funcionamento é realmente muito simples. Tudo o que você precisa fazer é ir até uma cidade e clicar no pequeno boneco amarelo (batizado de “Pegman” pelos criadores) que fica acima da barra de zoom, no lado esquerdo da tela. Ao arrastar o Pegman para fora da barra, as ruas que ficarem azuis indicam onde o Google Street View já está presente. Solte-o em uma rua e pronto, a visualização muda automaticamente.



Quando você finalmente está “dentro” das ruas, basta clicar e arrastar com o mouse para visualizar o local em 360°. Você pode dar zoom em detalhes e avançar para outras ruas ao dar um duplo-clique. É claro, entretanto, que o Google Street View ainda não está disponível em todos os países, como no Brasil.

Como as imagens são capturadas

A Google coleta as imagens usando câmeras especiais, além de fazer automaticamente a combinação das fotos tiradas com a localização exata, graças ao GPS (Sistema de Posicionamento Global). As imagens são totalmente panorâmicas, girando 360° no sentido horizontal e 290° no vertical.



No início, a captura de imagens era feita com uma van. Depois de um tempo, carros de diversas marcas (em alguns casos provenientes de patrocínios, como no Brasil) começaram a dar as caras nas ruas e tirar dezenas de milhões de imagens pelo mundo.

Um veículo bastante curioso é o "Trike" (nome dado pela própria empresa). Trata-se de um triciclo que usa a mesma tecnologia dos carros para tirar as fotos. O equipamento fica todo em uma espécie de "caixa de sorvetes". O veículo é usado para chegar em locais inacessíveis por um carro, como trilhas de bicicletas e campus universitários. Até mesmo o Stonehenge pode ser visto graças ao veículo (clique aqui).



Outro veículo utilizado, mas não menos interessante, é o snowmobile. Como o nome já diz, trata-se de um veículo especial para a neve. Assim, é possível capturar imagens de estações de esqui, estradas com neve e até mesmo montanhas. Ou seja, você pode passear pelas montanhas como se estivesse usando um par de esquis (clique aqui para ver).

Alguns locais podem não ser adicionados em um primeiro momento no Google Street View simplesmente porque não são acessíveis por nenhum dos veículos. Os carros são limitados às ruas públicas e que estiverem em funcionamento. Sendo assim, um trecho em obras já é o suficiente para que um local seja deixado no momento de lado para a captura.

O tempo de captura com qualquer um dos veículos é relativamente alto, pois se trata de um processo minucioso e que depende de diversos fatores como o clima e a geografia do local. É por isso que uma cidade inteira pode levar muitos meses.

Por dentro do carro da Google

Atualmente os carros contam com nove câmeras direcionais, sendo oito delas localizadas nas laterais do equipamento para visões em 360°. No topo é usada uma lente olho de peixe para captar a visão de 290° vertical. Scanners que lançam raios laser são encarregados de medir a profundidade e verificar como deve ser a tridimensionalidade do terreno em até 30 metros de distância.



O carro também conta com o receptor GPS, encarregado de “marcar” as fotos com o posicionamento. Também há uma antena que coleta dados 3G e Wi-Fi (um problema recente, já que a empresa tem sido alvo de críticas pelo suposto roubo de informações pessoais de redes desprotegidas). E, claro, o carro tem um computador para o armazenamento das imagens e dos dados.

Depois da captação, o processamento

Depois que as fotos são tiradas pelos veículos é hora de realizar o processamento nos computadores. Primeiramente, todas as imagens capturadas são unidas aos dados obtidos para criar um panorama praticamente perfeito.

O próximo passo é o uso de uma tecnologia que detecta automaticamente alguns elementos que estejam na foto. Com essa detecção, é possível apagar e borrar os rostos de pessoas, placas e outras informações privadas nas fotos antes de enviá-las para o Google Maps. Isso evita que informações privadas caiam na internet e causem algum tipo de problema.



A nova solução encontrada para tirar pessoas que aparecem na captura é relativamente interessante. Indo além dos borrões, o estudante Arturo Flores, da Universidade da Califórnia, em San Diego, utilizou como base o detector de pessoas criado pelo seu professor, Serge Belongie, para simplesmente "apagar" os pedestres.

Ou seja, o sistema analisa a imagem e, quando encontra uma pessoa, faz uma identificação dos pixels em volta para tentar preencher o local com o fundo. O único problema é que o sistema se restringe às pessoas, o que ocasiona cachorros passeando sem seu dono, assim como guarda-chuvas e sapatos que voam, por exemplo.



Onde já existe o Street View e quando teremos isso no Brasil?

O Google Street View começou a captura de imagens e disponibilizou o serviço em sua terra natal, Estados Unidos. Em uma página chamada “Where is Street View Available” é possível encontrar um mapa que marca em azul todos os países que já tiveram a captura, como toda a América do Norte, boa parte da Europa e da Oceania, Japão e África do Sul.

Entretanto, vários países, como Portugal e Grécia, fizeram queixas em relação ao serviço, pois alegaram que a Google estaria infringindo sua política de privacidade, com rostos, placas e outras informações que apareciam no serviço. Países com alta censura em relação à internet, como a Coréia do Norte, proibiram totalmente o serviço.

O Brasil não fica de fora do Street View. Na segunda metade de 2009 foi anunciada uma parceria com a Fiat para fotografar, no início, duas cidades brasileiras: Rio de Janeiro e São Paulo. Os carros escolhidos, no modelo Fiat Stilo, já foram vistos em diversas ruas das cidades e anunciados nas redes sociais pelos usuários.



A estimativa é de que, até o final do ano, já seja possível passear pelas cidades com o serviço. Entretanto, carros com a câmera da Google já foram vistos em outras cidades brasileiras importantes, como Belo Horizonte e Curitiba.

O lado bizarro do Google Street View

A intenção do Google Street View é capturar as ruas. Mas, quem disse que é só isso que aparece nas imagens depois? Fatos bizarros, pessoas fantasiadas e muito mais acabam por aparecer quando você menos espera. É por isso que você não pode deixar de conferir as hilárias galerias de imagens “Os flagras do Google Street View” e "Imagens peculiares do Google Street View" aqui no Baixaki.



Como você pôde perceber, o Google Street View é um serviço relativamente recente, mas que já abrange várias cidades. As múltiplas possibilidades dele provavelmente são a razão de seu sucesso. Agora é só agurdar até que finalmente possamos ver a rua de nossas casas no site. Quem sabe você não é flagrado em alguma situação engraçada também?

Artigo originalmente publicado no site Baixaki.

Autor: Eduardo Karasinski
Fonte: Baixaki, 13/08/2010

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Primeiras impressões: Positivo Premium 3D (Baixaki, 31/08/2010)


Configurações robustas e imagens excelentes. Conheça o notebook 3D da Positivo Informática.

As expectativas não eram tão robustas quanto as configurações deste notebook, que foi apresentado oficialmente durante a CIP 2010. O Positivo Premium 3D começa a ganhar a atenção quando mostra seus primeiros detalhes técnicos: processador Intel Core i-7, 4GB de memória DDR3 e 640 GB de capacidade de armazenamento.

Mas o grande diferencial dele está em seu kit Nvidia, composto por placa de vídeo Nvidia GeForce GTS 360M DDR5, com um 1GB de memória de vídeo dedicado e óculos 3D Nvidia. Essa placa gráfica garante a reprodução de jogos e vídeos em três dimensões com qualidade excelente.



A tela de 15,6 polegadas reproduz as imagens em 3D. Nos testes durante a conferência, o Baixaki não teve problemas para visualizar as imagens saltando da tela e indo em direção aos olhos. Segundo a Positivo, este é o único produto anunciado que só chega ao mercado ano que vem, pelo preço de 6.499 reais.

Artigo originalmente publicado o site Baixaki

Autor: Renan Roesler Hamann
Fonte: Baixaki, 31/08/2010

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Apple cria locadora virtual de filmes e renova linha de iPods nos EUA (Tecnologia e Games - G1, 01/09/2010)


Novo iPod nano tem tela sensível ao toque.
iTunes 10 apresenta rede social musical.


A Apple apresentou nesta quarta-feira (1) o novo modelo da Apple TV que permite alugar filmes e seriados de TV sem a necessidade de armazenar os vídeos em um disco rígido, criando uma locadora virtual para os usuários. No evento realizado em San Francisco, Steve Jobs, o CEO da empresa, revelou também a nova linha de iPods, a nova versão do iTunes com a rede social de música Ping, e o lançamento do sistema operacional para o iPhone e iPod touch, o iOS 4.1.

Confira a galeria de fotos da apresentação.

É tradição da empresa de Steve Jobs lançar novas versões da linha de iPods em encontros anuais para a imprensa. Pela primeira vez, a Apple disponibilizou streaming ao vivo do evento, mas só para equipamentos da empresa, como Macs, iPhones, iPod Touch ou iPad.

Buscando sucesso com a Apple TV, tocador de mídias digitais, Jobs apresentou o novo modelo, menor do que o anterior, que chegará ao mercado nos próximos dias custando US$ 99. A novidade é que o aparelho permite alugar seriados de TV e filmes que são assistidos por meio de streaming, sem a necessidade de armazenar o conteúdo em um disco rígido.

Os filmes custarão cerca de US$ 5 (lançamentos) e os seriados, US$ 0,99. Ainda, será possível enviar para a Apple TV vídeos, músicas e fotos armazenados nos computadores e iPads. Segundo a assessoria de imprensa da Apple, a empresa não comercializa no Brasil a Apple TV.

Novo iOS

Segundo Jobs, mais de 120 milhões de aparelhos, que usam o sistema iOS, foram vendidos no mundo. De acordo com dados da empresa, 6,5 bilhões de aplicativos foram baixados até o momento, ou seja, 200 apps por segundo.

No iOS 4.1 para iPhone e iPod touch, que deve ser lançado nos próximos dias, a Apple corrigiu as falhas do sensor de proximidade, de Bluetooth e da performance do iPhone 3G. O iPhone 4, com a atualização, se torna compatível com fotos HDR.

O sistema operacional permite que os gamers possam jogar on-line por meio de conexões Wi-Fi e Bluetooth, ter "conquistas" e ver rankings pela internet. Jobs anunciou que o sistema operacional do iPad, iOS 4.2, chega em novembro.

iPods

Antes de mostrar as novas versões dos iPods, Jobs anunciou que 275 milhões de aparelhos desse tipo foram vendidos desde o lançamento. O primeiro iPod apresentado foi o shuffle. Segundo Jobs, a terceira versão não tinha os botões e, por isso, não foi muito bem aceito pelo público. O novo modelo retorna com os botões e está ainda menor do que o primeiro, mas com bateria de 15 horas. O novo shuffle conta com cinco cores, 2 GB de espaço e o preço é US$ 49.

Depois, Jobs mostrou a nova versão do iPod nano. Para a 4º geração, a Apple reduziu o seu tamanho, eliminando o clickwheel e trazendo uma tela sensível ao toque. Ele possui um clip para prender na roupa como o usado no shuffle. Segundo Jobs, o nano se tornou 46% menor e 42% mais leve e a bateria dura 24 horas. O preço é de US$ 149 (8GB) e US$179 (16GB).

No Brasil, a assessoria de imprensa da companhia divulgou que os iPods shuffle e nano devem chegar em duas semanas. O primeiro vai custar R$ 299 (2GB). O segundo será vendido por R$ 549 (2GB) e R$ 649 (16GB).


O iPod touch, o mais popular da linha de acordo com a Apple com 1,5 bilhão de games comprados, recebeu uma versão mais fina, com a tela “retina display”, a mesma usada no iPhone 4, com mais definição, uma câmera frontal, o FaceTime (conversa por meio de vídeo) e 40 horas de bateria. Os preços: US$ 229 (8GB), US$ 299 (32GB) e US$ 399 (64GB).

iTunes
O programa de músicas da Apple, o iTunes foi renovado. A versão 10 do software, já disponível para download, apresenta a rede social Ping. Ela permitirá que os fãs fiquem conectados com as músicas de seus artistas favoritos, além de poder descobrir novas canções.

“Um dos principais fatores que nós focamos no novo iTunes é a ‘descoberta’. Como descobrimos sobre algo novo? As pessoas estão sempre perguntando, o que meus amigos estão escutando? Quais as novidades dos meus artistas favoritos?”, disse Jobs. Por isso, para o iTunes 10, a Apple anunciou o lançamento do Ping, definida pela empresa como uma rede social de música.

Segundo Jobs, 11,7 bilhões de músicas já foram baixadas a partir do programa, mais de 450 milhões de episódios de TV, 100 milhões de filmes e 35 milhões de livros. Outra novidade é que o logo do iTunes 10 foi trocado, sendo retirado o desenho do CD, já que ele foi ultrapassado há tempos pelos MP3s.

Artigo originalmente publicado na seção Tecnologia e Games do G1.

Fonte: Tecnologia e Games - G1, 01/09/2010
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Realidade aumentada deixa de ser ficção científica(PCWorld, 10/08/2010)



Associada inicialmente a truques baratos, tecnologia ganha espaço e mostra inovação; saiba como ela funciona.

A realidade aumentada, que tantas vezes foi alvo da ficção científica, está aqui, ali e em todo lugar. Uma busca no Google News traz cerca de 700 artigos recentes sobre a tecnologia e as empresas que dizem oferecê-la.

O que é realidade aumentada? Em poucas palavras, ela trata da inserção de conteúdo gerado pelo usuário em nosso campo de visão – uma combinação capaz de nos contar mais do que vemos.

Em algum momento no futuro, poderemos ter parabrisas, máscaras de mergulho e até óculos capazes de nos dar informações sobre o que vemos.

Por exemplo, um parabrisas com um sistema de realidade aumentada poderia reconhecer prédios e identificá-los para nós no próprio parabrisa, fornecendo indicações de direção passo a passo, informações de sinais de trânsito e alertas sobre situações de perigo adiante.

Óculos poderiam usar uma câmera embutida na armação, cuja imagem fosse visível apenas a nós, para identificar pessoas, informar seus nomes e dizer quando foi que os encontramos pela última vez.

Lembra-se da “visão de Exterminador”? Os filmes da série “O Exterminador do Futuro” mostrava o mundo a partir da perspectiva do robô interpretado por Arnold Schwarzenegger. Veículos, pessoas e objetos eram identificados instantaneamente dentro de seu ângulo de visão. Havia também análises: o robô calculava as probabilidades, como ameaças e baixas, em tempo real, e mostrava a informação sobre aquilo que estava olhando.

Busca de problema

Algum dia seremos capazes de fazer algo assim. Enquanto isso, a realidade aumentada é uma solução em busca de problema.

Uma startup chamada Atomic Greetings oferece “cartões de visita com realidade aumentada”. Você elabora seu próprio cartão e carrega um vídeo para acompanhá-lo. A empresa envia o cartão de papel pelo correio. Quando o destinatário o mostrar para um PC com webcam, seu vídeo aparecerá como que saindo do cartão (mas será mostrado apenas na tela do PC).

A Olympus tem usado realidade aumentada para promover sua câmera PEN E-PL1. Quem segurar um cartão especial em frente à webcam verá, na tela do PC, uma versão da câmera gerada por computador. Não há benefício aparente além de mostrar como você fica fabuloso quando segura a câmera.

Uma agência de marketing e publicidade interativa chamada Zugara oferece a seus clientes uma grande variedade de promoções de realidade aumentada. Muitas delas envolvem exibir coisas às webcams das pessoas – coisas que não existem de fato. A melhor delas é uma aplicação que simula a prova de roupas em lojas online. Botões flutuam no espaço ao redor do usuário. Ao passar a mão por um deles, o usuário ativa o botão (para funções como mudança de estilos, cores e assim por diante).

A BMW usa realidade aumentada para comercializar seu modelo Z4. Funciona assim: você imprime um símbolo especial. Quando apontar sua webcam para a impressão, o carro aparecerá milagrosamente na tela. Você poderá então aumentar ou diminuir a imagem do carro e até guiá-lo sobre sua mesa. A Toyota e a Audi têm promoções semelhantes.

Cartões colecionáveis

Um dos primeiros truques de realidade aumentada disponíveis comercialmentes vem da empresa de cartões de beisebol colecionáveis Topps, que começaram a circular há cerca de um ano e meio. Os cartões Topps 3D Live mostram uma versão 3D de cada cartão quando exibidos a uma webcam.

Uma revista chamada Time Out New York Kids publicou uma capa recente que usava realidade aumentada. Ao apontar seu celular para a capa (que mostrava a foto de um coral de estudantes de Ensino Fundamental), você poderia ver um vídeo que, surgindo da revista, mostraria as crianças cantando.

À primeira vista, essas aplicações de realidade aumentada parecem legais, mas carecem de novidade. E as novidades perdem efeito rapidamente. Essas campanhas de marketing levam os consumidores a participarem de experiências para ver um vídeo sem sentido que liga algo que não está lá com algo que está. Dá para imaginar que apenas uma minoria de consumidores faz isso uma vez, talvez duas. Mas, satisfeita a curiosidade, eles se cansam facilmente.

O maior problema com esses exemplos é que eles não aumentam a realidade. Eles aumentam marketing e mídia.

Mundos artificiais

No geral, a realidade aumentada envolve ao mesmo tempo utilidade e o aumento do mundo real, não mundos artificiais de marketing e mídia.

Uma empresa chamada Shotzoom Software lançou recentemente um app de 20 dólares para iPhone 4 chamado Golfscape, que usa o giroscópio embutido no celular para mostrar distâncias quando se aponta o aparelho para, digamos, o buraco do campo de golfe no qual você quer acertar.

O Golfscape imita a realidade aumentada dos programas esportivos de TV, onde a linha de impedimento no futebol ou o recorde mundial de natação é representado em tempo real na tela durante a competição ou partida. Ela combina o campo de jogo com dados sobre o próprio jogo.

Os apps para smartphones oferecem um tipo limitado de realidade aumentada – na verdade, uma simulação de realidade aumentada – baseado em localização mais direção, tal como detectada pelo GPS, bússola, acelerômetro e, se existir, giroscópio.

Mas, sem o reconhecimento de objetos, isso não é realmente realidade aumentada, e não é provável que seja adotada pelo público geral que usa smartphone.

Localizador de carros

A Acrossair constrói apps iPhone personalizados, incluindo um chamado navegador Acrossair. Há um guia, feito por eles, que o ajuda a localizar bares. Ele mostra “sinais” flutuando no espaço enquanto você olha em volta, usando a localização dos sinais virtuais como uma indicação da direção do bar. E sua função Carfinder permite usar o GPS para localizar seu carro. Para encontrá-lo depois, basta carregar o app e ver a direção e a distância na tela. (Não combine bebida com direção. Não há como aumentar sua saída da realidade de uma prisão por dirigir alcoolizado.) Mas a empresa tem outros apps. Um app com Twitter mostra os tweets em bilhetes virtuais flutuando no espaço, que indicam a direção da pessoa que a escreveu.

Outros apps semelhantes incluem os navegadores Wikitude World Browser, Robot Vision e Layar. Para usar esses apps, basta que você carregue a aplicação e segure seu celular, e ela lhe mostrará a visão da câmera com lojas de café, museus ou qualquer coisa flutuando no espaço em mais ou menos a direção na qual eles residem.

O mais avançado desses é o navegador Wikitude. Diferentemente dos apps de direção, o Wikitude identifica o prédio, e então liga a nota a ele. A tecnologia é impressionante, mas está sendo usada de um modo que degrada a experiência. Como a imagem vem como vídeo, ela chacoalha ou treme de acordo com os movimentos de sua mão; mas a informação está presa ao prédio. Resultado: aquilo que você tenta ler fica saltando pela tela. Alguém pode explicar a razão de funcionar desse jeito?



No fundo, podemos questionar até a razão de essas apps existirem. Quando você quer saber o caminho até uma cafeteria, não há vantagem em mostrar a visão de câmera. Segurar a câmera no ar, como um estranho, e girar até 360 graus para encontrar uma Starbucks (que no fim das contas irá levá-lo às direções do Google Maps, de qualquer forma) não é melhor que simplesmente digitar "café" diretamente no Google Maps.

Para que serve
A ideia de realidade aumentada tem sido prematuramente cooptada para criar interfaces impressionantes, porém inferiores aos dados de visualização a que nós já temos acesso. Mas não é para isso que existe a realidade aumentada.

Em outras palavras, sem a identificação do objeto a realidade aumentada não é realmente a realidade aumentada. Ao sobrepor dados geoidentificados a uma imagem captada pela câmera, nós obtemos o visual da realidade aumentada sem o benefício final, que é ser capaz de melhorar nossa visão do mundo com informação sobre o que estamos vendo, independentemente de localização.

A realidade aumentada se tornará capaz de mudar nossas vidas quando for combinada com reconhecimento de objetos e reconhecimento de faces.

Vale destacar, contudo, que todas as tecnologias atuais serão úteis para a realidade aumentada real – isso quando nós tivermos resolvido o problema do reconhecimento. Por exemplo, o uso de localização mais direção será útil para restringir as possibilidades de objetos a serem reconhecidos.

A Intel, por exemplo, está trabalhando em um sistema para reconhecer prédios comparando a foto que você tira com sua câmera com as de uma base de dados de fotos. Ao propor isso, a Intel está realmente usando reconhecimento de padrões. O segredo é que ela considera apenas as fotos de objetos próximos a sua localização, como informado pelo GPS de sua câmera.

A tecnologia da Intel não é muita (e ainda não está disponível), mas é um começo. De fato, centenas de empresas e universidades estão trabalhando em problemas que, uma vez resolvidos, trarão a realidade aumentada como a do “Exterminador” a todos nós. A realidade aumentada do futuro trará todos esses dados - localização, direção, padrões especiais, e padrões e reconhecimento facial – e os combinará com uma inovadora tecnologia de display.

A realidade aumentada parece estar em todo lugar. E ainda não está em lugar nenhum. Aproveite para explorar esses novos truques de marketing e aplicações baseadas em geolocalização. Mas perceba também que, apesar de eles serem chamados de realidade aumentada, a coisa real não é realidade – ainda.

Artigo originalmente publicado em PC World. Tecnologia + Inovação + Produtividade

Fonte: PC World, 10/08/2010.
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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Como poupar e onde investir o seu dinheiro (Poupa Clique. O Seu Site de Serviços)



Se você está interessado em poupar ou investir o seu dinheiro, convém entender as possibilidades que o mercado financeiro oferece. Os termos complicados e as inúmeras siglas confundem o possível investidor. Por isso, é preciso saber quais os tipos de aplicações disponíveis, assim como suas vantagens e desvantagens.

Com orientações de Claudemir Galvani, professor de economia da PUC-SP, traçamos um rápido perfil de investimentos em Poupança, Fundos DI e de Renda Fixa, além de previdência privada.

Poupança normal e programada

Prefira a poupança se a sua faixa de aplicação, o que você for guardar todo mês, for de R$100 a R$200. É possível depositar os valores todos ou meses ou programar a transferência da sua conta corrente para a poupança todos os meses.


Fundos DI

Os fundos DI são adequados para faixas de aplicações mais significativas, algo em torno de R$10 mil ou mais. Contudo, podem ser ótima opção para valores a partir de mil reais.

Trata-se de um investimento de curto e médio prazo. Para longo prazo, eles são importantes na composição da carteira do investidor (reserva). Os fundos DI são a aplicação com menor risco no mercado, são rentáveis e contêm em suas carteiras títulos pós-fixados do Governo Federal. "Pós-fixado" significa que o rendimento será definido no dia do resgate.

A rentabilidade do fundo DI varia de acordo com a taxa SELIC, que é definida uma vez por mês, seguindo uma série de fatores, como a flutuação das taxas de juros. Em agosto, por exemplo, o fundo DI rendeu 1,1%. O rendimento será definido no dia do resgate, em função da taxa SELIC.

Quem aplica em fundo DI paga imposto de renda mensalmente, que é de 20% sobre o total da renda gerada; o valor é debitado da conta. O investidor também paga CPMF (0,38%) quando o dinheiro sai da conta corrente para o fundo.

É recomendável não mexer no dinheiro aplicado nos primeiros 30 dias. Se isso ocorrer, o investidor paga IOF, uma taxa decrescente que pode variar de 0% a 60% de desconto. Após 30 dias, o saque é livre.

Leia coluna sobre vantagens de aplicar em poupança ou em fundos de DI

Fundos de Renda Fixa (prefixados)

Se você já tem aplicações nos fundos DI e quer variar o leque de investimentos, a próxima aplicação poderá ser em fundos de renda fixa (pré-fixado).

Esse fundo aplica em papéis com taxas de juros previamente definidas e conta com títulos públicos pré-fixados, com variação cambial, com IGP-M, além de títulos privados, como CDBs e Debêntures.

Os fundos de renda fixa (pré-fixados) buscam oportunidades de retorno em cenários com probabilidade de queda nas taxas de juros, normalmente apresentando rentabilidade superior ao CDI quando esta expectativa se confirma.

Isso porque, quando os juros caem, o rendimento predeterminado dos fundos de renda fixa se torna maior que a remuneração das aplicações pós-fixadas que acompanham a SELIC e, portanto, passam a render menos. As faixas de rentabilidade são variáveis: quando maior o montante, mais rentável.

Quem aplica em fundos de renda fixa também paga imposto de renda mensalmente, em alíquota de 20% sobre o total da renda gerada. O valor é debitado da conta.

Assim como nos fundos DI, é recomendável não mexer no dinheiro aplicado nos primeiros 30 dias. Se isso ocorrer, o investidor paga IOF, uma taxa decrescente que pode variar de 0% a 60% de desconto. Após 30 dias o saque é livre.

Previdência privada

O programa de previdência privada é bom para pessoas com até 30 anos que possam aplicar no mínimo R$100 reais todos os meses e não precisem do dinheiro em curto prazo. Por exemplo, é um péssimo negócio para quem pretende "juntar" dinheiro. Bom mesmo é apostar em longo prazo, no mínimo 25 anos. O pagamento mínimo é de 10 anos.

Em casos de emergência, o correntista pode sacar o dinheiro, mas perde-se muito quando feito nos primeiros anos. O rendimento é mensal (aumenta o valor da cota). O eventual saque antecipado é permitido, mas é descontada uma parcela significativa.

O IR só incidirá no resgate, e isso é uma vantagem, já que nas demais aplicações financeiras o IR é recolhido mensalmente.

Artigo originalmente publicado no site Poupa Click.

Fonte: Poupa Click. O Seu Site de Serviços
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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sony anuncia televisores 3D com player de Blu-ray (Baixaki, 27/08/2010)


A nova linha Bravia 2 KDL da multinacional conta com um gravador e leitor de Blu-ray acoplado, possibilitando o armazenamento de transmissões de TV.

A Sony, uma das líderes de mercado no ramo de equipamento multimídia, divulgou uma série de televisores com um player para DVDs e outro para Blu-ray 3D (formato que suporta imagens tridimensionais), assim como seu HD, embutidos na mesma carcaça.

A linha chamada até agora de Bravia 2 KDL, possui telas com 40, 46 e 55 polegadas. Todos os modelos contam com resolução Full HD (1080p), 500 GB de espaço no disco rígido, iluminação de LED, dois alto-falantes de 10 W, três entradas HDMI e uma USB. Em qualquer uma das televisões é possível gravar a programação de TV, inclusive com sinal digital (DTV), e reproduzir filmes em três dimensões. Vale salientar que é preciso utilizar óculos especiais para visualizar o efeito.

Os aparelhos de última geração em reprodução de imagens devem chegar às prateleiras japonesas no início de dezembro deste ano. Os valores devem variar de US$ 3,5 mil a US$ 5,2 mil, dependendo do tamanho da tela.



Versões de 26 e 32 polegadas, porém com especificações mais comedidas (iluminação CCFL, resolução de até 1366 por 768 pixels e sem compatibilidade com tecnologia 3D), serão comercializadas mais cedo, a partir de 30 de novembro no Japão. O custo para esses eletrônicos é de US$ 1.720 e US$ 1.780, respectivamente.

A vantagem em adquirir um equipamento desses é a economia de espaço na sua estante. Quanto à qualidade de imagem e à experiência oriunda dos efeitos visuais e sonoros do Blu-ray 3D, não precisamos comparar: é covardia!

Artigo originalmente publicado no Baixaki.

Autor: Fernando Daquino
Fonte: Baixaki, 27/08/2010

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Televisor 3D que dispensa o uso de óculos especiais deve chegar ao mercado este ano (Olhar Digital, 25/08/2010)


Tecnologia promete causar menos cansaço à visão do que os modelos que já estão no mercado



Uma das principais críticas em relação aos televisores 3D é a necessidade dos óculos especiais. Uma pesquisa realizada recentemente no mercado japonês revelou que 70% dos consumidores não têm interesse em comprar um aparelho do tipo justamente por causa desses acessórios incômodos. De olho nessa questão, a Toshiba anunciou na terça-feira, 24/08, que está desenvolvendo o primeiro televisor 3D que dispensará o uso dos óculos e deverá chegar ao mercado ainda este ano.

A experiência, que se baseia na transmissão de diferentes imagens de vários ângulos, criando a ilusão de dimensão e profundidade, promete não causar tanto cansaço aos olhos como os televisores que já estão no mercado.

Em maio deste ano, a Toshiba apresentou um protótipo de 21 polegadas que permitia a visualização de imagens tridimensionais de vários ângulos sem os óculos.

A empresa não deu mais detalhes de como serão os novos televisores, mas de acordo com o seu relatório, três diferentes modelos chegarão ao mercado até dezembro.

Artigo originalmente publicado no site Olhar Digital

Fonte: Olhar Digital, 25/08/2010.
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Cientistas desenvolvem bateria para celulares e notebooks abastecida com refrigerante e óleo vegetal (Baixaki, 25/08/2010)


Desenvolvido por pesquisadores dos Estados Unidos, protótipo utiliza mitocôndrias para transformar calorias em energia para os aparelhos.



Durante o 24º encontro nacional da Sociedade Americana de Química, a cientista americana Shelley Minteer anunciou que sua equipe foi capaz de desenvolver um novo tipo de bateria que abre a possibilidade de recagar dispositivos de um jeito diferente. Em vez de conectar notebooks e celulares à tomada, bastam algumas gotas de refrigerante ou óleo vegetal para tê-los funcionando.

A tecnologia, desenvolvida por cientistas ligados a várias instituições americanas, empresta conceitos da biologia para produzir eletricidade a partir de combustível celular. Segundo Shelley, os dispositivos têm o potencial de substituir baterias descartáveis e recarregáveis em grande variedade de aparelhos – se mostrando uma alternativa mais barata e consciente dos problemas ambientais, em comparação com os métodos atuais.

O processo utilizado pelos cientistas é semelhante ao que o corpo humano usa para obter energia dos alimentos que consumimos. Estruturas internas da célula, conhecidas como organelas, são responsáveis por uma série de funções – entre elas, há as mitocôndrias, responsáveis pela transformação de açúcares e gorduras em energia armazenável.

O que os cientistas fizeram foi utilizar o princípio de funcionamento das mitocôndrias, adaptando-as para o meio eletrônico. Ou seja, em vez do corpo humano, as organelas tornam-se responsáveis por enviar energia para as baterias, tornando possível a recarga através de refrigerantes ou óleos vegetais.

O protótipo desenvolvido em laboratório é constituído de uma fina camada de células mitocondriais entre dois eletrodos. Os testes indicaram que, na presença de açúcar ou óleo de cozinha, obtia-se como resultado eletricidade. Além de celulares e notebooks, a tecnologia também pode servir como fonte de energia para sensores de movimento, monitores de temperatura e localizadores de veículos, animais e pessoas.

Artigo originalmente publicado no site do Baixaki

Autor: Felipe Gugelmin.
Fonte: Baixaki, 25/08/2010

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Projeto propõe casa com zero emissão de carbono (Olhar Digital, 20/08/2010)



Protótipo utiliza energia solar, captada por meio de paineis solares e janelas especiais, além do uso de materiais eco-friendly para a construção

Já imaginou uma casa em que toda a energia utilizada por ela é proveniente de luz solar? Isso se mostrou possível por meio de um protótipo feito pela VKR Holding. E, como se já não fosse verde o suficiente, a casa também não oferece qualquer emissão de carbono à atmosfera.

Tudo isso porque o projeto utiliza materiais eco-friendly para a construção, além de um conjunto de paineis solares disposto como cobertura, por onde a luz do sol é captada.

Outro ponto interessante do projeto é a abertura para ventilação natural, tornando totalmente dispensável o uso de ventiladores e ar-condicionado.

O controle climático e os coletores solares térmicos presentes na casa puderam gerar, durante uma amostragem, 800 quilowatts/hora.

O protótipo teve como base o conceito dinarmaquês chamado de "Active House", que incentiva casas sustentáveis. Esse é o primeiro de oito experimentos que a empresa irá distribuir em cinco países europeus para testes.

O preço ainda não é dos mais baratos. O protótipo está saindo por US$700 mil. No entanto, se a adoção pelo projeto for bem sucedida, quem sabe o preço não diminui?

Artigo originalmente publicado no site Olhar Digital.

Fonte: Olhar Digital, 20/08/2010
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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Rumores apontam data para lançamento de tablet da Google (Baixaki, 19/08/2010)


Fonte de dentro da empresa teria vazado informação sobre o início das vendas, além de sistema operacional e possível configurações do aparelho.

Apesar de não haver nenhuma confirmação da Google, boatos já indicam uma possível data de lançamento do tablet da empresa: 26 de novembro. A informação supostamente teria vazado de dentro dos corredores da companhia e é dada praticamente como certa por boa parte da mídia especializada.

Por mais que nada disso seja oficial, a prancheta eletrônica, que ainda não possui nome, é ansiosamente aguardada por ser o primeiro produto a utilizar o tão esperado Chrome OS, sistema operacional desenvolvido pela própria Google e que inaugurará o sistema de computação em nuvens (“cloud computing”) em aparelhos domésticos.

A data, segundo os rumores, foi especialmente escolhida para tornar o tablet, popular. Nos Estados Unidos, no dia 26 de novembro deste ano vai ser “comemorado” o evento chamado “Black Friday” (“Sexta-feira Negra”), data em que as lojas fazem grandes promoções para chamar um grande número de consumidores. Dessa forma, a Google aproveitaria a queda de preço do dia para entrar no mercado.


Divulgação/The Chromium Projects


Para conseguir bater de frente com o iPad, da Apple, a prancheta eletrônica utilizaria configurações avançadas para conquistar o mais variado perfil de usuário, além de convencer outros a abandonar seus notebooks. Equipado com uma plataforma NVIDIA Tegra 2 e 2 GB de memória, o equipamento utilizaria uma tela multitouch com resolução de alta definição e total conectividade com redes 3G e Wi-Fi, além de Bluetooth.

Outro ponto destacado pela suposta fonte dentro da Google, o tablet possuiria certos elementos não existentes no produto da Apple, como webcam e slot para cartão de memória para expandir os 32 GB de SSD disponíveis.

Além disso, de acordo com as informações que vazaram, o tablet seguiria os passos do Nexus One, ou seja, também seria fabricado entre uma parceria entre Google e HTC. Outros boatos apontam para um suposto acordo com a operadora de telefonia Verizon que possibilitaria a aquisição do lançamento até mesmo de graça, dependendo do plano adquirido.

Até o fechamento desta matéria, a Google não se pronunciou sobre o assunto.

Artigo originalmente publicado no site Baixaki.

Autor: Durval Ramos Junior
Fonte: Baixaki, 19/08/2010

Visiste o site do Baixaki.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Chineses desenvolvem ônibus que circula acima dos carros (Olhar Digital, 02/08/2010)



Além de desobstruir trânsito, cada ônibus é capaz de acomodar 1.200 pessoas e economizar 860 toneladas de combustível por ano

Basta por os pés para fora de casa pra perceber que grandes cidades, como São Paulo, já não comportam mais carros. E não é que os chineses criaram uma solução, no mínimo, inusitada?

Trata-se de um ônibus absurdamente grande que passa por cima dos carros. Mas, nada de atropelamento de automóveis. O conceito aqui é um ônibus em formato de arco que utiliza o espaço acima dos carros para transitar. Os criadores são do Huashi Future Parking Equipament, em Shenzen.

Além de utilizar um espaço vazio nas ruas e avenidas, o protótipo faz uso de painéis solares e eletricidade para se mover. O ônibus pode chegar a 60 km/h, mas viaja a 40 km/h em média, diminuindo o congestionamento de vias principais em cerca de 30%.

O veículo possui 6 metros de largura e 4 metros de altura, ocupando duas pistas e permitindo que carros de até 2 metros passem por baixo. O comprimento dos vagões ainda não foi divulgado.

Agora, se você está espantado só com esses números, imagine quantas pessoas podem ser acomodadas dentro do ônibus. De acordo com os chineses, cada vagão comporta 300 pessoas num total de 1.200 por veículo. Cada ônibus seria capaz de economizar até 860 toneladas de combustível por ano, com redução de 2.640 toneladas de emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

O custo de implantação dos ônibus ainda é mais atraente, pois eles utilizam apenas 10% do que seria gasto para a construção de metrôs.

A aprovação do projeto será feita ainda no fim desse mês. Caso dê tudo certo, os chineses afirmam que a implantação inicial de 186 km está prevista para acontecer até o fim do ano.

Confira abaixo o vídeo do projeto (em chinês) na pagina do Olhar Digital:

Artigo Originalmente publicado no site do Olhar Digital.

Fonte: Olhar Digital, 02/08/2010
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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Os Benefícios da Computação em Nuvem – Cloud Computing (Blog do E-commerce, 15/08/2010)



Uma nova tecnologia em termos de hosting vem ganhando destaque no mercado de hospedagem de sites brasileiro, é a Computação em Nuvem, ou Cloud Computing. Este tipo de web hosting, disponibilizado por vários provedores de hospedagem no Brasil, é uma tecnologia que permite que os usuários consigam controlar aplicativos e ter acesso aos seus arquivos armazenados no datacenter de um provedor de hospedagem utilizando qualquer computador que tenha acesso à internet. Cloud Computing permite que o usuário tenha mais controle, com a eficiência da tecnologia em computação, reunindo memória, armazenamento de largura de banda e processamento. É uma tecnologia que "emula" um processo de dedicated hosting.

Gmail e Yahoo são bons exemplos de computação em nuvem, já que não há uma necessidade de um servidor ou software para utilizá-los: O único tipo de software ou hardware que você precisa é uma conexão com a internet para poder enviar e-mails. A gestão e o servidor de e-mail estão na internet e podem ser gerenciadas pelo Yahoo, Google ou um serviço parecido. O cliente pode usar esse tipo de software e desfrutar dos benefícios da sua utilização.

Há três divisões dentro da computação em nuvem. São elas: aplicativos, plataformas e infra-estrutura. Qualquer um desses serviços de clou computing oferece um tipo diferente de resultado para empresas e indivíduos em todo o mundo.

Aplicativos – Os benefícios da utilização da tecnologia de cloud computing na hospedagem de sites ajudou a reduzir os custos de muitas empresas, já que eles não têm de lidar com os custos de manutenção, licenças e hardware necessários para rodar tudo em um servidor local. As empresas estão mais propensas a executar este de forma mais produtiva a partir de uma perspectiva mais abrangente dentro da computação.

Plataformas – Essa tecnologia de web hosting permite que os usuários finais possam chegar às aplicações que estão em servidores centralizados, servindo como uma ponte que liga o aplicativo diretamente ao usuário.

Infra-estrutura – Esta é como o centro de todo o conceito. Ela permite ao usuário construir aplicações: como o Google Gears. Outra rede que a utiliza é a Amazon.com (AMZN) – “Armazenamento da nuvem”

Cloud computing é uma ótima maneira de economizar dinheiro quando se trata de provedor de hospedagem, tendo em vista que este tipo de tecnologia garante praticidade e versatilidade para os sistemas na maioria das pequenas e grandes empresas. O mercado de hosting brasileiro não parou no tempo, mas em se tratando de hospedagem profissional, ainda temos muito a evoluir.

Artigo originalmente publicado no Blog do E-Commerce.

Fonte: Blog do E-commerce, 15/08/2010
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Planta artificial gera energia verde (Olhar Digital, 12/08/2010)



Aparelho em formato de planta usa energia cinética para carregar baterias de gadgets

Quem quiser produzir energia verde em casa com um pouco mais de estilo, agora, tem uma boa opção. O aparelho Touchpot funciona como um vaso de planta artificial que usa da movimentação de suas folhas para gerar energia.

O sistema realiza seu armazenamento por meio da energia gerada durante a movimentação das folhas. Os movimentos processados podem ser feitos tanto manualmente quanto pelo vento, sendo assim, não é necessário que o dono do Touchpot faça muito esforço para manter seu aparelho funcionando.

Quando totalmente carregado, o Touchpot consegue fornecer energia suficiente para carregar uma bateria onboard, como a de celulares, por exemplo. Além disso, o produto possui lâmpadas de LED embutidas que também podem fazer dele uma luminária um tanto quanto exótica.

Artigo originalmente publicado no site Olhar Digital

Fonte: Olhar Digital, 12/08/2010
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

E-Commerce: Uma Oportunidade de Negócio que Não Para de Crescer (Blog do E-Commerce, 04/08/2010)



As vendas pela internet estão fazendo a cabeça do brasileiro, aliam comodidade, agilidade e conforto, além da facilidade de pesquisar preços e decidir pela compra em poucos cliques. Em 2009 esse mercado movimentou cerca de R$ 2 bilhões e a estimativa é que esse número cresça até 30% em 2010. Datas comemorativas como o Dia das Mães, Natal, Dia dos Namorados e dos Pais alcançam picos de vendas e batem recordes anualmente.

Na opinião de Gerson Rolin, diretor executivo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, um pequeno empresário não corre o risco de falir se não tiver um braço para vender na internet, mas estará perdendo uma grande oportunidade de aumentar suas vendas. A dica do diretor ao pequeno e médio empresário é apostar no atendimento aos nichos de mercado. "O pequeno tem essa vantagem, pois consegue entregar um produto personalizado com um preço adequado", explica. Demanda que grandes empresas muitas vezes não possui flexibilidade para atender. É o que chamamos de nicho de mercado.

Se você está interessado em abrir uma loja virtual ou qualquer tipo de site de vendas pela Internet mas não sabe por onde começar saiba que existem quatro pilares fundamentais para estruturar a sua operação:

* Identificar que tipo de plataforma de e-commerce – software – mais se adequa ao seu negócio;
* Definir um plano de ferramentas de web marketing a serem utilizadas, bem como reservar um orçamento específico para esta ação;
* Estabelecer uma logística adequada para a entrega dos produtos;
* Ter um sistema de compra por cartão de crédito, uma vez que no Brasil 80% das vendas são feitas por cartão de crédito.

"Muitas vezes essas ações não fazem parte da vida offline do pequeno empresário, mas ele não vai existir na net sem essas ferramentas", alerta o especialista. A falta de planejamento é o erro mais comum do pequeno e médio empresário brasileiro ao iniciar uma operação de comércio eletrônico. "Não é porque é simples e o investimento é pequeno que não precisa planejar. É fundamental um planejamento estratégico bem feito com estudo de mercado e de aceitação de produto", completa Rolin. O treinamento específico nessa área como por exemplo a participação em um curso sobre criação de lojas virtuais é fundamental.

O diretor destaca também a necessidade de uma estratégia de proteção contra fraude online. De acordo com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, os custos para montar uma loja virtual variam de acordo com número de produtos oferecidos, o template (layout) utilizado, as opções de SEO, monitoramento de tráfego entre outras variáveis. Para uma loja simples, o template fica em torno de mil reais além de uma manutenção mensal a partir de 100 reais. Há ofertas competitivas para o bolso do pequeno e médio empresário. Muitas delas são anunciantes aqui no blog e basta você pesquisar preços e condições entre nossos anunciantes.

Orientação Para Novos Empreendedores

Para auxiliar o empresário interessado em investir em e-commerce a equipe do Curso de E-Commerce vem promovendo uma série de cursos com consultores e especialistas que apresentam ferramentas para criação e administração de lojas virtuais e esclarecem dúvidas dando subsídios para que os empreendedores possam investir nesse setor com mais propriedade e segurança. A próxima edição do curso Como Montar Uma Loja Virtual acontecerá este mês e as inscrições já estão abertas.

Artigo originalmente publicado em Blog do E-commerce.

Fonte: Blog do E-Commerce, 04/08/2010
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Motorola Droid 2 versus Droid Original (Under-Linux.org, 10/08/2010)


A Verizon apresentou oficialmente neste terça-feira o seu Motorola Droid 2. Ele é o sucessor direto do Motorola Droid original, que estreou em novembro do ano passado (2009). A pré-venda do aparelho começa amanhã, dia 11 de agosto, e as vendas oficiais do produto tem início no dia 12 de agosto (quinta-feira). E muita coisa mudou desde a primeira versão do Droid. Ele entra no mercado praticamente ao mesmo tempo que o Streak da Dell e a briga pode ser desvantajosa para a fabricante de computadores, já que seu MID virá embarcado com a versão 1.6 do sistema operacional Android. Muito desatualizada se levarmos em conta que o Android já está na versão 2.2 (presente no Motorola Droid 2).

E ele vem muito mais parrudo que a primeira versão. Muito parrudo! Para se ter uma idéia, o novo Droid 2 vem com quase o dobro de clock no processador, passando de 550MHz para 1GHz. Outro destaque é a memória RAM. No Droid original ela é de 256MB, já no Droid 2 ela passou a ser de 512MB. Simplesmente dobrou. Já o armazenamento interno era muito "pobre" no Droid original, com apenas 256MB ( o mesmo que sua memória RAM). Já no Droid 2, ele vem com generosos 8GB de armazenamento interno.

O Droid 2 só perde mesmo é na capacidade de armazenamento externo. O Droid original vinha de fábrica com capacidade para 16GB enquanto o Droid 2 vem somente com 8GB. Mas ambos só podem alcançar 32GB. Então quem já tem 32GB no Droid original e pretende adquirir o Droid 2, só precisará trocar o cartão de um aparelho para outro.



A tela continua a mesma para ambos, com suas 3,7 polegadas de diagonal. A resolução também não mudou, com 854x480 pixels (WVGA). Já o teclado, no Droid 2 ele foi totalmente redesenhado, mas continua sendo deslizante. A única alteração mais drástica é que ele não tem mais o pad direcional.

Quanto a câmera, ela continua com a capacidade de 5MP, possuindo o mesmo foco automático e o uso de dual-LED como flash embutido. A gravação de vídeo também é a mesma, com resolução de 720x480 pixels, mas no Droid 2 o número de quadros aumentou de 24 para 30 fps.

Porém, uma das grandes novidades é a duração da bateria. Mesmo tendo quase dobrado a capacidade do processador no novo Droid 2, ele ainda consegue ter um tempo de conversação de 9,6 horas ininterruptas. O Droid original só agüentava 6,4 horas. Mesmo com esse processador monstro, o novo Droid 2 consegue maior autonomia. Veja a tabela comparativa entre os dois modelos Droid:


Especificações Técnicas

Motorola Droid 2

Sistema Operacional: Android 2.2
Processador: TI OMAP 3620-1000, de 1GHz
Memória RAM: 512MB
Armazenamento on-board: 8GB
Armazenamento Externo: 8GB, expansível até 32GB
Tamanho Display: 3,7 polegadas
Resolução da Tela: 854x480 pixels (WVGA)
Teclado: Redesenhado, deslizante sem pad direcional
Câmera: 5MP com foco automático
Flash: Dual-LED
Resolução de Video: 720x480, 30fps
Saída HDMI: Não possui
Tamanho: 2,4 x 4,6 x 0,5 polegadas
Peso: 6 onças
Bateria: 1400 mAh Li Ion
Tempo de Conversação: 9,6 horas
Tempo em Standby: 13,1 dias
Suporte para Adobe Flash: Sim
Hotspot Móvel: Sim


Motorola Droid Original

Sistema Operacional: Android 2.1 (com capacidade de upgrade para 2.2)
Processador: TI OMAP 3430, de 550MHz
Memória RAM: 256MB
Armazenamento on-board: 256MB
Armazenamento Externo: 16GB, expansível até 32GB
Tamanho Display: 3,7 polegadas
Resolução da Tela: 854x480 pixels (WVGA)
Teclado: Deslizante com pad direcional
Câmera: 5MP com foco automático
Flash: Dual-LED
Resolução de Video: 720x480, 24fps
Saída HDMI: Não possui
Tamanho: 2,4 x 4,6 x 0,5 polegadas
Peso: 6 onças
Bateria: 1400 mAh Li Ion
Tempo de Conversação: 6,4 horas
Tempo em Standby: 11,3 dias
Suporte para Adobe Flash: Não
Hotspot Móvel: Não

A diferença em autonomia, capacidade e performance é assustadora. A nova versão veio mesmo para aposentar o Droid original. O novo possante ainda vem com suporte ao Adobe Flash, onde no primeiro nem se sonhava com isso. A diferença entre versões do Android é praticamente nula. O Droid original vem com o Android 2.1, mas suporta upgrade de versão, para a 2.2. Já o Droid 2, virá de fábrica com a última versão do sistema operacional Android.

Artigo originalmente publicado em Under-Linux.org

Autor: Saryshagan
Fonte: Under-Linux.org, 10/08/2010

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Como fazer o salário sobrar (Bolsa de Mulher, 23/07/2010)



Se o seu salário termina sempre antes do mês, saiba que você não está sozinha: três em cada quatro famílias brasileiras acham difícil chegar ao fim do mês com as contas em dia. O dado é da última Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE.

O que não vale é ficar de braços cruzados diante do problema e esperar que, um dia, venha um aumento de salário. É preciso agir o quanto antes. "A ideia é sempre fazer um orçamento para ficar no azul, planejando suas despesas, priorizando as despesas de custeio de manutenção da casa e adiando despesas supérfluas", afirma Gilberto Braga, especialista em finanças e professor do Ibmec-RJ.

Segundo ele, independentemente do padrão financeiro, o gasto deve estar equilibrado com as reais necessidades. Entre as armadilhas financeiras que podem complicar a tarefa de equilibrar as contas estão o crédito fácil combinado com juros altos, as promoções e as liquidações no comércio e as muitas opções na hora de pagar, como cartões de crédito, de débito e cheques pré-datados, que nem sempre são usados no momento certo.

Para tentar ajudar nessa difícil tarefa, nós reunimos 20 dicas para o seu dinheiro render mais. São estratégias inteligentes que têm dado certo para mulheres exatamente como você. Experimente se essas pequenas mudanças de hábito também podem modificar a sua relação com o que você ganha.

VEJA AS 20 DICAS AQUI

Artigo originalmente publicado no site Bolsa de Mulher

Autor: Bruna Lima
Fonte: Bolsa de Mulher, 23/07/2010

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Conheça o Positivo Alfa, 1º leitor de livros digitais projetado no Brasil (G1-Tecnologia e Games, 06/08/2010)


Aparelho bate Kindle na compatibilidade com livros das editoras brasileiras.
Leitor digital deve custar entre R$ 650 e R$ 750, segundo fabricante.



Pode um gadget desenvolvido no Brasil enfrentar um nome americano que já virou praticamente sinônimo de uma categoria de produtos? A Positivo aposta que sim, e leva às lojas e livrarias do país, a partir da próxima semana, o leitor digital Alfa. Ele chega para concorrer com o Kindle, da Amazon, líder – com folgas – no setor de equipamentos que usam a chamada “tinta eletrônica” para reproduzir em uma tela a sensação de ler em uma folha comum, impressa.

O G1 testou com exclusividade o aparelho. A boa notícia para o consumidor brasileiro: o produto “nacional” (as aspas se devem ao fato dele ser fabricado na China, como quase todos os eletrônicos hoje em dia) tem mais vantagens do que desvantagens em relação ao leitor vindo dos EUA. A má é o preço, que deve impedir, pelo menos em um primeiro momento, que os e-books mordam uma fatia considerável do mercado de livros no Brasil. Segundo a Positivo, o aparelho será vendido por um preço que deve ficar entre R$ 650 e R$ 750.

Cada loja pode determinar sua estratégia de venda, o que faz com que o valor possa sofrer alterações. Na Livraria Cultura, que disponibilizará o produto já a partir do dia 10, ele vai custar R$ 700.

Mas para quem já estava reservando quantia semelhante para importar um Kindle 3 (com impostos e frete, ele chega aqui por cerca de R$ 550), vale a pena considerar o Alfa como opção. Se você, como a maioria dos brasileiros, gosta de ler livros em nossa língua portuguesa, saiba que o Kindle não é compatível com a maioria dos títulos vendidos digitalmente pelas livrarias de nosso país.

O aparelho da Amazon não lê arquivos bloqueados com o chamado DRM (sigla em inglês para Digital Rights Management ) da Adobe, padrão escolhido por um consórcio das maiores editoras brasileiras para proteger livros digitais de cópias não-autorizadas. O Alfa já vem preparado de fábrica para suportar esse formato, que prevalece em lojas como a Livraria Cultura e a Saraiva, por exemplo.

O contrário também é verdade: não é possível, pelo menos por enquanto, usar o Alfa para ler livros vendidos no acervo da Amazon. Digo “por enquanto” porque a Amazon tem demonstrado interesse em ampliar a venda de seus livros digitais, permitindo, inclusive, que donos do iPad consigam, por meio de um aplicativo, acesso ao conteúdo vendido na loja. Por ora, nenhum outro leitor com “tinta eletrônica” é compatível com o formato de arquivos do Kindle.

Cabe aqui uma crítica a estes sistemas: se a Amazon utiliza esse bloqueio para fechar seus consumidores em um “ecossistema”, o uso de tecnologia de DRM para evitar cópias ilegais de livros digitais acaba prejudicando o consumidor que age na legalidade. O “pirata”, ao quebrar esta proteção, passa a poder transferir a obra para qualquer equipamento. Já quem decide pagar honestamente pelo livro digital fica preso às opções de leitores compatíveis com o DRM da Adobe.

Acabamento e toque

Deixando a questão do cardápio de livros disponíveis de lado e passando para a análise do equipamento em si, o Alfa consegue, sim, superar o Kindle. Para começar, ele conta com tecnologia touchscreen, que permite que boa parte de suas operações sejam feitas por meio de toques na tela. O teclado é virtual, diferentemente do Kindle, “engordado” por uma série de botões que ocupam a parte de baixo do aparelho. Para virar páginas, por exemplo, basta arrastar o dedo pelo display.

A primeira sensação que se tem ao pegar o Alfa nas mãos é seu peso, ou, melhor dizendo, sua leveza. São apenas 240 gramas, uma fração ínfima da versão em papel dos cerca de 1.500 livros que ele é capaz de armazenar em seus 2 GB de memória flash interna. Se sua biblioteca for ainda maior, há a possibilidade de salvar até mais 32 GB de informações em um cartão microSD, vendido separadamente.

Mais leve e menor que o Kindle, o Alfa acaba sendo mais confortável para ler. É possível segurar o produto com apenas uma mão, algo que nem todo mundo consegue fazer com o Kindle. O contraste da tela é semelhante ao do concorrente americano, com uma vantagem importante: há um botão que permite a “limpeza” da tela, deixando o texto mais nítido. Isso resolve um dos problemas inerentes à tecnologia de “tinta eletrônica” e que incomoda alguns usuários mais exigentes: eventualmente parte das cápsulas utilizadas para formar a imagem da página lida previamente permanece na tela quando o usuário passa para o trecho seguinte. Essa “sujeira” pode ser eliminada com facilidade no Alfa, função que o Kindle não tem.



O ambiente gráfico desenvolvido pelos programadores da Positivo também é melhor que o usado no Kindle. Embora ambos utilizem sistema operacional semelhante, baseado em Linux, a “cara” dos menus de navegação do produto brasileiro é mais agradável e intuitiva. Um botão principal no centro do aparelho dá acesso a boa parte das funções do leitor: marcação e troca de página, criação de notas e acesso ao dicionário.

Esta última é talvez a mais interessante: selecione o ícone em formato de livro e o sistema pede que você “toque a palavra que deseja procurar”. Com o dedo, você aponta o termo, que tem seu verbete correspondente no Dicionário Aurélio exibido quase que instantaneamente na parte de baixo da tela. No Kindle, por exemplo, o dicionário presente só entende termos em inglês, e é preciso usar um botão direcional para encontrar a palavra a ser explicada.

Sem conexão

Mesmo surgindo quase três anos após o surgimento do primeiro Kindle, o Alfa ainda tem algumas deficiências na comparação com o modelo da Amazon. Quem está acostumado a comprar livros do e-reader da loja americana, por exemplo, vai se surpreender – negativamente – com o fato de que, para usar o Alfa, é preciso comprar uma publicação pelo computador, para só depois, via conexão USB, transferi-la para o aparelho. No Kindle, via rede de telefonia celular (ou Wi-Fi, no novo modelo), você compra sem precisar chegar perto de um PC.

A organização da biblioteca também é melhor no Kindle. O firmware, que vem amadurecendo desde o lançamento do aparelho em novembro de 2007, permite que se coloque os livros em pastas, o que facilita a vida de quem abusa da capacidade de armazenamento do e-reader. O sistema de buscas é outro ponto que precisa evoluir no Alfa. O Kindle realiza a operação com mais velocidade.

O Kindle leva ainda vantagem em termos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual. O aparelho é capaz de transformar alguns textos em voz, que pode ser ouvida nos pequenos alto-falantes embutidos na parte de baixo do Kindle ou via fone de ouvido. O Alfa até tem um botão de áudio e uma entrada para fone, mas as funções foram desabilitadas na tentativa de conseguir que o aparelho ficasse claramente caracterizado como um leitor exclusivo de livros e conseguisse isenção tributária. O corte de impostos não veio, o que, no fim, acaba contribuindo para seu principal defeito, que é o preço elevado.



Artigo originalmente publicado em G1 - Tecnologia e Games.

Autor: Leopoldo Godoy
Fonte: G1-Tecnologia e Games, 06/08/2010.

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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Horizon: um computador com o tamanho que você quiser (Baixaki, 09/07/2010)


Design conceito utiliza tecnologias ainda em desenvolvimento para apresentar um novo tipo de desktop com monitor de tamanho variável.

O designer japonês Mac Funamizu já apareceu outras vezes no Baixaki, principalmente em galerias de conceitos tecnológicos. Criador de uma enorme quantidade de conceitos elegantes e de altíssima tecnologia, Mac_Fun – como se chama no ambiente online – traz para o ambiente digital muito do que ele acredita ser a melhor alternativa para gadgets atuais.

O Horizon (horizonte, em inglês ) é a visão de Funamizu para um novo desktop. Praticamente sem cabos, o computador teria como principal diferencial o monitor de tamanho variável. Sim, segundo o designer japonês, a mesma tela de um monitor de 13 polegadas pode facilmente se tornar um “cinema display” de 30 ou 40”!

OLED flexível

Essa é a inspiração principal para o Horizon, segundo seu criador. Ao perceber telas flexíveis como as desenvolvidas pelo Universal Display Corporation, surgiu o conceito de criar um monitor que se adapte à necessidade momentânea.



Afinal, não é sempre que alguém precisa de 30 polegadas ou mais para desempenhar uma tarefa no computador. Naturalmente, quem trabalha com imagens ou múltiplas fontes de entrada de conteúdo, assim como gamers, costuma se beneficiar muito de telas enormes, mas ainda assim, existem momentos em que um espaço mais limitado pode ser vantajoso.

No Horizon, o monitor é composto por duas bases laterais. Em uma dessas hastes, a tela é enrolada em um eixo e, de acordo com a necessidade, pode ser desenrolada ou recolhida apenas afastando ou aproximando as partes do monitor uma da outra.
Wireless


As conexões sem fio já são parte da realidade em termos de mobilidade e comunicação, mas ainda não são exploradas como fonte de suprimento de energia para gadgets. Apesar de a Palm ter lançado o Palm Pre com um carregador por indução, ainda são poucas as empresas que estão aderindo a essa forma de manter a alimentação de equipamentos.

Como é um conceito, é perfeitamente possível que o Horizon utilize indução para manter seu funcionamento, e essa hipótese é reforçada por um dos detalhes do modelo: as portas USB são apoiadas na mesa onde está o PC, e funcionam por transmissão sem fio.

Interação com o usuário

Um computador é tão útil ou bom quanto o seu usuário o faz. Assim, as maneiras pelas quais essa interação acontece podem ajudar ou complicar a eficácia do equipamento.

No caso do Horizon, o designer considerou que – além do teclado – boa parte da entrada de informação aconteceria pelo mouse. Por esse motivo, além de apresentar funções semelhantes às do Magic Mouse da Apple, o apontador do projeto conceitual é um tanto quanto diferente do que se vê no mercado atual.



A grande diferença é o formato quadrado (com bordas arredondadas para evitar acidentes) do acessório. Por ser uma superfície multitouch, com programação de eventos e gestos da mesma forma que o mouse da Apple, os toques em botões e outros comandos no apontador podem ser interpretados em qualquer direção.

Alertas e notificações

A entrada de informação no computador é essencial, porém o retorno de eventos para o usuário também é parte da experiência de utilização.

Todos os principais sistemas operacionais – Windows, Mac OS X e Linux – contam com alguma maneira de alerta e notificação ao usuário. Normalmente, esses dispositivos são apresentados como pequenas janelas em algum dos cantos da tela.



No Horizon, como o tamanho do monitor é variável, Funamizu preferiu utilizar uma outra forma de avisar ao usuário que algo aconteceu. Para isso, na base fixa do monitor existe um pequeno projetor que apresentaria as notificações na mesa em que o computador está. Dessa forma, as notificações não cobrem nada na tela, tornando-as menos invasivas.

Realidade?


Ainda não. Além de ser apenas um conceito, existem dificuldades tecnológicas para a produção do Horizon. O primeiro e principal problema a ser enfrentado é justamente o grande atrativo do computador: o monitor.

Além de as telas OLED flexíveis ainda serem caras e limitadas, o controle da superfície necessário para perceber quanto de tela deve ser ativado a cada momento – já que o enrolar e desenrolar dela é decisão do usuário – ainda está bem longe de ser obtido. Ainda assim, não é impossível que, em alguns anos, algo seguindo essa ideia esteja à venda. É questão de esperar e ver se acontece de fato.

Artigo originalmente publicado no site Baixaki.

Autor: Luciano de Sampaio Soares.
Fonte: Baixaki, 09/07/2010

Visite o site do Baixaki

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Um notebook sem tela e com design diferente de tudo o que você já viu (Baixaki, 21/06/2010)


Se colocarem este modelo na sua frente, nunca você vai dizer que se trata de um computador.

O designer coreano Won-Seok Lee apresentou um conceito diferente de notebook. O modelo dele simplesmente não tem tela.

Extremamente futurista e arrojado, o segredo do B-Membrane, como foi batizado, é um projetor polarizado capaz de direcionar o display em qualquer superfície.

E quando o computador não está em uso, o projetor ainda funciona com vários efeitos de luzes diferentes.

O formato é extremamente curioso. Alguns afirmam que é inspirado no sistema de som de três caixas da JBL, outros dizem que mais parece o Soundsticks, da Kardon. Outros simplesmente consideram que o protótipo é inspirado em naves espaciais. De onde veio a inspiração, ainda não se sabe ao certo. Dê uma olhada nas imagens e tire suas conclusões.



O teclado é tão surpreendente quanto o projetor. Ele fica na base e só é exibido quando se precisa dele, como uma membrana que aparece e desaparece – daí o nome. O notebook ainda tem leitor ótico embutido.



É difícil encontrar detalhes sobre o B-Membrane pela web. Fato é que não há nenhum tipo de previsão, nem mesmo é possível saber se a fabricação do modelo é viável.

Artigo originalmente publicado no Baixaki.

Autor: Danilo Amoroso
Fonte: Baixaki, 21/06/2010

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