sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sony desenvolve tecnologia que permite a criação de Blu-rays com até 1 TB de dados (Baixaki, 27/07/2010)


Em parceria com a Universidade de Tohoku, a empresa criou um tipo de laser azul-violeta 100 vezes mais eficiente que os atuais.

Enquanto para muitos possuir um reprodutor de discos Blu-Ray em casa não passe de um sonho distante, há bastante tempo já se fala em tecnologias capazes de tornar os discos azuis uma coisa do passado. Exemplo disso é o padrão BDXL, que ao utilizar discos com três ou quatro camadas consegue disponibilizar até 128 GB de espaço para gravação (clique aqui para ler mais sobre a tecnologia).

Porém, essa tecnologia que já impressiona por disponibilizar a capacidade de um disco rígido em um simples Blu-ray parece superada antes mesmo do lançamento. Ao menos se depender do anúncio da Sony que, junto com a Universidade de Tohoku, desenvolveu um novo laser capaz de aproveitar de forma muito mais eficiente a densidade de um disco comum.

Enquanto padrões como o BDXL aumentam o espaço disponível ao disponibilizar mais camadas ao disco (o que os torna incompatíveis com os reprodutores atuais), a Sony apostou em outra maneira de aumentar a eficiência do método de gravação. Em vez de aumentar o tamanho dos discos, a empresa decidiu aumentar a eficiência do laser utilizado.

Blu-Rays com até 1 TB de armazenamento

Assim como o laser utilizado para a gravação de um Blu-ray tradicional, a nova tecnologia utiliza um comprimento de onda de 405 nanômetros (para ter noção da escala, um nm equivale a um bilionésimo de metro). A diferença fica para a duração dos pulsos ópticos, com a duração de somente três picossegundos (um picossegundo equivale a um bilionésimo de segundo).


O novo equipamento possui uma potência de saída de até 100 watts, com frequência de até 1 gigahertz. Pode parecer pouco para quem está por dentro do assunto, mas esta capacidade de saída é cerca de cem vezes maior do que o método de gravação utilizado atualmente. Isto faz com que a capacidade de gravação seja em teoria até 20 vezes maior do que a de um Blu-ray tradicional, podendo chegar a 1TB em um disco de camada simples.

Embora existam outros métodos que já utilizam lasers de alta potência empregados principalmente em pesquisas científicas, a fonte de luz utilizada costuma ser muito grande e exige a presença de um técnico especializado para se certificar de que a operação acontece corretamente.

A Sony alega ter resolvido esse problema ao utilizar uma tecnologia que incorpora diodos semicondutores ao sistema de lasers, tornando-o mais estável e próprio para utilização em um leque muito grande de aplicações. O novo método também permite que o tamanho da fonte de luz utilizada seja drasticamente reduzido, o que pode significar leitores com dimensões menores se comparados aos atuais, por exemplo.

O novo laser semicondutor de alta potência e velocidade utiliza um método ótico não linear conhecido como “two-photon absorption” (absorção de dois fótons, em uma tradução livre), que acontece como resultado de pulsos óticos de alta intensidade.

Quando a luz é concentrada na lente durante a gravação, é criado um processo que muda propriedades químicas e termais ao redor do ponto de foco do laser, atingindo uma área menor que o diâmetro do ponto de foco da lente em si (se a explicação pareceu incompreensível, é porque realmente se trata de um processo realmente complicado).


Embora entender como o método funciona seja algo difícil e restrito aos especialistas na área, as aplicações práticas são bastante palpáveis. Esta tecnologia permite utilizar de forma muito mais eficiente a superfície de um disco, gravando dados de forma tridimensional – com a utilização de materiais que combinam elementos orgânicos e inorgânicos com propriedades adaptadas ao laser utilizado, o resultado é um espaço muito maior para a gravação de dados.

Os poucos protótipos montados até agora ocupam um espaço gigantesco e custaram em média US$ 100 mil para serem produzidos. Porém, isso tende a mudar, especialmente após a Sony ter sido bem-sucedida na gravação e leitura de dados utilizando a técnica, embora não haja nenhuma informação sobre previsões de quando a tecnologia passará a ser utilizada em escala industrial.

Novo fôlego para a mídia física

O anúncio desta nova tecnologia de gravação vai contar a tendência atual de distribuir conteúdos através dos meios digitais, e mostra que a Sony ainda está disposta a investir em meios físicos durante os próximos anos.

Embora muitos apostassem que o Blu-ray deveria representar a última geração de distribuição de mídias através de meios táteis, é inegável a atração que um disco de 1TB terá sobre os consumidores. Afinal, por mais que discos rígidos de alta capacidade sejam cada vez mais baratos, será muito mais prático ter séries completas e diversos filmes em alta definição em um pequeno disco do que ter que lidar com gerenciamento de um espaço limitado.

Artigo originalmente publicado no site Baixaki.

Autor: Felipe Gugelmin.
Fonte: Baixaki, 27/07/2010

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Intel investe em tecnologia de feixes de luz para maior transferência de dados (Olhar Digital, 28/07/2010)



Conexão ótica poderá substituir o uso de elétrons e cabos de cobre e conseguiria alcançar distâncias e velocidades superiores

Nesta terça-feira, 27/07, a Intel anunciou que desenvolveu um protótipo de pesquisa que se utiliza de feixes de luz para transmitir os dados para dentro e fora dos computadores. De acordo com nota divulgada à imprensa, a tecnologia poderia substituir o uso de elétrons e cabos de cobre na transferência de dados a uma velocidade de 50 gigabits por segundo, o que equivaleria à transferência de um filme inteiro em HD por segundo. Ela também conseguiria alcançar distâncias maiores do que os cabos de cobre.

Justin Rattner, CTO da Intel, considera o protótipo um gigantesco avanço tecnológico, uma vez que os cabos de cobre estão atingindo o seu limite e transferir dados a 10Gbps ou mais por esses cabos esta cada vez mais difícil.

A Intel espera aumentar a velocidade da conexão ótica para 1Tbps à medida que aumentar o número de canais para melhorar a transferência de dados e o próximo passo é implementar a tecnologia em seus chips. A empresa espera ainda levar a tecnologia aos grandes mercados, como PCs, servidores e aparelhos móveis até o meio desta década.

Companhias como a Oracle e a IBM já estão evolvidas em pesquisas na área de tecnologia fotônica.

Artigo originalmente publicado no site Olhar Digital

Fonte: Olhar Digital, 28/07/2010
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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Como Vender Para o Público Teen (Blog do E-Commerce, 28/07/2010)



Quando se trata de compras on-line, os usuários adolescentes são uma contradição: A maioria dos adolescentes não têm o seu próprio cartão de crédito, ainda que gostem de fazer compras online. (O que simplesmente prova que eles têm acesso a cartões de seus pais).
Cerca de 80 por cento dos adolescentes online na faixa etária de 12 a 17 anos visitam sites de varejo, de acordo com a ComScore. Isso representa uma audiência de 12 a 15 milhões de compradores teen. Por exemplo, a eBay teve 6.400.000 usuários teen em abril de 2006, enquanto a Amazônia teve 3.500.000 e a Apple 3.000.000. (No caso da Apple, o iTunes foi seguramente o mais importante.)

Outro paradoxo sobre teens online, ou talvez seja melhor descrito como um mito: Adolescentes não são os usuários super tech-savvy como popularmente se pensa.

Segundo a concepção popular, os teens são muito mais hábeis no uso da Internet que os usuários adultos. Temos uma imagem dos adolescentes totalmente ligada a mensagens, dentro do MySpace ou baixando filmes ouvindo seu iPod.

Mas estar constantemente conectado não significa que os adolescentes são assistentes de tecnologia, afirma um estudo da Nielsen Norman Group. Embora alguns adolescentes são tech know-it-alls, diz Hoa Loranger, um dos autores do relatório.

Para esclarecer, os adolescentes são muito mais confortáveis com a tecnologia – não tem medo tanto quanto os adultos.

Mas se algo não funciona para um usuário adolescente, eles tem muito menos paciência, e é por isso que não pode superar muitos obstáculos tecnológicos. Se não funcionar da maneira que eles esperam, simplesmente abandonam o processo.

Além disso, as competências de investigação dos adolescentes e de leitura ainda não amadureceram, diz ela.

Devido a esses fatores, os adolescentes completam com êxito as tarefas on-line (taxa de sucesso de 55 por cento) do que os usuários adultos (66 por cento de sucesso), com base no estudo da Nielsen.

No entanto, por mais difícil que seja para atingir esses consumidores volúveis, que representam um mercado potencialmente lucrativo. Um estudo do Pew no final de 2004 estimou o total de audiência online teen com idade entre 12 a 17 anos, em 21 milhões de euros. Esta primeira geração de usuários tem crescido desde a infância na era da Internet e será certamente consumidores online ativos nos próximos anos.

Balanceamento na facilidade de uso

Estudo da Nielsen com adolescentes assistidos em ação. É com base no comportamento do adolescente real, em oposição às pesquisas que os usuários tem mostrado sobre si mesmo.

Como os pesquisadores acompanharam o uso da Web teen, eles descobriram um enigma: Os adolescentes são atraídos por sites com um olhar de vanguarda, mas eles têm dificuldade com um projeto complexo.

“A sensação visual e design visual é muito importante para eles. As primeiras impressões são muito importantes”, diz Loranger. “Eles gostam de gráficos e prestam a atenção para a experiência visual mais do que os adultos.”

Os usuários teen também precisam ser constantemente atraídos e entretidos para manter a atenção. “A coisa mais comum que ouvimos repetidas vezes é” estou entediado “, diz ela.

Mas, afinal, eles querem fazer alguma coisa. Eles não são como crianças pequenas, que aleatoriamente esfregam a tela com o mouse para ver o que aparece. Adolescentes preferem as tarefas mais específicas.

“Assim, quando o design visual ou o design de interação fica no caminho daquilo que eles estão tentando fazer, então realmente degrada a experiência do usuário para os adolescentes.”

Movimentos é bom, mas em demasiado ocupado espaço ou fica complexo e isso é ruim. “Se o site está gritando por sua atenção e tudo é dinâmico e em movimento, é um grande turn-off para os adolescentes”, diz Loranger.

Assim, o desafio primário do Web design para os adolescentes é dar um design muito fácil de usar e um visual muito contemporâneo. “Quando um design é moderno o visual é importante, você precisa de equilíbrio com a interação simples, porque eles não vão gastar o tempo para descobrir isso”, diz ela.

Vender para Adolescentes: Principais Regras

Mostrar Preço

Para os consumidores adolescentes, é fundamental mostrar o preço com a primeira menção do produto. Isso é mais importante para os adolescentes do que para os adultos.

O motivo: “Os adolescentes estão muito conscientes dos preços – e não têm muito dinheiro. De fato, no estudo da Nielsen, “Um número esmagador de crianças foi direto para a seção de vendas.”

Permitir Ordenar por Preferência

Mais uma vez, por causa do orçamento dos adolescentes ser limitado, é uma boa idéia permitir que usuários classifiquem os produtos por uma variedade de fatores – pela cor e tamanho, e definitivamente pelo preço. “Os adolescentes em especial, frequentemente usam o preço como um fator de classificação”, diz o estudo.

Ofertas e listas de desejos

Oferecer uma lista de pedidos on-line é uma ferramenta eficaz de vendas para os adolescentes. Embora muitos adolescentes não tenham um cartão de crédito, enviar uma lista de desejos lhes permite direcionar para outros usuários (como os pais ou amigos) os presentes que eles querem. Além disso, os clientes mais jovens em sites com listas de desejos é legal porque mostra que o site respeita-os como clientes – e isso é especialmente importante para os compradores teen.

Não necessitar de registro

Solicitar um registro prévio de compra tem um efeito negativo em ambos os adultos e os clientes teen, mas é especialmente ruim para os adolescentes. Sua paciência limitada significa que preencher um formulário desestimula vendas. Além disso, os adolescentes muitas vezes são advertidos pelos pais a não fornecer seus dados pessoais online.

Rápido Checkout

O processo de check-out do seu site deve ser o mais curto e fácil possível. Uma vez que muitos adolescentes têm uma experiência limitada com a saída, respondendo a perguntas sobre faturamento e endereço de entrega ou de encontrar o código de um cartão de crédito em matéria de segurança de três dígitos pode ser demorado. Adicionando toda a complexidade dessa experiência nova pode resultar em abandono.

Dicas de Design: Para o cliente adolescente

A interatividade é Poderosa

“Os adolescentes realmente gostam de interagir com a mídia que está usando”, diz Loranger. “Eles não gostam de usar a web como um aparelho de televisão.” Interatividade é o combustível que impulsiona o sucesso fenomenal do MySpace, que transforma a Internet em uma comunidade interativa.

Boas ferramentas de interatividade incluem testes online, votação, fóruns e jogos. Adolescentes gostam de ser capaz de expressar a sua opinião.

Facilmente digerido

Adolescentes gostam de fazer as coisas em partes sob medida. “É bom manter em mente que a teoria em termos de escrita do site, pode ser qualquer tipo de multimédia, enquetes e jogos interativos”, diz ela. Todos estes elementos são os melhores oferecidos em pedaços menores, administráveis por usuários teen. “Isso torna mais atraente.”

Use o design do seu site para transmitir informações de forma rápida, caso contrário, os adolescentes não vão prestar atenção.

As imagens boas

O texto que é completado por gráficos e imagens são muito mais atraentes para os adolescentes do que texto em linha reta. “Quando se comparam os sites que têm fotos com aqueles que não, eles dizem ‘eu quero ficar com o site que tem fotos.”

Os anúncios são razoáveis

Adolescentes não se importam com anúncios. Enquanto os adultos têm “cegueira de banner”, e tendem a evitar as coisas que se parecem com anúncios, os adolescentes vendo os anúncios prestam um pouco mais de atenção do que os adultos.

“Se você quer capturar sua atenção, você pode ‘fantasiar’ um pouco – adicione um pouco de figura. Mas sem ser cansativo”, diz Loranger.

(Em contraste, para os adultos, é melhor usar links de texto, links de texto são mais credível e mais provável de ser clicado do que algo que é feito até graficamente, diz ela.)

Site rápido é Vital

Um site de carregamento lento desencoraja todos os usuários, os adolescentes ainda mais. Mais uma vez, sua paciência limitada, em um resultado de carga lenta é um êxodo em massa.

“O desafio para os designers é ter uma interface gráfica que tenha estas características extravagantes, mas se demorar muito tempo para carregar – mesmo em conexões de alta velocidade – os adolescentes vão se desinteressar.

Adolescentes são altamente ativos – eles querem que as coisas agora.

Design para vitrini

Adolescentes frequentemente usam equipamentos antigos, incluindo os equipamentos doados às escolas e bibliotecas. Mesmo que os pais tenha equipamentos mais recentes, “os adolescentes [muitas vezes], usam equipamentos de segunda-mão”, Loranger diz.

Estes sistemas antigos não são otimizados para multimídia. Muitos desses sites teen empurram multimídia, como som e filmes que não funcionam no sistema de uma escola – por exemplo. (Ou os usuários não estão autorizados a fazer download de um novo plug-in).

A solução: “Tenha certeza que você está usando uma multimídia com versão de texto.”

Os adolescentes não querem ser vistos como crianças, assim eles evitam qualquer site que apresenta, mesmo remotamente, uma linha “kids”.

“Eles são muito sensíveis a sons e imagens que estão associadas a um público mais jovem”, diz Loranger. Como quando você passa o mouse sobre diferentes elementos e faz um sinal sonoro ou um som – eles odeiam isso.”

Por outro lado, “A música é realmente importante – a música certa. A música é uma extensão de sua identidade. Então, quando eles visitam locais que tem uma música pobre, repetitiva, ou não coincidi com o estilo do que está vendo - eles saem deste site. ”

Na opinião dos adolescentes, diz ela, uma faixa de música ruim é como se um adulto estivese tentando projetar algo para eles, e o pior, sem nenhum estilo.

Evitar Fontes pequenas

Em muitos sites teen o tamanho de letra é pequena. “Mas descobrimos que os adolescentes não gostam de ler um texto com fonte pequena. Ou texto com cores de fundo que têm baixo contraste”, diz ela.

“Há uma tendência para que os designeres queram projetar coisas que são legais e “iradas”, mas os adolescentes preferem realmente o texto que é um pouco maior e fácil de ler.”

Eles fazem muitas coisas diferentes ao mesmo tempo e para que sua atenção não seja desviada é melhor não usar texto com fonte pequena.

Exemplos de Shopping

Não surpreendentemente, os pesquisadores encontraram uma correlação de sucesso nos usuários teen em um site que seja fácil de realizar tarefas e seu nível de satisfação com o ele.”Se eles foram capazes de concluir suas tarefas sem muitos problemas, sua avaliação de satisfação com este site era muito maior.”

Exemplos de sites de compras que os adolescentes consideraram altamente positivos, tanto no design quanto na facilidade de uso: CCS.com, Dreamhorse, Lacie, LadyEnyce, PacSun e Wetseal.

Outros sites que no estudo os adolescentes consideraram favoritos: Rolling Stone , Lyrics.com , GameFAQs, Real.com, ALDaily, Optus e (é claro) MySpace.

Loranger achou particularmente revelador sobre as preferências dos adolescentes que gostaram dos sites da Apple e CSUMentor. Ambos os sites têm “design limpo e aerodinâmico. Um formato que poderia ser considerado o contrário do que os adolescentes gostam.”

Artigo originalmente publicado em Blog do e-Commerce.

Fonte: Blog do E-Commerce, 28/07/2010
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terça-feira, 27 de julho de 2010

O trabalho e as novas profissões na Internet (e-Commerce.org)



As inovações tecnológicas, como é o caso da Internet, trazem mudanças profundas na sociedade do ponto de vista social, cultura e econômico, particularmente, nas relações de trabalho e emprego.

Antes de qualquer coisa, é preciso eliminar o mito de que novas tecnologias geram desemprego. O que ocorre não é a eliminação de postos de trabalho, mas sim a mudança no tipo e na qualificação da vagas disponíveis. O trabalho operacional repetitivo passa a ser realizado eletronicamente e surgem novas necessidades de trabalho de maior valor, com maior exigência de conhecimento. Um exemplo é a funcionária que passava o dia todo digitando faturas e notas fiscais. Essa atividade passou a ser realizada eletronicamente e a profissional se reciclou por meio de cursos para realizar outras tarefas mais qualificadas por meio do computador. Além disso, a tecnologia faz surgir atividades e profissões totalmente novas. É o caso das profissões da Internet, algumas tão inusitadas que novos nomes tiveram que ser criados para representá-las, como: desenvolvedor web, web-designer, web-writer, especialista em redes sociais, entre inúmeros outros.

Novas oportunidades de trabalho na Internet

Outra questão importante é o fato da tecnologia da Interner facilitar imensamente a terceirização e a individualização do trabalho, abrindo novas oportunidades para profissionais prestadores de serviços. É o caso de um jornalista, ex-funcionário de uma empresa de comunicação, que se tornou um prestador de serviços para seu ex-patrão e diversas outras empresas, passando a produzir não por um salário e uma carteira assinada, mas sim por um ganho negociado em troca dos serviços prestados. E faz Isso, trabalhando a maior parte do tempo no conforto de sua casa e interagindo com o mundo por meio da Internet. O fato é que tecnologias como a Internet, alteram não somente a maneira de executar o trabalho, mas também ampliam as formas com as quais esse trabalho passa ser realizado. Sem as barreiras do injusto ônus pago pelo gerador de emprego a um estado obeso, sem os limites geográficos do mundo físico e com enorme produtividade e agilidade.
Que os empregos tendem a desaparecer é uma realidadeo, mas isso não significa absolutamente o fim do trabalho, afinal, um emprego é apenas uma das maneiras de se executar um trabalho em troca de remuneração. O que conhecemos hoje como emprego tende a ser substituído por outras relações mais inteligentes, mais produtivas, menos onerosa para o contratante, e, principalmente muito mais recompensadora e gratificante para o contratado.

Artigo originalmente publicado em e-Commerce.org.

Autor: Dailton Felipini
Fonte: e-Commerce.org

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Empreendedorismo na Internet, o momento é agora (e-Commerce.Org, 12/05/2010)



A Internet alterou de muitas maneiras o nosso comportamento, inclusive, na forma como realizamos compras. O consumidor definitivamente adotou a compra on-line e devido, principalmente, à conveniência e a economia, compra-se cada vez mais pela Internet. Isso significa uma excelente oportunidade para quem deseja montar um empreendimento neste novo canal de comercialilzação e tem conhecimento e competência para fazê-lo.

O e-commerce vem crescendo de forma avassaladora em todo o mundo. Jeff Bezos, CEO da Amazon, prevê que o e-commerce deve atingir entre 10% a 15% do comércio americano nos próximos 10 anos, fato que, se confirmado, levará o faturamento anual do setor nos Estados Unidos a um valor superior a meio trilhão de dólares. No Brasil, o faturamento evoluiu de meio bilhão de reais em 2001, para mais de R$ 13 bilhões de reais em 2010. Isso representa um crescimento superior a 2.300% em apenas uma década. Alguém conhece outro setor que tenha crescido com tamanha magnitude? Outro indicador extremamente positivo é o crescimento no número de consumidores on-line que saltou de pouco mais de um milhão em 2001 para estimados 23 milhões em 2010, conforme ilustrado pelo gráfico abaixo.

Quantidade de e-consumidores no Brasil - (em milhões) - eBit
2001200220032004200520062007200820092010
e-Consumidores1.12.02.63.44.87.09.513.217,623,0
Crescimento %-1%30%31%41%46%36%39%33%30%


Para o empreendedorismo na Internet, esse é o melhor momento.

Conforme ilustrado pelo quadro acima o mercado representado pela Internet já é expressivo, mas no início da década mal passávamos de um milhão de consumidores, justamente num período em que a chamada “Internet eufórica” fervilhava de projetos e sonhos ainda insustentáveis. Hoje, com mais de vinte milhões de pessoas comprando de forma rotineira pela Internet, o quadro está totalmente favorável. É claro que, quando tivermos, 40 ou 50 milhões de compradores, vai ser ainda melhor. O problema é que, quando esse momento chegar, o comércio eletrônico não será mais novidade, e algumas das vantagens atuais terão desaparecido. O conhecimento estará mais disseminado, muitos empreendedores estarão estabelecidos, já não haverá tantos nichos de mercado à disposição e assim por diante. Logicamente, o grau de incerteza será menor, mas em contrapartida a competição será muito mais acentuada. Por essa razão, agora é o melhor momento para o empreendedorismo na Internet, e os números do e-commerce mostram isso de forma cabal.

Artigo originalmente publicado em e-Commerce.org.

Autor: Dailton Felipino.
Fonte:e-Commerce.Org, 12/05/2010.

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Febre das compras coletivas online chega com força ao Brasil (Blog do E-Commerce, 22/07/2010)




Apoiados no sucesso dos clubes de compras, três serviços estreiam no País oferecendo descontos de até 90% em restaurantes, hotéis e até spas.

O brasileiro finalmente descobre novas formas de comprar pela internet – e com muito mais economia. Pelo menos três sites lançados nas últimas semanas trazem para o Brasil o conceito de consumo coletivo. Eles são uma extensão dos clubes de compras online – que, inicialmente restrito a convidados, começam a se abrir para todos os internautas. Um dos pioneiros em consumo coletivo online no Brasil é o Peixe Urbano. inaugurado em março no Rio de Janeiro, ele chegou a São Paulo um mês depois. Os paulistanos receberam há duas semanas o ClickOn e terão, nos próximos dias, o Coletivar. Esses sites dão continuidade ao sucesso de clubes de compras online, como a Privalia. A empresa, de origem espanhola, surgiu no Brasil em janeiro de 2009. Nesse tempo, diz ter agregado 1 milhão de sócios no País.
O princípio das compras coletivas é simples. Assim que uma oferta é anunciada no site – com descontos que, em alguns casos, podem chegar a 90% -, os internautas são convidados a aderir. A confirmação se dá mediante pagamento (em alguns casos, basta a pré-aprovação da transação no cartão de crédito). A oferta só passa a valer quando um número mínimo de adesões é atingido. Quando isso ocorre, o pagamento é realmente efetivado e os participantes recebem, por e-mail, um cupom ou voucher para apresentar à empresa conveniada.
Os clubes de compras são diferentes. Não há quantidade mínima para que a oferta comece a valer. E, embora vários clubes de compras sejam restritos a convidados, a Privalia também admite o cadastro direto, sem necessidade de apresentação por associado – uma novidade no setor.

Dos EUA

“Conhecemos o modelo de negócio (do consumo coletivo) no fim do ano passado, nos EUA, com o GroupOn. Desde então passamos a estudá-lo”, comenta um dos sócios do Coletivar, Heitor Chaves. Trazido para o Brasil, este modelo não precisou passar por adaptações, pelo menos no aspecto operacional, explica Guilherme Wroclawski, também sócio do Coletivar. “Na parte de parcerias, contudo, somos bem criteriosos. Para conseguir retorno de compra, temos de ter padrões elevados de parceria no site”, diz. Os sócios não revelam quanto investiram no projeto, mas confirmam ter utilizado apenas recursos próprios. “Fomos sondados por investidores e estamos abertos à análise de investimento, mas acreditamos bastante no negócio e queremos primeiro que ele aconteça”, explica Wroclawski.

Modelo parecido foi seguido por Júlio Vasconcelos, um dos diretores do site Peixe Urbano. “Já estava procurando um projeto de internet quando vi o início da febre das compras coletivas no início de 2009, nos EUA”, conta. “Percebi que a combinação de compras com desconto e rede social seria sucesso no Brasil”. Vasconcelos é cauteloso ao revelar números. Mas conta que, logo no primeiro mês de operação, em março, a base de cadastrados no Peixe Urbano dobrou. Em abril, o serviço foi estendido a São Paulo, e nos próximos dias vai abranger também Curitiba. “No Rio, onde começamos, já temos lista de espera de algumas semanas para as promoções”, comemora.

A história do ClickOn tem diferenças, aponta o CEO Marcelo Macedo, especialmente na velocidade de implantação. Em dezembro de 2009, ele conhecia o GroupOn. Cinco meses mais tarde, em 10/5, o site entrava no ar, inicialmente com ofertas para São Paulo.

Surpresa

A audiência tem surpreendido Macedo. “Em duas semanas, conseguimos 100 mil usuários cadastrados, e nenhuma oferta deixou de alcançar a quantidade mínima”, revela. O site publica uma oferta a cada dois dias, em média. Os planos da ClickOn incluem a expansão para outras capitais e o aumento do número de usuários para 1 milhão até o fim de 2010. Para isso, contam com o apoio de sócios investidores, dois alemães e um brasileiro, que aplicaram 17 milhões de reais no negócio.

Tanto o Peixe Urbano como o ClickOn e o Coletivar apostam em parcerias concentradas em serviços, como hotéis, bares, restaurantes e entretenimento. A opção pela oferta de serviços foi proposital. “Lidar com produtos é um pouco mais delicado, pois envolve logística e limite máximo de peças”, explica Wroclawski, da Coletivar. Vasconcelos, do Peixe Urbano, também foca em serviços. “Ofertas de produtos são raras. Só se forem novidade”, diz. A política do site é publicar apenas uma oferta de cada vez, por cidade, por dia. “Queremos preservar a simplicidade”, enfatiza. A seu favor, o publicitário tem as estatísticas de experiências similares nos EUA. “Lá, de cada dez pessoas que consomem (via sites de compras coletivas), oito voltam”, revela Chaves.

Foco em produtos

Na Privalia, o foco são produtos. “Itens de moda são 70% das ofertas”, conta a gerente de marketing Thaiza Estevão. “Desde o início de 2010 também oferecemos utilidades domésticas, roupas de cama e eletroportáteis.”

Em moda, a Privalia costuma oferecer pontas de estoque e itens de coleções passadas de produtos de grife – um modelo de negócio idêntico ao da matriz espanhola. “Para quem produz, o custo de comercialização pela Privalia é inferior ao de um outlet”, argumenta Thaiza.

A Privalia também se diferencia por se encarregar da logística de distribuição, efetuada por parceiros. “Nós negociamos com as marcas, fazemos uma pré-reserva, recebemos os pedidos de compra e só então repassamos para o cliente final”, explica a gerente.

Curiosamente, as mulheres despontam nesse tipo de comércio. Na base de cadastros do Peixe Urbano, há equilíbrio entre os sexos, mas na hora da compra elas respondem por 75% das confirmações. Beleza, entretenimento e restaurantes são os serviços mais populares.

Na Privalia, o perfil demográfico é parecido. “Cerca de 70% dos clientes são mulheres”, conta Thaiza. Sinal de que, quando o assunto é economizar na web, as mulheres têm sido mais rápidas no clique.

Artigo originalmente publicado no Blog do E-Commerce

Autor: Robinson dos Santos
Fonte: Blog do E-Commerce, 22/07/2010

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Positivo mostra seu leitor de ebooks Alfa (em vídeo) (Zumo Blog, 21/07/2010)



Assim como aconteceu com os netbooks, a Positivo Informática novamente salta na frente da concorrência lançando o primeiro leitor de ebooks nacional — o Positivo Alfa — um dispositivo de apenas 240 gramas e 8,9 mm de espessura equipado com uma tela de e-ink de 6 polegadas que parece ser a mesma do Amazon Kindle.

Para mostrar os recursos desse produto pedimos uma ajuda de Magnus Alexandre Grahl, analista de treinamento da Positivo, que nos fez uma breve demonstração ontem na Eletrolar Show.





Henrique comenta: o que me intriga nesses e-Books nacionais é o modelo de negócios. Uma coisa é a Amazon vender meia dúzia de Kindles gringos pra compradores no mínimo bilíngues. Outra é qualquer empresa comercializar dispositivos assim num país sem muito costume de ler qualquer coisa. Aposto que um Alfa se encaixa perfeitamente com os negócios de educação da Positivo – e aí a coisa começa a fazer muito sentido. Gadget + livros didáticos + escolas com seu plano pedagógico = WIN.

A previsão é que o produto chegue ao varejo a partir de agosto. O preço oficial ainda não foi anunciado mas os melhores palpites falam em algo na faixa dos R$ 700 ~ R$ 800.

Artigo originalmente publicado no Zumo Blog.

Autor: Mário Nagano
Fonte: Zumo Blog, 21/07/2010

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Qual o principal gargalo de seu time de vendas? (Reseller Web, 19/07/2010)



Questionados sobre as deficiências de suas áreas de vendas, os leitores do Reseller Web apontaram a "capacidade para elaborar propostas realmente relevantes para o cliente", como seu principal ponto de atenção. Esta foi a opção escolhida por 52,63% dos votantes.

Na sequência, para 31,58% dos leitores que responderam à pesquisa, o principal gargalo é o "domínio técnico".

Por fim, escolhidas pela minoria dos leitores, estão as opções "apresentação pessoal" e "atualização acadêmica", escolhidas por 7,37% e 8,42%, respectivivamente.

Artigo originalmente publicado em Reseller Web

Fonte: Reseller Web
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terça-feira, 20 de julho de 2010

Otimize o uso da bateria de seu notebook e garanta o máximo de tempo de aproveitamento (Baixaki, 22/06/2010)


Descubra os principais recursos que drenam a carga da bateria e confira dicas para melhorar o desempenho de seu notebook.

A maioria das preocupações que donos de notebooks têm está relacionada com o tempo de duração da bateria do dispositivo. E elas vão muito além de simplesmente se preocupar em ter carga o suficiente para terminar uma apresentação ou conseguir matar tempo em um aeroporto enquanto se espera pela hora do embarque.

Uma situação bastante comum, especialmente para quem não tem muita familiaridade com o mundo dos gadgets é que, após um tempo relativamente curto de uso, a bateria utilizada perca sua potência. Não é incomum ouvir casos em que após alguns meses um notebook que costumava durar 6 horas desconectado precise recarregar totalmente após cerca de 2 horas.


Mesmo que atualmente quase todo dispositivo utilize baterias de Ion-Lítio, que não sofrem do famoso efeito memória, é natural que após algum tempo de uso haja desgaste do dispositivo devido a processos químicos. Porém, o que mais se vê por aí são baterias que deveriam funcionar perfeitamente durante cinco anos sendo descartadas após pouco mais de um ano por negligência de cuidados do usuário.

Neste artigo vamos apontar algumas das principais situações que diminuem a vida útil das baterias, fornecendo dicas simples que vão garantir perdas mínimas de carga. Quanto mais cedo você começar a aplicá-las, melhor – embora o foco sejam as baterias de notebooks, os exemplos mostrados aqui servem para dispositivos como celulares, MP3 players e câmeras fotográficas.

Os principais vilões


Para maximizar o tempo que a bateria de seu notebook dura, é importante detectar os principais consumidores de energia do aparelho. Em um dispositivo moderno, o grande vilão responsável por esgotar a bateria em pouco tempo são as telas em LCD – quanto maior a intensidade da iluminação, maior a probabilidade de que logo seja preciso conectar o computador à tomada.

Em segundo lugar vem o hardware da máquina, incluindo o processo, placa de vídeo e chipset, que, apesar de representar quase 40% do consumo de bateria, tende a variar conforme o usuário. Afinal, uma plataforma voltada exclusivamente para jogos tende a consumir muito mais carga do que um notebook utilizado simplesmente para navegar na internet e acessar editores de texto.

Embora o gráfico seja bastante esclarecedor, deixa de lado alguns fatores que influenciam bastante no desempenho da bateria de um notebook. O principal negligenciado são os dispositivos USB conectados ao computador, como pendrives e discos rígidos móveis, que podem consumir boa quantidade de recursos em pouquíssimo tempo.

Outro ponto que não é levado em consideração pela maioria dos usuários é que a forma como a recarga é feita interfere no comportamento da bateria. Afinal, por mais que uma bateria de Ion-Lítio não sofra do efeito memória, não saber lidar direito com ela pode representar uma queda relevante na vida útil do dispositivo.

Como prolongar a vida útil da bateria

Agora que você conhece os principais vilões que consomem a bateria de seu notebook, é hora de conhecer os métodos mais eficientes para evitar que a carga acabe durante aquela viagem longa ou no momento de apresentar um trabalho importante. As sugestões apresentadas abaixo são feitas de forma bastante simples, e requerem somente alguns minutos de seu tempo.

Alterar opções de energia

Uma das formas mais eficientes de ponderar a forma como computador trabalha com a energia disponível é ajustar as opções de energia através das configurações do próprio Windows. Para isso, acesse o Painel de Controle do computador e selecione a opção “Opções de Energia” no XP, ou siga o caminho “Painel de Controle>Sistema e Segurança> Opções de Energia” no Windows 7.


O sistema operacional dispõe de vários planos que fazem o balanço entre desempenho e economia de energia, permitindo que o usuário ajuste os valores conforme o desejado. Quando se trata de notebooks, o recomendado é que o plano escolhido seja o “Economia de Energia” ou no máximo o “Equilibrado”, mesmo em momentos em que não é preciso poupar bateria.

Após selecionar o seu perfil, clique em “Alterar configurações do plano” para ter acesso a opções avançadas que permitem um maior controle sobre a forma como a energia é utilizada. Na janela seguinte pode-se ajustar o tempo que demora a apagar o monitor em caso de inatividade, e quanto tempo o dispositivo leva para suspender atividades.


Já a opção “Alterar configurações de energia avançadas” deve ser acessada somente por quem tem conhecimento avançado sobre a forma como o computador funciona. A partir da janela aberta pode-se alterar a forma como o dispositivo é resfriado (através dos coolers ou diminuindo o desempenho dos componentes) ou diminuir a carga reservada para o processador, rede sem fio ou placa de vídeo.

Ajuste o brilho do monitor

Os monitores LCD são os maiores vilões no que diz respeito ao consumo de bateria dos notebooks. Portanto, a maneira mais fácil de poupar alguns minutos de carga é ajustar o brilho da tela para que esta consuma menos energia – deixe somente o nível necessário para que a leitura não se torne desconfortável.

A maioria dos notebooks dispõe de teclas de atalho próprias que realizam esse ajuste, normalmente precisando que o usuário aperte uma tecla de comando em combinação com outra qualquer. Como cada fabricante adota um padrão diferente, recomenda-se consultar o manual de fábrica em caso de dúvidas sobre como acessar essa função.

Desabilite hardware desnecessário


Possui um notebook com conexão Bluetooth que não está utilizando? Então trate de entrar no Painel de Controle e desabilitar o dispositivo. Da mesma forma, caso esteja em um voo ou local onde não há acesso Wi-Fi, desabilite a placa de rede correspondente. Mesmo quando não estão recebendo ou enviando dados, esses dispositivos podem sugar a bateria de um notebook em poucos instantes, especialmente quando se encontram no processo de buscar uma rede de acesso próxima.

Da mesma forma, deixe desconectado qualquer dispositivo USB desnecessário, e certifique-se de habilitar a opção que permite ao Windows desligar automaticamente dispositivos que não estão sendo usados. Evite a todo custo utilizar PC Cards, pois estes dispositivos são conhecidos por acabar em pouquíssimo tempo mesmo com as baterias mais poderosas.

Outro ponto importante que é deixado de lado por muita gente é a quantidade de RAM disponível – quanto maior, menos energia o computador gasta. Isso porque, quanto menos memória está disponível, maior a quantidade de vezes que o Windows tem de descartar dados antigos para abrir espaço para novos e, consequentemente, maior o gasto de energia.

Mate processos desnecessários

Além de permitir que programas realmente importantes sejam acessados com maior velocidade, encerrar processos desnecessários garante alguns minutos extras de uso que podem fazer a diferença em uma viagem ou apresentação.


A forma mais eficiente de garantir um bom uso do computador é iniciar junto à máquina somente softwares essenciais, e recorrer ao Gerenciador de tarefas sempre que desconfiar de algum processo que continua a agir mesmo com o software correspondente encerrado.

Use o modo de hibernação quando possível

Uma das dúvidas mais recorrentes dos donos de notebooks é entre optar pelo modo de Hibernação ou deixar o dispositivo em espera. A diferença é que, enquanto o primeiro método desliga totalmente o computador e salva dados dos aplicativos abertos, o segundo simplesmente desliga o monitor e o disco rígido, continuando a consumir energia.

Outra vantagem do modo Hibernar é que somente o botão de ligar o computador pode tirar o sistema operacional deste modo, enquanto qualquer processo agendado (como a procura de vírus, por exemplo) pode desligar o modo de espera e utilizar a bateria sem o conhecimento do usuário.

Dicas para cuidar bem da bateria

Agora que você conferiu algumas dicas para diminuir o consumo de energia de seu notebook, é hora de prestar atenção no modo como faz a recarga da bateria e utiliza o computador.

O primeiro ponto que deve ser levado em conta é a temperatura – quanto maior, mais chances de que em pouco tempo seja necessário trocar a bateria, isso sem contar nos riscos ao resto do hardware. Portanto, evite ambientes com pouca ventilação e certifique-se de que as saídas de ar do aparelho estão sempre livres.


Um mito que permanece é o de que o ideal é recarregar baterias somente após a carga estar totalmente esgotada – verdade para as antigas de níquel-cádmio, mas algo que pode prejudicar o desempenho de uma feita de Ion-Lítio. Baterias com esta tecnologia atual costumam ter entre 400 a 500 ciclos de vida, e uma recarga completa significa consumir um ciclo inteiro.

Portanto, o recomendado é que a recarga dos aparelhos seja feita de forma constante, mesmo quando ainda há cerca de 40 ou 50% de bateria restante.Segundo fabricantes como a HP, Dell e Apple, só é necessário esvaziar e recarregar totalmente a cada três meses, para calibrar corretamente o medidor que indica a carga disponível.


Outra dica é desconectar a bateria do aparelho quando a carga estiver cheia e o notebook estiver conectado à tomada.Embora não haja dados que comprovem danos nessa situação, a conexão com a rede de força costuma aquecer a bateria, e pequenas quedas no fornecimento podem fazer com que a carga caia para 98% ou 99%, realizando cargas constantes até 100% que consomem importantes ciclos de vida.

Caso seja necessário guardar a bateria em algum lugar, certifique-se de deixá-la com uma carga de cerca de 40% e mantê-la em um lugar bem arejado. Após algum tempo, é normal que a bateria perca alguma carga, e deixá-la muito tempo sem nenhuma energia faz com que perca a capacidade de armazenamento, por isso a necessidade de manter certa carga antes de guardá-la.

Artigo originalmente publicado em Baixaki.com.br

Autor: Felipe Gugelmin.
Fonte: Baixaki, 22/06/2010.

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Coagril adota VoIP e tem economia de 70% (Reseller Web, 19/07/2010)



Cooperativa do RS renova infraestrutura de TI e adota VoIP para sustentar o crescimento sem trazer impactos nos custos

A Coagril (Cooperativa dos Agricultores de Chapada), situada no Norte do Rio Grande do Sul, passou por um dilema há cerca de um ano. A pequena associação de produtores, que começou atividades em 1986, entrou em um ciclo de crescimento virtuoso, mas a infraestrutura de tecnologia não estava dando conta do recado. Os equipamentos obsoletos estavam reduzindo a competitividade, havia paradas constantes e os custos de manutenção não paravam de subir. Parecia mesmo que a TI estava indo para um lado, enquanto a cooperativa ia para outro.
Decididos a transformar essa situação, a direção da Coagril deu liberdade para a área de tecnologia para que fosse atrás do necessário para reformular a infraestrutura e encontrar um fornecedor de confiança para fazer o serviço. Mas, situada na região do Planalto Sulriograndense, a cooperativa estava isolada do interesse de muitos dos canais que trabalham no Rio Grande do Sul.

A área de tecnologia decidiu pedir ajuda a um parceiro que já tinha mostrado competência na venda de equipamentos. A Cinco TI foi chamada para realizar um estudo sobre a situação atual e entregar um projeto de modernização para a cooperativa. "Foi um trabalho bem interessante, porque apesar da empresa estar defasada nessa área, ela se mostrou receptiva às novas ideias e propostas", lembra o diretor-geral da Cinco TI, Ramiro Guerra Martini.

O diagnóstico inicial revelou a situação precária da infraestrutura e a incapacidade de lidar com o crescimento já a pleno vapor da Coagril. Outro problema era de fazer a empresa avançar diversos passos de uma vez dentro da tecnologia. O período no qual a expansão foi desacelerada tinha de ser recuperado. A cooperativa já contava com outras sedes e armazéns. Ela vivia um novo momento no qual o deslocamento de profissionais era constante e o volume de produtos que entravam e saiam de suas instalações alcançava números impressionantes.

Para se ter uma ideia, no período de cerca de um ano, a movimentação de produtos agrícolas na Coagril saltou de 600 mil para perto de 1 milhão de sacas. A nova sede, que passava de 200 para 1,5 mil metros quadrados, também estava prestes a ser inaugurada e não podia carregar todos os problemas antigos de tecnologia.

Para que isso não ocorresse, optou-se por construir uma rede de dados convergentes. Dados, voz e imagem deveriam trafegar sem restrições. Os cabeamentos de CFTV e demais sistemas de segurança patrimonial também deveriam estar na mesma estrutura de cabos, porém com ativos específicos para cada solução.

Aproveitando a modernização, a cooperativa entrou em uma nova fase também na telefonia. Os custos de ligações telefônicas acompanhava o crescimento da empresa e a tendência era que se elevasse mais ainda no futuro. A solução foi implementar uma solução em VoIP, com economia projetada de 70%.

Os demais equipamentos de rede reuniam uma unidade de chaveador analógico Trendnet TK-802R. vários no-breaks APC, baterias adicionais, switches 3COM; servidor Torre HP AT039A, memória Hp 450260-B21. Houve também a criação de um sistema novo de automação que contou com unidades da Gertec, câmera IP D-Link DCS-2102, impressora de Etiqueta Argox OS214TTCT e 12 leitores de código de Barra Symbol.

O plano da Cinco TI era preparar toda essa transformação sem parar a empresa. Por isso, o projeto, que durou de janeiro a outubro de 2009, ocupou pelo menos seis meses de muito planejamento em cima da decisão dos equipamentos da nova infraestrutura e de como fazê-la funcionar sem que a cooperativa parasse.

A mudança ocorreu durante um final de semana. Na sexta-feira, tudo foi desligado, instalado e testado para, que na primeira hora da segunda-feira, a nova infraestrutura estivesse operante. "Saímos de um fusquinha e passamos a dirigir um carro de luxo", compara o gerente de informática da Coagril, Roberto Machado. Para ele, a solução adotada ajudou a colocar a cooperativa em um novo patamar tecnológico, deixando tudo pronto para continuar o crescimento esperado.

Para o gestor de TI da cooperativa, a solução ultrapassou as expectativas. "Já sentimos um aumento da produtividade e na disponibilidade do pessoal", diz. O retorno do investimento feito é projetado para sete meses a um ano. A diminuição da manutenção de equipamentos que antes era constante, com as quedas de energia, e passaram a ser mínimas deve contribuir muito para essa amortização do custo do projeto. "Antes, vivíamos apagando incêndios, mas agora podemos ajudar no crescimento da Coagril", aponta Machado.

Artigo originalmente públicado em Reseller Web.

Autor: Gilberto Pavoni
Fonte: Reseller Web

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Veja como ganhar destaque ao cadastrar currículos na internet (G1 - Concursos e Emprego, 16/07/2010)


Perfil em site pode conter mais informações do que o impresso.
Isso facilita a seleção por meio de filtros usados pelas empresas.



Para fazer o currículo on-line se destacar entre tantos cadastrados diariamente em sites de empresas, especialistas apontam três passos: atualizar sempre os dados, colocar todos os cargos similares ao pretendido ou relacionados à sua área e fornecer informações completas da sua trajetória profissional.

Na internet, o candidato pode colocar mais informações do que no currículo impresso, ensina Marcelo Ablieri, presidente da Curriculum. “Quanto mais completo, com informações da carreira, habilidades e cursos, maior será a probabilidade de o currículo constar nos resultados das buscas”, explica.

A Unilever, uma das empresas que mantêm banco de dados de candidatos em seu site, determina pré-requisitos e atribui pontos de acordo com peso dessas características para cada vaga aberta. A apresentação dos currículos, após a pesquisa, é feita por ordem de classificação decrescente, considerando o grau de aderência dos candidatos à pontuação estabelecida. Quando necessário, palavras-chave também são utilizadas como filtros na seleção.

O sistema de pontuação também é utilizado pela Atento, empresa da área de call center. “É importante que o candidato preencha ao máximo as informações solicitadas durante o cadastro, pois o software cruza esses dados com os do perfil solicitado pela empresa. Se o candidato omite alguma característica, pode alcançar uma pontuação que o elimine da busca ou deixar de participar de um processo mais abrangente”, explica Majo Martinez, diretora de relacionamento.

Artigo originalmente publicado em G1 - Consursos e Emprego.

Autor: Marta Cavallini.
Fonte: G1 - Concursos e Emprego, 16/07/2010

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

'Computação em nuvem' é maior aposta da Microsoft na América Latina (G1 - Tecnologia, 14/07/2010)



Afirmação é de César Cernuda, vice-presidente da companhia para a região.
Continente deve comercializar 31 milhões de novos computadores em 2011.


A América Latina é, atualmente, um dos mercados mais dinâmicos do mundo na área tecnológica, segundo o vice-presidente da Microsoft para a região, César Cernuda, que também classificou a “computação em nuvem” como a área mais promissora da companhia na região.

A tal “nuvem” representa a tendência de os usuários comuns precisarem apenas da internet para armazenar seus dados, dispensando o uso de computadores cada vez mais potentes, carregados de programas.

O acesso virtual e o fato de que os usuários paguem de acordo com o uso são, na opinião de Cernuda, dois dos principais atrativos da “nuvem”.

“Ela simplifica a tecnologia para as empresas, e faz com que os custos sejam menores ao reduzir a infraestrutura”, explicou à Agência Efe o executivo, que participa da conferência mundial de parceiros da Microsoft, que termina nesta quarta-feira (14) em Washington, nos EUA, e atraiu cerca de 14 mil pessoas de todo o mundo.

Cernuda afirmou que um número crescente de clientes na América Latina está solicitando esses serviços virtuais, e insistiu que a “computação em nuvem” é “fundamental” para a estratégia da companhia na região.

“Na América Latina há muitas áreas com grande potencial de crescimento”, disse. “Esperamos que no ano que vem sejam vendidos 31 milhões de novos computadores na região, o que representa uma magnífica oportunidade para que nossos parceiros vendam nossas plataformas”, acrescentou.

O vice-presidente da Microsoft também se disse satisfeito pelo fato de o índice de pirataria ter diminuído nos últimos anos nos países latino-americanos.

Artigo originalmente publicado na G1 - Tecnologia

Fonte: G1 - Tecnologia, 14/07/2010
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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Novo padrão brasileiro de tomadas e plugues elétricos (Eletrônicos na Web, 24/3/2010)


Até hoje podíamos encontrar vários tipos de tomadas em nossas casas. Com o lançamento do novo padrão de plugues e tomadas no Brasil, isso está com os dias contados. O novo padrão vai garantir a conexão perfeita na tomada, evitando desperdício de energia, diminuindo a perda causada pelo mau contato e pela dissipação de calor.


Segundo o INMETRO, o uso de variados plugues causa dificuldade de conexão e traz insegurança para o consumidor com risco de choques elétricos e curtos-circuitos, além do desperdício de energia. Pra você ter uma idéia, segundo o Corpo de Bombeiros de São Paulo, 35.000 incêndios ocorridos nos últimos 10 anos tiveram como causa falhas nas instalações elétricas e destes 6.000 foram causados por curto-circuito.

O novo padrão inclui tomadas sempre com 3 orifícios e dois padrões de plugues, um com dois pinos e outro com três pinos redondos. Não existirá mais o pino chato. Pra os eletrodomésticos que requerem aterramento (refrigeradores, lavadoras de roupas com ciclo de lavagem a quente, ar-condicionado e micro-ondas) será usado o plugue de 3 pinos, em que o pino de aterramento é o que faz o primeiro contato durante a conexão na tomada. Isso evita que, caso a instalação esteja em curto, a descarga elétrica atinja o usuário. Os aparelhos que usam 10 amperes terão plugue com pinos de 4 mm e os que trabalham entre 10 e 20 amperes terão plugue com 4,8 mm de diâmetro, impedindo o uso indevido e eliminando o risco de sobrecarga e possível incêndio.


A mudança do padrão vem ocorrendo de forma gradativa para os consumidores, indústria e a construção civil. Até 01/10/2010 os fabricantes e importadores deverão cessar a venda para atacadistas e varejistas de plugues, tomadas e cordão de alimentação incorporados a equipamentos eletrônicos fora do padrão. Até 01/01/2011 o comércio deverá cessar a venda de plugues e tomadas em desacordo com o padrão isoladamente. E até 01/07/2011 o comércio deverá parar a venda de equipamentos com plugues e tomadas acoplados fora do padrão.

Os consumidores devem estar se perguntando: vou ter que mudar todos os plugues e tomadas da minha casa? A resposta é: não. Há aparelhos como TVs, liquidificadores, fogões, barbeadores, cafeteiras e outros que se encaixarão nas tomadas já existentes. Para os demais, você pode comprar um adaptador certificado pelo INMETRO para o novo padrão.

Com o fim de conscientizar os consumidores de produtos eletrodomésticos e eletrônicos, o INMETRO criou uma cartilha com todas as informações sobre os novos modelos que você pode acessar aqui: Cartilha Inmetro.

Artigo originalmente publicado em Eletrônicos na Web.

Fonte: Eletrônicos na Web, 24/3/2010
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terça-feira, 13 de julho de 2010

LCD versus Plasma (Baixaki, 8/7/2010)



Gosto é gosto e ninguém discute. Mas será que mesmo diante de argumentos técnicos nossos fanboys serão capazes de manter a sua opinião em relação ao fato de uma tecnologia ser melhor do que a outra? Desta vez colocamos frente a frente no ringue duas das principais tecnologias de telas de TV: LCD e Plasma.

A exemplo de outros artigos do gênero, nossa proposta é apontar os principais pontos positivos e negativos de cada uma das concorrentes para que você, usuário, escolha qual das duas mais se adapta ao seu bolso e estilo de vida. Será que os nossos fanboys conseguirão convencê-lo a mudar de ideia?

Conhecendo as concorrentes

A tecnologia de LCD (liquid crystal display) chegou para os consumidores em meados dos anos 90. Naquela época as telas de CRT predominavam no mercado e os usuários logo perceberam a diferença no tamanho, uma vez que as LCDs ocupavam muito menos espaço.

Seu funcionamento consiste em líquido polarizador de luz, controlado por via elétrica, comprimido dentro de duas lâminas transparentes. Por ser mais fina, leve e, com o tempo, ter se tornado mais barato, o LCD passou a ser utilizado em praticamente todos os aparelhos portáteis como relógios, calculadoras, câmeras digitais e celulares.

Já as telas de Plasma surgiram no final da década de 90, em resposta a um ponto fraco das telas de LCD - falta de definição para fontes SDTV (standard-definition television). As telas de Plasma utilizam substâncias gasosas (como xenon e neon) dispostas em pequenas células que agem como lâmpadas, emitindo luz ao receberem energia.

Round 1: qualidade de imagem



Qualidade de imagem talvez seja o item mais importante a ser levado em consideração na hora de adquirir uma televisão. No entanto, este é um quesito em que vários fatores devem ser analisados, já que o fato de apenas um deles ser melhor não significa, necessariamente, que a qualidade final do produto também será superior.

Sendo assim, na hora de analisar esta categoria vale a pena ficar de olho em itens como quantidade de cores possíveis de serem reproduzidas, taxas de contraste e brilho e resolução de tela. Quanto maiores forem os números, melhor será o desempenho no quesito.



Em praticamente todos os quesitos as telas de Plasma podem apresentar números melhores, em especial no contraste onde esta tecnologia é imbatível. No entanto neste caso, ser melhor que a concorrente não significa que, necessariamente, as telas de Plasma são a melhor opção de compra.

A menos que você pretenda extrair o máximo em qualidade de imagem, com jogos de videogames como Xbox e Playstation 3 ou filmes em Blu-ray, uma tela de Plasma com altíssima qualidade de imagem terá pouca serventia. Nesse caso, as telas de LCD, mesmo com números mais baixos, dão conta perfeitamente do recado.

Round 2: tamanho de tela e peso



Em se tratando de televisão, tamanho não é documento. De nada adianta você ter uma tela de 60 polegadas dentro de sua casa se a sala em que ela está instalada é pequena e faz com que você tenha que ficar muito perto da tela, perdendo assim a nitidez da imagem e prejudicando a sua visão.

No entanto se espaço não é um problema para você saiba que para cada tamanho de tela existe uma tecnologia que se adapta melhor. Em linhas gerais as telas de LCD apresentam uma melhor relação custo-benefício em modelos de até 37 polegadas.



Isso acontece porque em tamanho de tela iguais ou inferiores a esse a percepção do usuário de certos detalhes é mínima e o tipo de tela não chega a ser um fator significativo. Além disso, praticamente não há no mercado telas de Plasma com tamanhos inferiores a 42 polegadas.

Já para telas maiores a melhor escolha fica por conta das telas de Plasma, embora as telas de LCD com tecnologia LED atualmente sejam competitivas neste quesito. Já em termos de peso do produto, não há dúvidas: as telas de LCD são consideravelmente mais leves.

Round 3: tempo de resposta e frequência



Outro item a ser levado em consideração na hora de adquirir uma televisão é o tempo de resposta. A medida se refere ao tempo de atualização da imagem, ou seja, quanto menor o tempo de resposta, mais rápida serão as transições de imagens e, consequentemente, mais suave será a visualização do usuário.

Neste quesito as telas de Plasma ainda são superiores, mas essa distância foi reduzida significativamente, já sendo possível afirmar que as diferenças praticamente imperceptíveis para a maioria dos usuários. Já existem telas de Plasma com tempo de reposta inferior a 1 ms. As telas de LCD estão muito próximas a esse número.



Em se tratando de frequência, a distância entre ambas as tecnologias também está cada vez menor. Enquanto as telas de Plasma já chegam a 600 Hz, as telas de LCD com tecnologia LED, em especial as com suporte para 3D, já atingem a marca de 480 Hz.

Vale lembrar que a frequência é a medida de quantos quadros de imagem um televisor pode apresentar durante um segundo. Medidas acima de 120Hz são conseguidas através de recursos que permitem criar quadros de imagem baseados em informações prévias.

Round 4: consumo de energia



De nada adianta pesquisar, pechinchar e economizar na hora da compra de um produto se quando ele vier a ser utilizado seu consumo de energia extrapolar os limites normais. Você acabará economizando na compra, mas aos poucos verá seu dinheiro ir embora mês a mês na conta de luz.

Em se tratando de consumo de energia as telas de LCD são as que apresentam o melhor desempenho. O consumo de uma tela como essa pode ser até 50% menor do que um modelo de tamanho similar construído com tela de Plasma.



É bem verdade que as novas telas de Plasma evoluíram bastante e conseguem hoje em dia reduzir o consumo de energia, mas ainda assim, numa comparação direta, ainda estão longe de bater de frente com as LCDs ou com as LCDs com tecnologia LED.

Por outro lado, a indústria presume que aquele consumidor que pode pagar mais por uma tela maior e exige qualidade está disposto a arcar com essa consequência. No final das contas a decisão é exclusivamente sua e deve ser tomada não em relação ao consumo direto de energia, mas sim sob a ótica de qual impacto o consumo terá no seu orçamento.

Round 5: preço



Qualidade é fundamental, mas nem sempre a televisão ideal para um usuário é aquela que cabe em seu orçamento. Dessa forma é preciso levar em consideração outros fatores, deixando em segundo plano alguns itens menos importantes e procurando encontrar o aparelho que apresente a melhor relação custo-benefício.

Em se tratando de preço, as telas de LCD são as que contemplam as faixas mais baixas. Devido ao maior tempo de existência e, consequentemente, maior utilização, é possível encontrar televisores abaixo dos R$ 1000 com qualidade satisfatória para o tamanho em questão.



Já as telas de Plasma, até mesmo pelo fato de serem encontradas apenas em produtos de tamanhos maiores, acabam não sendo contempladas nas faixas de preço mais populares. Numa análise de concorrência direta, como por exemplo uma televisão LCD e uma televisão de Plasma de 42 polegadas, a vantagem em termos de custos é cerca de 20 a 30% maior nas telas LCD.

A tendência é que os preços das telas LCD caiam ainda um pouco mais, uma vez que a aposta do momento recai nos painéis de LCD com tecnologia LED. Num comparativo com as telas de Plasma os preços são muitos similares e, em geral, as diferenças de qualidade entre ambas acabam sendo decididas em pequenos detalhes.

Round final: você decide

Chegou a hora da decisão. As duas tecnologias entraram no ringue, lutaram e apresentaram suas armas para conquistar a preferência do público. Agora cabe a você decidir qual delas sairá vencedora dessa batalha - ou qual das duas apresentou os melhores argumentos para conquistar o seu coração e o seu bolso.

Artigo originalmente publicado em Baixaki.com.br

Autor: Wikerson Landir
Fonte: Baixaki, 8/7/2010.

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Cybercriminosos exploram abas de navegadores (Revista Info, 07/07/2010)



SÃO PAULO – Especialistas de segurança da PandaLabs alertam para uma nova estratégia dos criminosos da web de utilizar uma técnica de phishing chamada Tabnabbing.

De acordo com os profissionais do laboratório, essa forma de ataque consiste em explorar o sistema de abas dos navegadores modernos e com isso obter os dados e as senhas das pessoas.

Os cybercriminosos agem a partir da premissa de que “o vírus mais destrutivo fica entre o teclado e a cadeira”. Em outras palavras, eles deixaram de gastar horas desenvolvendo algoritmos complexos e detectando erros de programação, para simplesmente analisarem o comportamento do usuário e encontrar diversas vulnerabilidades que possam atraí-los para suas armadilhas, explica a empresa de segurança.

Segundo Ricardo Bachert, diretor de consumo da Panda Security Brasil, a criação do sistema de abas dos navegadores faz com que a maioria das pessoas abra várias abas de uma só vez e perca a noção do que está utilizando.

“Por meio dessa nova técnica, os criminosos modificam em alguns segundos a página não utilizada, mantendo a aparência original para que usuário não perceba a alteração e tente fazer o login, enviando seus dados para eles”, explica.

Veja como funciona a Tabnabbing:

1 - Um comando de JavaScript é usado para detectar quando o usuário não está vendo uma página que já foi aberta em outra guia do navegador.

Este código pode ser utilizado para reescrever automaticamente o conteúdo da página, mas mantendo a aparência original.

2 - Depois de ter navegado e aberto diferentes páginas, o usuário decide, por exemplo, entrar em sua conta do Gmail. Ao clicar na guia correspondente que está aberta, ele se depara com uma página falsa do Gmail previamente aberta que apresenta um comunicado de sessão expirada, como se ele já tivesse feito o login e não tivesse utilizado a página por algum tempo.

3 - Quando o usuário coloca suas credenciais de login, a página falsa armazena os dados e redireciona o usuário para a página original.

“Não queremos alarmar os usuários, mas é importante que eles sejam cautelosos em todos os momentos para não serem vítimas do próprio deslize e que mantenham sua solução de segurança sempre ativa e atualizada. Isso, junto com a implementação de políticas de segurança adequadas, permitirá que o usuário utilize seu computador sem se tornar vítima de truques de engenharia social”, afirma Eduardo D’Antona, diretor corporativo e TI da Panda Security no Brasil.

O PandaLabs aconselha os usuários a fecharem todas as guias que não estão sendo utilizadas para evitar o roubo dos dados através desta nova técnica.

Artigo Originalmente publicado no site da Revista Info.

Autor: Rogerio Jovaneli.
Fonte: Revista Info, 07/07/2010

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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Leitura digital é mais demorada, diz estudo (Revista Info, 03/07/2010)



Kindle 2 foi o dispositivo com tempo de leitura mais demorada: grau de satisfação dos usuários, todavia, foi maior do que no impresso

SÃO PAULO – A leitura de livros digitais é até 10% mais demorada do que a feita em publicações impressas, segundo uma pesquisa da consultora Nielsen Norman Group. Kindle 2, leitor de e-books da Amazon, é a plataforma com tempo mais demorado.

O estudo escolheu vinte e quatro participantes para ler contos do escritor americano Ernest Hemingway (de linguagem “cativante” e agradável”, segundo os pesquisadores) em livros impressos e digitais em iPad, Kindle e PCs. As narrativas tiveram média de tempo de leitura avaliada em 17 minutos e 20 segundos.

Em relação às leituras habituais – ou analógicas -, a velocidade diminuiu 6,2% quando os usuários usaram iPad e 10,7% com Kindle 2 em mãos. A Nielsen Norman Group diz, no entanto, que a diferença de velocidade entre as duas plataformas não é estatisticamente significante dada a gigantesca variabilidade dos números.

A informação mais relevante do estudo, de acordo com a consultoria, está no quesito satisfação. No fim do experimento, os voluntários tiveram que preencher o grau de contentamento de 1 a 7 para cada dispositivo e as notas foram muito similares, exceto pela leitura em desktops.

Livros impressos, Kindles e iPads tiveram uma média de satisfação de 5.6, 5.7 e 5.8, respectivamente; já os PCs não passaram de 3.6.

Segundo a Nielsen Norman Group, a avaliação das leituras nesta pequena amostragem serviu para confirmar a tendência dos livros digitais.

Artigo originalmente públicado no site da Revista Info.

Autor: Guilherme Pavarin.
Fonte: Revista Info, 03/07/2010

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